Nota de Solidariedade à camarada Fêh Amaro

imagemExecutiva Nacional da União da Juventude Comunista

A Comissão Executiva Nacional da União da Juventude Comunista vem a público denunciar os ataques sofridos por nossa camarada e membra da Coordenação Nacional da UJC, Fêh Amaro. A camarada, além de se destacar há anos pelo empenho e construção da nossa organização, também é Diretora da União Nacional dos Estudantes, representando a grande luta estudantil que ocorre em nosso país. Na terça-feira, 14/09, em suas redes sociais, a camarada sofreu assédio, ataques transfóbicos e provocações da parte de elementos da extrema-direita ao reivindicar o tratamento histórico dado pelos comunistas ao fascismo: o tratamento de sua erradicação por todos os meios possíveis, inclusive os militares.

Influenciados pelo discurso da extrema direita estadunidense, utilizam fotos históricas de assassinatos políticos, como o do camarada Che Guevara, para atacar militantes comunistas. Esses lacaios da burguesia e do imperialismo demonstraram coadunar com o projeto dominante em curso em nosso país que ataca frontalmente a classe trabalhadora e a juventude. Uma das facetas desse projeto burguês é o falseamento da história e a criminalização do comunismo, contra os quais nós, da UJC, guiados pelo balanço histórico do Partido Comunista Brasileiro, lutamos dia e noite. É preciso que toda a juventude trabalhadora e estudantil conheça, ao mesmo tempo, as vitórias do movimento dos trabalhadores sob o socialismo e na luta antifascista.

Em um momento em que o discurso bolsonarista, apoiado materialmente pela burguesia, inflama sua verve golpista e que, ao mesmo tempo, diversos setores buscam conciliar com a direita neoliberal em troca de um “bolsonarismo comportado”, os comunistas dirão em alto e bom som que o fascismo se derrota com a organização dos trabalhadores como classe e com um projeto estratégico de superação do capitalismo. Enquanto estivermos sob a ditadura da propriedade privada dos meios de produção, a burguesia manterá sempre acesa a chama fascista, ainda que guardada, porque a extrema-direita será sempre a arma a apontar contra os trabalhadores nos momentos de crise.

Não nos intimidaremos! Não abaixaremos nossas bandeiras! Prestamos solidariedade incondicional a todos os trabalhadores e trabalhadoras que se colocarem frontalmente à classe dominante, a seu sistema de exploração e à sua expressão política mais abjeta, o fascismo.

Sabemos que não derrotaremos o fascismo apenas por meios virtuais ou eleitorais. A conjuntura brasileira demonstra que a organização da juventude trabalhadora, em aliança com todo o proletariado e o movimento social, pode fazer frente ao atual governo e aos ratos que ele convidou a saírem dos bueiros. É preciso construir uma forte Greve Geral que mude a correlação de forças das classes em luta. Conquistando com essa nova ofensiva o impeachment de Bolsonaro e a queda de todo o seu governo. Somente assim criaremos as condições necessárias para aprofundar nossa luta, na construção do Poder Popular, no rumo do socialismo.

O próximo passo dessa luta é o dia 2 de outubro, em que manifestações massivas tomarão as ruas, encurralando o já acuado presidente e atropelando os setores que abriram mão de sua independência de classe para fazer coro com a direita “perfumada” no dia 12/09. Convocamos todos os setores da juventude, das capitais e interiores, dos locais de trabalho, escolas e universidades, a tomarem lado nessa luta e comporem conosco a luta contra o governo de Bolsonaro-Mourão e seus aliados burgueses e militares.

FASCISTAS NÃO PASSARÃO!

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