Correios: prática anti-sindical e perseguição política

Correios: prática anti-sindical e perseguição políticaPrática anti-sindical e a perseguição aos que lutam pelos direitos da categoria

Nota de Solidariedade

A direção da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) vem realizando um ataque sistemático contra as lideranças sindicais, executando uma verdadeira caça as bruxas dentro dos Correios, perseguindo principalmente os trabalhadores ligados ao movimento sindical que combatem a política de sucateamento e privatização da empresa.

O ataque contra as entidades sindicais e seus militantes está acontecendo em todo o país, com suspensões e demissões arbitrárias pelos motivos mais fúteis que possamos imaginar. O caso da suspensão do companheiro Jacó, membro da Fentect em Brasília, a demissão do presidente do Sintect-MT, Edmar Leite e a demissão ilegal, enquanto estava de férias, da companheira Lauana Neves, diretora do Sintect-MG e membro da comissão de comunicação da Fentect, revela que, para a direção dos Correios, o momento é de perseguir de forma implacável os sindicalistas combativos.

Precisamos estar atentos, fortes, organizados e preparados para resistirmos a esses ataques, denunciar aos órgãos nacionais e internacionais a perseguição contra os sindicalistas e preservar o direito da livre organização dos trabalhadores. O objetivo da direção da empresa é impedir a mobilização dos ecetistas contra o ataque ao plano de saúde, ao desmonte e precarização dos serviços, a política de terceirização, a reforma da previdência social e a privatização.

Convocamos todas as correntes sindicais de luta e compromisso com a organização da classe trabalhadora a serrar fileiras na defesa do livre direito a organização e combater as arbitrariedades da direção da ECT. Esse momento exige a solidariedade de classe e a mais forte unidade para combater as práticas anti-sindicais.

Avançaremos na luta de forma intransigente, pelos nossos direitos, pela manutenção dos Correios como empresa estatal, pelo retorno imediato de todos os sindicalistas demitidos e contra a postura autoritária de Guilherme Campos e seus asseclas.

UNIDADE CLASSISTA! FUTURO SOCIALISTA!