Diálogo cubano-angolano em prol das mulheres

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Luanda (Prensa Latina)

A Federação de Mulheres Cubanas (FMC) e a principal organização feminina em Angola, a OMA, ampliarão a colaboração bilateral em matéria de saúde e trabalho preventivo nas comunidades, informou uma fonte oficial.

Em declarações à Prensa Latina, a secretária geral da FMC, Teresa Amarelle Boué, destacou ‘o proveitoso intercâmbio de experiências’, sustentado aqui com a Organização de Mulheres Angolanas (OMA), do dirigente Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA).

Ambas as organizações femininas, assegurou, temos missões comuns desde nossas origens, unidos à luta revolucionária, a defesa da independência nacional, a promoção da igualdade de gênero, a atenção às famílias e o gerenciamento social para o avanço das mulheres.

Mantidas ao longo de várias décadas, essas relações dão quanta ao mesmo tempo das relações históricos entre o Partido Comunista de Cuba (PCC) e o MPLA, distinguiu a membro Conselho de Estado de Cuba e do Birô Político do PCC.

Vir por estes dias a Luanda, comentou, tem para nós um significado extraordinário porque comemoramos acontecimentos históricos, que denotam a vocação internacionalista dos cubanos, entre eles a Operação Tributo a volta à pátria em 1989 dos restos mortais de combatentes cubanos’, e a queda em combate aqui do comandante Raúl Díaz Argüelles em dezembro de 1975.

Durante sua estada nesta capital, Amarelle Boué foi recebida pelo secretário geral do MPLA, Paulo Pombolo, um gesto, disse, que ratifica a irmandade e a solidariedade compartilhadas.

A representante da FMC destacou igualmente o invariável apoio do governo angolano, o MPLA e a OMA à exigência internacional de pôr fim ao bloqueio econômico, financeiro e comercial imposto por Estados Unidos contra seu país por mais de meio século.

Os intercâmbios com as colegas da OMA, assegurou, fluíram de maneira muito transparente e sincera, isso ‘nos permitiu compartilhar opiniões a respeito dos reptos comuns e de como fazemos nosso trabalho’.

Ao dizer da servidora pública, ficou gratamente impressionada pelo gerenciamento que realiza um centro de proteção e conselho às mulheres em Luanda, ‘tinha muitas pessoas e suas opiniões eram favoráveis’, relatou.

Segundo explicou, com a ministra angolana de Ação Social, Família e Promoção da Mulher, Faustina Inglês de Almeida, abordou importantes temas da colaboração bilateral, pois ‘a OMA e a FMC, estabelecemos alianças com nossos governos para o desenvolvimento de programas vitais, entre eles os de atenção materno-infantil’.

Um momento que ultrapassou todas as expectativas, assegurou, foi a condecoração à colega Luzia Inglês Vine-Dúnem com a Ordem Ana Betancourt, conferida pelo Conselho de Estado de Cuba, a proposta da FMC.

A secretária geral da OMA, argumentou, é uma mulher muito querida por sua trajetória de luta, foi a primeira angolana a alcançar o grau militar de general e acumula uma vasta trajetória de luta em favor das mulheres e pelas causas justas no mundo.

‘Sabíamos muito bem que merecia a Ordem Ana Betancourt, a máxima condecoração outorgada pelo estado cubano às mulheres com relevantes contribuições, mas agora estou bem mais convencida pelo jeito que seus compatriotas celebraram o reconhecimento’, resumiu.

Fonte: Prensa Latina

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