Venezuelanos na luta contra a especulação

imagemO governo e o povo venezuelanos encontram-se hoje na luta para eliminar a especulação, tornada agora uma das principais armas da agressão econômica contra o país.

‘Vamos investigar toda a geografia comercial do país’, disse neste domingo o presidente Nicolás Maduro ao anunciar a ofensiva contra a especulação e a falsificação, para fiscalizar a nível nacional 11.890 estabelecimentos, uma ação exigida aos gritos pelo povo venezuelano.

O Chefe de Estado pediu o apoio da Polícia Nacional Bolivariana (PNB) e da Força Armada Nacional Bolivariana (Fanb), para que garantam que os estabelecimentos cumpram com o acordado pelo Governo nacional.

‘Vasculhem todos os que tenham que ser vasculhados chamem como se chamem e tirem todos os produtos que estão sendo especulados da venda social ‘, precisou como mostra de que se empregarão todos os métodos e recursos necessários para enfrentar a guerra econômica lançada por interesse externos e internos.

Como um botão de mostra da guerra econômica e das ações especulativas, ontem o vice-presidente executivo, Tareck Al Aissami informou que nos estados de Sucre e de Portuguesa foram localizadas duas empresas que escondiam mercadorias desde o ano de 2016.

Em Sucre foram ocupadas milhões de latas de sardinhas enquanto em Portuguesa 11 milhões de toneladas de milho branco e amarelo, neste último caso, uma matéria prima subsidiada pelo governo nacional.

Também como parte da guerra sem quartel iniciada pelas autoridades, nesta semana, começa a discussão do projeto de Lei de Abastecimento Soberano e de Preços Combinados, elaborado pela Assembleia Nacional Constituinte (ANC) como mecanismo para neutralizar a exorbitante alta de preços de bens e serviços.

O aumento, qualificado de abusivo e injustificável pela população, convertido em algo recorrente para destroçar os incrementos salariais anunciados pelo governo é na atualidade uma das principais ameaças contra a Revolução Bolivariana, segundo denúncias. Nesta segunda-feira, há uma expectativa, pois os venezuelanos querem encerrar 2017 com um respiro para suas pastas depois de um ano marcado pela violência e tentativas de desencaminhar as mudanças iniciadas em 1999.

‘Nesta semana, inicia a discussão como mecanismo para neutralizar e encaminhar a solução ao tema dos preços exorbitantes, criminosos do capitalismo selvagem’, anunciou Maduro, algo que sem dúvidas terá um impacto no povo se se consegue especificar para conferir tranquilidade social e estabilidade econômica do país.

Foto: MINCI – Venezuela

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