Intensificar a militância e reorganizar o movimento sindical e popular

imagemCoordenação Nacional da Unidade Classista

Bolsonaro foi eleito, apoiado em boa parte da população e em sofisticadas máquinas de propaganda ideológica, principalmente por meio das redes sociais. O próximo governo, em parceria com o atual, dá seus primeiros passos para fomentar a propriedade privada dos meios de produção, intensificar a exploração do trabalho e convencer o povo de que os pilares de sua política são fundamentais para melhorar as condições de trabalho e de vida de todos.

Entre os ataques que virão, podemos destacar: a contrarreforma da previdência, as privatizações e terceirizações, a ratificação e o aprofundamento da contrarreforma trabalhista, a extinção do Ministério do Trabalho, a implantação da carteira verde e amarela, a criminalização dos movimentos sociais e perseguições aos sindicatos e partidos de nossa classe.

Desde o golpe de 64, a correlação de forças nunca esteve tão desfavorável aos trabalhadores: pagamos o preço das políticas patronais e da conciliação de classes disseminada nos movimentos sociais, sindicatos e partidos. Lamentavelmente, a relação inconciliável entre as classes sociais tem sido relativizada por quem dirige burocraticamente a maior parte destes instrumentos.

Os números alarmantes do desemprego, o perfil informal crescente dos empregados, a queda do número de greves quando a classe mais precisou ir à luta e o voto de grande parcela dos trabalhadores em um programa contrário aos seus interesses demonstram claramente nossa desorganização e falta de perspectivas.

Sendo assim, torna-se urgente intensificar as lutas para reorganizar o movimento sindical e popular, para iniciar um novo ciclo de lutas a partir de um programa que combine resistência aos ataques e a superação da sociedade de classes.

Por isso, propomos a realização imediata de um Encontro Nacional da Classe Trabalhadora, com vistas à realização de duas tarefas fundamentais: a) discutir e aprovar um plano comum de resistência e luta; b) criar um Fórum Nacional de Mobilização, que congregue todas as entidades sindicais e populares dispostas a cerrar fileiras em defesa das liberdades democráticas, da soberania nacional e dos direitos sociais, políticos e trabalhistas.

*AVANTE, CAMARADAS!*

*UNIDADE CLASSISTA, FUTURO SOCIALISTA!*

Veja o vídeo em: http://unidadeclassista.org.br/uc1/3510