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As pedras de Tegucigalpa
Crédito: Álbum PCB Flickr
Honduras: a revolução nacional-libertadora tardia
Por Ivan Pinheiro
Os dias que passei em Honduras, na fraterna companhia de Amauri Soares e Marcelo Buzetto, serviram para consolidar as impressões que, desde o Brasil, expusera no artigo “Contra a manobra do pacto de elites”.
Definitivamente, o golpe não só contou como ainda conta com o apoio material e político do imperialismo estadunidense, que foi obrigado a dissimular sua participação em razão dos erros cometidos na execução do golpe, sobretudo o fato de o mundo ter sido surpreendido com a prisão e a retirada à força de Manuel Zelaya do país, sem uma satanização prévia.
Peru: o sangue flui na Amazônia
Crédito: 4.bp.blogspot.com
James Petras
Junho de 2009
No início de junho, o presidente peruano Alan Garcia, um aliado de Barack Obama para presidente EUA, enviou blindados de transporte, helicópteros com artilharia, centenas de navios fortemente armados e tropas de assalto para dispersar uma pacífica e legal, um protesto organizado pelos membros das comunidades indígenas da Amazônia do Peru que rejeitou entrada de multinacionais de mineração em suas terras tradicionais. Dezenas de indígenas foram assassinados ou estão desaparecidos, dezenas têm sido feridos e presos pela polícia peruana, mantidos como reféns. O presidente Garcia declarou lei marcial na região para fazer valer o seu mandado unilateral e inconstitucional de concessão de direitos de exploração da mineração às empresas estrangeiras, o que viola a integridade das terras de comunais indígenas amazônicas.
AO POVO PARAGUAIO: TODO APOIO AO CONGRESSO POPULAR UNITÁRIO!
Nota Política do PCB
O PCB expressa sua irrestrita solidariedade ao povo paraguaio em sua luta pela segunda independência frente ao imperialismo – do qual o capitalismo brasileiro é parte – e oferece às organizações políticas e sociais que realizam o CONGRESSO POPULAR UNITÁRIO o seu apoio militante, em tudo que estiver ao nosso alcance.
GOVERNO EMPRESTA AO FMI DINHEIRO QUE CORTA DAS ÁREAS SOCIAIS
(Coordenação da Auditoria Cidadã da Dívida)
O governo emprestará US$ 10 bilhões ao FMI, comprando parte dos US$ 500 bilhões em títulos desta instituição, que serão emitidos para permitir que o Fundo possa continuar emprestando e impondo aos países as suas políticas que se mostraram falidas pela crise global, como as privatizações e os cortes de gastos sociais. Portanto, ser credor do Fundo significa pegar os recursos que faltam às urgentes demandas sociais brasileiras para aplicar e fortalecer as políticas comprovadamente equivocadas do FMI. Por isso, ser credor do Fundo é a pior medida possível para enfrentar a crise. O Fundo estava à beira da falência antes da crise, e o Brasil está cumprindo o vergonhoso papel de ressuscitar esta Instituição.