Quem é a ameaça? A verdade sobre os ataques dos EUA no mundo!

Na seguinte Iguanografia, você se surpreenderá com os impactantes gráficos de como dos EUA desenharam o planeta com ingerências e intervenções militares.

Este mapa vermelho e azul da Iguanografia desfia 200 anos de injustiça, mentiras, manipulações, bombas e mortes aplicadas por um país com fome de dominar o mundo; e que hoje tem os olhos na Venezuela, reconhecida por ter a maior reserva de petróleo.

Há pouco menos de um mês, os EUA declararam a Venezuela como “ameaça” à sua segurança nacional. Saiba por que a “ameaça” de uma invasão militar por parte do império norte-americano é mais que uma hipótese, é uma realidade.

Vídeos:

As guerras dos Estados Unidos:

https://www.youtube.com/watch?v=jBn83ICjnrA

O custo das guerras dos Estados Unidos:

https://www.youtube.com/watch?v=1hsSwoGuEvM

Os EUA e seus pretextos para desatar grandes guerras no mundo:

https://www.youtube.com/watch?v=op0GyRYwqiA

Tradução da Iguanografia

Quadro 1: Quem é a ameaça?

Em 9 de março de 2015, o presidente dos EUA, Barack Obama, decretou que a Venezuela “constitui uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional e à política exterior dos Estados Unidos”, pelo qual o país norte-americano se declarou em Emergência Nacional.

Assim, #VENEZUELANOESTASOLA [#VENEZUELANAOESTASO]

Desde o momento da aplicação do polêmico decreto, vários países, organismos internacionais, blocos de países, movimentos sociais e líderes políticos do mundo se uniram em torno de uma firme reivindicação contra o Governo dos EUA, para que revogue imediatamente tal declaração.

O embaixador dos EUA pela Organização das Nações Unidas (ONU), Michael Fitzpatrick, disse, dez dias após a declaração de Obama: “não estamos preparando uma invasão militar e não estamos tentando desestabilizar o governo de Nicolás Maduro”.

A história mostra como é o proceder dos EUA em seu afã de dominar o mundo sancionando com medidas econômicas, diplomáticas, políticas e militares.

Você notará nesta Iguanografia como uma declaração oficial de “não” invasão militar à ilha de Granada, em 1983, proferida pelo Secretário de Estado e avalizada pelo presidente Ronald Reagan, um dia depois de tal decreto, gerou uma invasão militar à ilha.

Quadro 2: América Latina – ingerência dos EUA

A prática intervencionista dos EUA sobre a América Latina nasceu com a intervenção militar de 1846, no México. Após sua entrada, o Império abriu um espaço com mais de 35 mil mortos. É por essa brecha onde ainda sangram milhares de cidadãos civis mortos na Região latino-americana.

A ingerência, todas bélicas, dos EUA na América Latina se caracteriza por invasões militares, golpes de Estado, apoio a ditaduras e ocupação.

A seguir, a agenda genocida dos EUA com datas e cifras respectivas das baixas civis.

Em resumo, as cifras mortais de vítimas inocentes pelas ingerências bélico-militares na América Latina ascendem a 721 mil mortos, que vão de 1846 a 1990.

Referências a acontecimentos históricos de interesse sobre ações intervencionistas na América Latina.

1930 – “O Frankstein, que tirou vidas graças aos Marines dos Estados Unidos”, foi a melhor frase cunhada pelo Departamento de Estado dos EUA sobre quem, pouco mais tarde, após eleições fraudulentas, se converteu no ditador da República Dominicana, Rafael Trujillo.

O Tenente Rafael Trujillho, ditador da República Dominicana, se formou na Guarda Nacional criada pelos EUA na República Dominicana, durante a invasão. Ainda que soubessem da duvidosa e comprovada moral de Trujillo, os EUA não vacilaram em apoiá-lo para ganhar as eleições. Com seu mandato, iniciou-se uma época caracterizada na história como de grosseira corrupção, nepotismo, assassinatos, violações, tortura e monopólios nesse país.

2015 – A porta-voz do Departamento de Estado do EUA, Jennifer Psaki, considerou absurdas as acusações do presidente Nicolás Maduro sobre os EUA estarem envolvidos na tentativa de Golpe de Estado na Venezuela em fevereiro deste ano.

“Devido a uma antiga política ainda vigente, os EUA não apoiam transações políticas por meios não constitucionais”, mentiu descaradamente a porta-voz. Entre risos, o jornalista Matt Lee refez a pergunta: “Acaba de dizer antiga política? Qual tão antiga? No caso da América Latina, essa não é uma antiga política”.

Quadro 3: Europa – ingerência dos EUA

A história demonstra como neste continente se contabilizam duas ações de ingerência bélica e militar dos EUA sobre a Europa, especificamente sobre os países Grécia e da região insular no Caribe, Granada. Os métodos utilizados variam desde a invasão militar até o apoio a ditaduras de direita.

Caracterizam-se por invasões militares, apoio a ditaduras e ocupação.

Referências a acontecimentos históricos de interesse sobre ações intervencionistas no território europeu.

1983 – Ao ser Granada uma colônia britânica, Margareth Thatcher, Primeira Ministra do Reino Único, disse a Reagan em uma carta expressa: “Esta ação será vista como uma intervenção promovida por um país ocidental nos assuntos internos de uma pequena nação independente, por mais que nos desagrade seu regime”.

1983 – Geofrey Howe, Secretário de Relações Internacionais dos EUA, anunciou à Câmara dos Comuns que não tinha previsto invasão alguma, pois o presidente Ronald Reagan assegurou que efetivamente não se contemplava uma invasão a Granada. A invasão se efetuou um dia após o anúncio de Howe.

Quadro 4: Ásia – ingerência dos EUA

A ação militar dos EUA é de velha data, sendo a primeira, a invasão e posterior colonização das Filipinas, em 1893, quando aproximadamente 15 mil marines desembarcaram em Manila.

Desenvolveram-se novas formas de invasão, mais radicais e mortais, como por exemplo, o ataque através de bombas nucleares, ou o apoio a grupos rebeldes-paramilitares nos países com a finalidade de derrotar governos legítimos.

Caracterizam-se por invasões militares, golpes de Estado, apoio a ditaduras, ocupação e ataque de bomba nuclear.

Quadro 5: África – ingerência dos EUA

#OBAMADEROGAELDECRETOYA [#OBAMAREVOGUEODECRETOJÁ]

É a campanha iniciada em 18 de março e que, na Venezuela, busca reunir mais 10 milhões de assinaturas para o presidente Barack Obama anule o decreto de “ameaça incomum e extraordinária”, além de que cesse a hostilidade contra a Venezuela. Na quinta-feira, 26 de março, a campanha já tinha superado (em 8 dias) o número de quatro milhões (4.000.000) de assinatura; enquanto no Twitter, as hashtags #Obamaderogaeldecretoya e #ObamaRepealTheExecutiveOrder, superaram os três milhões (3.000.000) de twittes e retwittes contra a medida unilateral dos EUA sobre a Venezuela. (Dados apontados por quem dirige a campanha, o prefeito de Caracas, Jorge Rodríguez).

As assinaturas serão entregues pelo presidente, Nicolás Maduro, nos próximos dias 10 e 11 de abril, durante a Cúpula das Américas. “Eu quero que em 9 e 10 de abril já tenhamos 10 milhões de assinaturas e quando que vir o presidente Obama e for lhe apertar a mão (…), quero dizer-lhe: a Venezuela inteira exige que este decreto imperial que nos ameaça seja revogado”, disse o Presidente.

Após analisar tudo isto, quem é a ameaça? Tire você suas próprias conclusões.

Fonte: http://laiguana.tv/iguanografias/7045-internacionales-ee-uu-injerencia-venezuela-sanciones-iguanografia

Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)