PC da Grécia, 21º Final de Semana Anti-imperialista da Juventude Comunista da Grécia
21º Final de Semana Anti-imperialista da Juventude Comunista da Grécia (KNE)
A Juventude prestou homenagem ao DSE [Exército Democrático da Grécia] e prometeu levar adiante uma luta implacável
A Juventude prestou homenagem ao DSE [Exército Democrático da Grécia] e prometeu levar adiante uma luta implacável. Em Nestorio, na Kastoria, uma região fronteiriça no norte da Grécia, o 21º Final de Semana Anti-imperialista da Juventude Comunista da Grécia (KNE) ocorreu nos dias 7 e 8 de julho. Os eventos no Fim de Semana Anti-imperialista este ano foram dedicados à atividade heróica do Exército Democrático da Grécia (DSE) durante a Guerra Civil na Grécia (1946-1949). Na programação do Final de Semana, no sábado à noite, realizaram-se encontros em honra dos capitães do DSE, apresentações e lições ideológicas sobre história e luta de classes, enquanto havia um rico programa de atividades culturais e atléticas para milhares de membros e amigos da KNE participantes.
No encontro principal do final de semana, o secretário do CC da KNE, Theodoris Chionis, dentre outras coisas, destacou: “Os combatentes homens e mulheres do DSE, que lutaram com ousadia sem precedentes, que derramaram seu honrado e rebelde sangue nestas montanhas, estavam certos de que seu sacrifício não seria em vão. Estavam certos que a luta de classes não terminaria com eles, mas iriam enterrar as raízes revolucionárias ainda mais profundamente. Que o KKE iria seguir adiante e uma prova disso é que, muitos anos mais tarde, nós estamos aqui para honrá-los. Nós estamos plenamente cientes do fato de que na vida, na prática, nas subidas e descidas da luta pela libertação da escravidão do salário, que não é fácil, não é linear, contra todas as dificuldades e sempre seguindo em frente, nós honramos os mortos de nosso povo e partido.
Porque por mais orgulhosos que possamos nos sentir, é também difícil honrar nossas raízes na prática e não apenas por palavras, mas honramos nosso passado – nós somos os netos e bisnetos políticos de todos os militantes do DSE.
No nosso encontro com a história e com nossos antepassados, pensamos e discutimos a respeito do futuro. É isso que eles iriam querer. Nossos encontros neste lugar não são encontros em um museu. Cada vez aumentamos mais nossa força. Com a aquisição de conhecimento nós forjamos nossa vontade de continuar pela conquista da vitória de nossos ideais, aqueles pelos quais os combatentes do DSE deram suas vidas. Devemos nos erguer e continuar a tradição heróica e revolucionária de nosso partido, o KKE. A KNE é uma escola de militantes revolucionários e a história de nosso partido é uma das melhores lições. É uma das lições básicas para que possamos nos preparar teoricamente, politicamente, bem como organizativamente, para os dias atuais e ainda mais para as tarefas do amanhã, para a luta e para as grandes batalhas que temos pela frente, para que assim possamos responder aos momentos decisivos da luta de classes, até o fim da superação do sistema explorador” – concluiu o secretário da KNE.