Por um 1º de Maio Classista: derrotar Bolsonaro e a burguesia!

imagem

Historicamente, o 1º de Maio é a data em que a classe trabalhadora manifesta-se em resposta à exploração promovida pela burguesia, um dia de resistência que celebra e busca desenvolver a consciência de classe dos trabalhadores e das trabalhadoras em todo o mundo.

No Brasil, os anos de Bolsonaro, Temer, o golpe contra Dilma e os anos de conciliação dos governos do PT não foram suficientes para que a maioria das centrais sindicais brasileiras pudessem entender que a classe trabalhadora precisa ser autora de seus projetos imediatos e históricos, com independência de classe. Infelizmente, no Primeiro de Maio deste ano, a maioria das centrais sindicais pretende apenas apresentar uma pauta organizada por alguns de seus dirigentes e previamente consensuada com alguns pré-candidatos à presidência da República.

Nesta pauta sequer utilizam a palavra revogação quando se referem às contrarreformas trabalhista e previdenciária, justamente para não ir além das exigências dos acordos destas pré-candidaturas com a burguesia.

No Brasil de hoje, não faltam motivos para mobilizar a classe trabalhadora, que a cada dia sofre mais por viver em um país com mais de 660.000 mortes por COVID-19, com a alta da inflação, principalmente derivada dos preços de combustíveis, do gás de cozinha e dos alimentos da cesta básica, com um governo federal assassino e entreguista como o de Bolsonaro, com a maioria esmagadora de governos estaduais e municipais reacionários, com a fome e a miséria crescendo de forma alarmante,
com uma taxa recorde de desempregados, que já atinge mais de 20 milhões, incluídos os chamados desalentados, em que mais de 40 milhões trabalham sem registro, e com um déficit de moradias e de saneamento básico gigantesco.

Esta realidade reforça a necessidade de um sindicalismo combativo, capaz de produzir um programa e um calendário de lutas que aponte para a imediata revogação de todas as contrarreformas e tenha como perspectiva um futuro socialista. É preciso mobilizar trabalhadores e trabalhadoras, sindicatos, movimentos populares e a juventude nos locais de trabalho, moradia e estudo, nos pontos de ônibus, barcas, metrôs e trens e nas portas de fábrica, para construirmos e enraizarmos junto aos diversos setores da classe trabalhadora a urgência das lutas.

Também devemos ampliar as ações de solidariedade com os setores mais atingidos pela carestia, pela fome e pela miséria, fortalecer o debate programático e promover mobilizações e greves nas categorias que estão sendo frontalmente atacadas. Além disso, é mais do que necessário trabalhar por uma CONFERÊNCIA/ENCONTRO/PLENÁRIA NACIONAL DA CLASSE TRABALHADORA, baseada na verdadeira democracia operária, que convoque todos os sindicatos de trabalhadores do Brasil e que também tenha a participação dos movimentos populares e da juventude, com o objetivo de analisar a conjuntura, construir um programa e um calendário de lutas nacional, inclusive com a convocação de uma greve geral para derrotar Bolsonaro e preparar a classe trabalhadora para todas lutas que virão, para muito além das eleições.

A UNIDADE CLASSISTA compreende que somente a luta organizada dos trabalhadores e das trabalhadoras poderá garantir uma saída para os nossos problemas, pois não acreditamos em salvadores e jamais assinaremos cheques em branco para os que ajudaram a burguesia a prosperar com o sacrifício dos trabalhadores. O DIA 1º DE MAIO DE 2022 será mais uma oportunidade para irmos às ruas, às manifestações, preparar ocupações e greves comprometidas com as bandeiras de luta imediatas da classe trabalhadora, fortalecer a luta para derrotar Bolsonaro e seu governo e para construir o Poder Popular rumo ao Socialismo!

AVANTE, CAMARADAS!
U N I D A D E C L A S S I S T A !
F U T U R O S O C I A L I S T A !

www.unidadeclassista.org.br
@unidadeclassista_nacional

Categoria
Tag