Mudar o Rio é possível!
MUDAR O RIO É POSSÍVEL!
O PODER POPULAR 35 – ESPECIAL PCB NAS ELEIÇÕES 2018
O Brasil e o Rio de Janeiro vivem uma das suas piores crises econômicas, sociais e civilizatórias da história. Cada vez mais trabalhadores, trabalhadoras e jovens sofrem com o ataque aos direitos, o arrocho salarial, o desemprego, a política de guerra às drogas na segurança pública e a intervenção militar, a cultura do estupro, o sucateamento da escola e universidade pública, assim como dos institutos federais. A política de austeridade e corte de gastos sociais afeta o cotidiano da população para beneficiar os bancos e as grandes empresas.
É necessário e urgente renovar a Assembleia Legislativa e o Congresso Nacional com gente que realmente defenda os interesses da juventude, das mulheres, dos negros, LGBTI e da classe trabalhadora como um todo, por meio de mandatos populares de resistência e que sejam instrumentos de organização dos explorados e oprimidos, com ousadia para apontar que o futuro do Estado do Rio e do Brasil é socialista.
Heitor Cesar é professor de história e filosofia, atua na oposição pela base no sindicato dos professores do Rio de Janeiro, o Sinpro-Rio. Nascido e criado no subúrbio carioca, onde se apaixonou pelo Botafogo e pela Portela, viveu as transformações que fizeram de muitas pessoas reféns da violência do crime organizado, do tráfico, das milícias e das incursões arbitrárias da polícia, além do sucateamento dos transportes, o abandono da saúde, a destruição e o fechamento de escolas, lonas culturais, teatros e cinemas dos bairros, o desmonte de projetos como os CIEPs e muitos outros desmontes dos serviços públicos com o objetivo claro de favorecer o grande capital.
Está na luta desde a segunda metade dos anos 1990. Entrou no PCB em 2003, participou de diversas lutas da juventude e do povo carioca pelo passe livre, em defesa da educação pública, contra as privatizações do patrimônio público e muitas outras batalhas. Foi diretor da Associação Municipal dos Estudantes Secundaristas (AMES) e da União Nacional dos Estudantes (UNE). Em 2006, ajudou a refundar a União da Juventude Comunista (UJC). Atuante também no movimento cultural, participa de diversas resistências no âmbito da cultura, blocos de carnavais de esquerda e de defesa da cultura popular, sendo fundador do Comuna que Pariu! e integrante d’O Samba Brilha. Sempre lutou pela unidade dos movimentos populares contra os ataques do grande capital à classe trabalhadora. Vamo que vamo sem medo de mudar o Estado do Rio!
Maria Carol tem 21 anos e é estudante de geografia na UFRRJ (Rural). É militante da União da Juventude Comunista (UJC) desde 2015. Criada no meio de mulheres aguerridas, que jamais perderam a fé na vida e a ensinaram a ter esperança na luta, tem convicção no poder de resistência diária, dignidade e superação do povo trabalhador brasileiro. Aprendeu isso com o pai, metalúrgico, e a mãe, terceirizada do Detran, além do exemplo de parte da família, que participou do movimento das ligas camponesas em Pernambuco.
Nestes tempos sombrios, em que nossos verdadeiros inimigos querem que percamos a esperança, nos tomemos pelo medo e não acreditemos mais nas lutas coletivas, é com muito pé no chão e unidade que devemos debater novas perspectivas. Por isso mesmo Maria Carol apresenta propostas concretas para os problemas de nosso estado e país. Lutamos contra a falta de vagas em creches públicas, o fechamento das clínicas da família e o transporte público dominado pelos grandes empresários.
Sim, haverá mulher jovem, preta e revolucionária debatendo economia, petróleo, política de segurança pública, educação, saúde, temas internacionais e políticas públicas para a juventude, enfrentando o fascismo cotidiano sem medo e sem conciliação. Esta candidatura é um instrumento para aglutinar, organizar e dar consequência à rebeldia da juventude, para fazer avançar as lutas em curso.
Marta Barçante, feminista, sindicalista e comunista, é candidata a Senadora na coligação “Mudar é Possível” (PSOL-PCB), que apresenta as candidaturas de Tarcísio Motta e Ivanete Silva para o Governo do Estado e Chico Alencar para a outra vaga do Senado. Marta estudou e se formou em Pedagogia na UERJ, na década de 1970, onde iniciou sua militância no movimento estudantil durante a ditadura militar. Foi professora e diretora do Sinpro-Rio e, em 1993, ingressou no TJRJ, passando a atuar no Sind-Justiça, de cuja diretoria participou entre 2001 e 2011. É militante do PCB desde 1983, foi fundadora da Unidade Classista, é a Secretária Nacional de Mulheres, Gênero e Diversidade Sexual do PCB e atua no Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro.
VAMOS JUNTAS: revogar as contrarreformas de Temer; ampliar e melhorar o atendimento do SUS, com atenção especial à saúde da mulher; aumentar a rede de creches públicas nos locais de moradia, trabalho e estudo; garantir educação pública, gratuita e de qualidade em todos os níveis; sepultar de vez a Reforma da Previdência; criar políticas públicas de combate ao machismo, ao racismo e à LGBTfobia.