Seguir nas ruas para derrotar o governo genocida!

imagem19J EM TODO O BRASIL: DIA NACIONAL DE LUTAS PELO FORA BOLSONARO/MOURÃO

POR EMPREGO, VACINA NO BRAÇO E COMIDA NO PRATO!

Jornal O Poder Popular

Neste sábado (19 de junho), Dia Nacional de Lutas pelo Fora Bolsonaro-Mourão, o Partido Comunista Brasileiro (PCB), a corrente sindical Unidade Classista (UC), a União da Juventude Comunista (UJC), o Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro (CFCAM), o Coletivo Negro Minervino de Oliveira (CNMO) e o Coletivo LGBT Comunista marcharam nas ruas de todo o Brasil por emprego, vacina no braço e comida no prato do trabalhador.

Em Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Petrolina e Alagoinhas, nossa militância voltou às ruas para agitar as bandeiras da resistência contra os retrocessos do governo Bolsonaro-Mourão. Em Aracaju (SE), Imperatriz (MA), em Recife (PE), as ruas centrais das cidades foram tomadas pela presença dos manifestantes, dentre os quais estavam as colunas do PCB, da UJC, da Unidade Classista e dos coletivos partidários. Em Fortaleza (CE), a manifestação se concentrou à tarde na Praça da Gentilândia, percorrendo as ruas do centro da capital, passando pelo Hospital IJF, onde foi realizada uma homenagem aos profissionais da saúde que estão na linha de frente da pandemia.

Em Natal, nosso partido fez muito bonito na cidade potiguar!! Foram muitas bandeiras, faixas, gritos e agitação neste grande ato unitário. Estivemos nas ruas com muita disciplina revolucionária para garantir os cuidados de biossegurança. O internacionalismo proletário também foi uma constante em nossa coluna, além da presença dos camaradas indígenas da Comunidade Indígena do Amarelão! Nossa militância também participou em peso do ato em Mossoró.

No Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, São Paulo e em diversas cidades do interior destes grandes estados que compõem o Sudeste brasileiro, o Bloco do Poder Popular, composto pela aguerrida militância do PCB e dos Coletivos de luta, invadiu as ruas com gigantescas bandeiras, faixas, baterias e charangas, gritando em alto e bom som as palavras de ordem contra o governo genocida e o capitalismo. O camarada Antônio Carlos Mazzeo, Secretário Político do PCB-SP afirmou em seu discurso: “Não podemos cair no engodo dos acordos de gabinetes e nas conciliações partidárias da direita ou da socialdemocracia! Somente o povo mobilizado nas ruas, tendo como protagonistas os trabalhadores, unidos na luta por vacina no braço, empregos e comida no prato; na luta por um proposta econômico-social e política na perspectiva dos interesses dos trabalhadores é que iremos derrotar Bolsonaro e sua quadrilha!”

No Rio Grande do Sul, os comunistas se fizeram presentes nas ruas de Santa Maria, Pelotas, Porto Alegre e outras cidades do interior. Em Santa Catarina, onde as fortes chuvas impediram a realização do ato em Florianópolis, nossa militância compareceu firme e forte em Blumenau e outros municípios.

Em Brasília, o protesto teve início às 9h, na Biblioteca Nacional, e bloqueou completamente o trânsito do Eixo Monumental. Lá estavam os militantes comunistas com nossas bandeiras e faixas. De igual forma, em Dourados (MS), houve protesto por emprego, vacina no braço e comida no prato!

Em Goiás, os atos de rua foram massivos e ocorreram nas cidades de Goiânia, Anápolis, Catalão, Cidade de Goiás, Jataí, Itumbiara, Pirenópolis, São Luís de Montes Belos e Aurilândia, nos quais, em todos os lugares, a nossa militância esteve presente junto aos milhares de trabalhadores que compuseram as passeatas e carreatas. Em todas as manifestações, o PCB e seus coletivos e amigos foram exemplo de disciplina e organização, realizando filas indianas e reforçando a biossegurança. Ao todo, mais de 10 mil pessoas participaram das manifestações em todo o estado.

Por meio das atuações de diversas entidades sindicais e estudantis, que se somaram ao Fórum Sindical, Popular e das Juventudes de Luta por Direitos e Liberdades Democráticas, afirmamos as pautas pelo impeachment de Bolsonaro-Mourão, por um auxílio emergencial digno, em defesa da vacinação 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para toda a população brasileira, pelo lockdown e por garantia de empregos e salários, contra o desmonte e ataques às escolas, universidades, institutos federais e cefets, contra a reforma administrativa, pela revogação da EC 95, por comida no prato e pelo Poder Popular e o Socialismo, que é a única saída para as necessidades da classe trabalhadora.

Nas manifestações, pautamos a atual conjuntura e o quadro de crise econômica, social e política que tem se agravado ainda mais no Brasil com o aumento da miséria, da fome, do desemprego, do custo de vida e dos números de óbitos ocasionados pela Covid-19, que já contabilizam mais de 500 mil mortes. Enquanto isso, o governo Bolsonaro-Mourão continua implementando sua política genocida, que dificulta ao máximo a vacinação para a classe trabalhadora e segue com a agenda neoliberal, que impõe diversas medidas voltadas a destruir os direitos da classe trabalhadora e favorecer os interesses da burguesia brasileira e do imperialismo.

Essa política criminosa é o que tem assassinado de fome e de contaminação a população brasileira, uma realidade que somente o povo organizado, nas ruas, é capaz de barrar. Lembramos, em nossas falas, que devemos seguir mobilizados para barrar a ofensiva do capital contra os direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores e a pauta das privatizações da ELETROBRAS, dos CORREIOS, da CBTU e de diversas estatais, assim como os ataques aos direitos dos estudantes, com os crescentes cortes orçamentários da educação pública.

Segundo o Jornal Brasil de Fato, “os atos do dia 19 de junho por vacina no braço, comida no prato e fora Bolsonaro foram maiores que as manifestações de 29 de maio. Segundo os organizadores, cerca de 400 cidades em todos os estados do país tiveram atividades programadas, apesar da chuva que provocou o cancelamento dos atos em algumas regiões. O saldo foi de cerca de 750 mil manifestantes – 25% a mais do que o registrado nos protestos do mês passado”.

Por isso, o dia 19 de junho foi um dia histórico para a população brasileira. A nossa militância reforçou, em todo o país, que é fundamental nos prepararmos e fortalecermos nossas articulações unitárias, tendo em vista a retomada das lutas populares e a necessidade de avançarmos no processo de reorganização da classe trabalhadora. Não podemos esperar até 2022 e apostar nas vias institucionais para barrar as medidas genocidas de Bolsonaro-Mourão-Guedes.

Neste momento, ocupar as ruas é legítimo e necessário: só com mobilização popular e luta conseguiremos derrotar esse governo e sua política antipopular. Chega de genocídio, miséria e violência, que tem assolado a vida dos(as) trabalhadores(as)!

Basta de privatizações das empresas públicas, que aumentam o lucro do setor privado e buscam garantir a economia de recursos do Estado para repassar aos bancos privados! Chega de ataques aos direitos sociais, ameaças de golpes e retrocessos!

FORA BOLSONARO E MOURÃO! IMPEACHMENT JÁ!
EM DEFESA DOS DIREITOS SOCIAIS E DAS LIBERDADES DEMOCRÁTICAS!
VACINA PARA TODOS E TODAS!
PELO SUS 100% PÚBLICO, GRATUITO E DE QUALIDADE!
PELO PODER POPULAR, RUMO AO SOCIALISMO!