Resistir aos ataques e reorganizar a nossa classe!

imagemCoordenação Nacional da Unidade Classista

O governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro, que sucedeu o governo golpista de Temer que já havia aprovado a reforma trabalhista, avança na aprovação da reforma da previdência e anuncia a privatização de setores estratégicos. Como se isso não bastasse, a insuficiente organização das greves registradas nos últimos três anos demonstra a grave situação em que se encontra a classe trabalhadora brasileira.

A maioria das greves, nos dias de hoje, são de trabalhadores/as terceirizados/as e com baixíssimos salários, geralmente por causa de atrasos no pagamento dos salários, não são greves por reajustes ou aumentos de salário e melhores condições de trabalho. Importantes categorias do setor produtivo, mesmo mobilizadas, têm saído de campanhas salariais com o rebaixamento de seus acordos coletivos ou acabam recorrendo à justiça na esperança de mantê-los.

O altíssimo índice de desemprego, a crescente informalidade, o temor das demissões e as represálias aos que lutam dificultam a organização e as mobilizações, mas estes não são os únicos elementos que determinam esta situação. Há altas doses de coerção e outras tantas de consenso.

Há um comportamento entre os/as trabalhadores/as de quem acreditou na cantilena de que: “é melhor ter emprego sem direitos do que não ter emprego” e que as estatais dos setores estratégicos não passam de grandes cabides de emprego e renda para corruptos apadrinhados.

Tal posicionamento é reflexo de muitos anos de conciliação de classes das principais centrais sindicais do país; mais de uma geração foi formada no corporativismo, na burocracia e no peleguismo. Tal situação dificulta a mobilização dos trabalhadores, mas não pode colocar os setores classistas na defensiva, muito pelo contrário.

Desta forma, a Unidade Classista convoca os/as trabalhadores/as para as mobilizações contra a reforma da previdência, contra a privatização das estatais e em defesa dos investimentos em educação, ciência e tecnologia, bem como para a necessária construção do FÓRUM SINDICAL, POPULAR E DE JUVENTUDE, DE LUTA EM DEFESA DOS DIREITOS E DAS LIBERDADES DEMOCRÁTICAS, das FRENTES SINDICAIS CLASSISTAS e dos TERRITÓRIOS SEM MEDO, além de convocar os setores combativos da classe para a construção e realização de um ENCONTRO NACIONAL DA CLASSE TRABALHADORA – ENCLAT, para que possamos resistir aos ataques e construir um novo ciclo de lutas, para avançar nas conquistas em direção ao socialismo!

Avante camaradas!
Unidade Classista, futuro socialista!

É PRECISO RESISTIR AOS ATAQUES E REORGANIZAR A CLASSE TRABALHADORA!