Equador

As lutas sociais e políticas no Equador

Crédito: nelamsp.blogspot.com As lutas sociais e políticas no Equador: possibilidades e contradições da chamada “Revolução Cidadã” Marcelo Buzetto De acordo com a nova constituição do país, aprovada por um referendo popular em 28 de setembro de 2008, o Equador é um “Estado constitucional de direito, e justiça, social, democrático, soberano, independente, unitário, intercultural, plurinacional e laico” (art.1) que “condena toda forma de imperialismo, colonialismo, neocolonialismo, e reconhece o direito dos povos à resistência e libertação de toda forma de opressão” (art.416). Só por estes dois artigos da nova Constituição já é possível perceber que algo de novo acontece neste país. Desde 21 de janeiro de 2000, quando foi vitoriosa uma grande mobilização social que levou à derrubada do presidente Jamil Mahuad, em Quito, o país vive um processo de ofensiva dos movimentos de massa da classe trabalhadora, que é uma classe profundamente marcada pela questão étnica e pela questão das nacionalidades, pois no país existem 14 nacionalidades e povos (Waorani, Chachi, Tsáchila, Awá, Épera, Kichwa, Cofán, Siona, Andoa, Secoya, Zápara, Shuar, Achuar e Shiwiar, além dos povos afroecuatoriano e montubio).

EQUADOR: Contradições nas elites

Crédito: TeleSUR Por: Guido Proaño A. – Opción O cenário político do Equador experimenta uma leve, porém importante mudança. Por conta de uma situação de encurralamento e carência de iniciativas, a direita esforça-se para se sobrepor. As reuniões convocadas por Jaime Nebot e Carlos Vera, em Guayaquil e Quito, respectivamente, são uma demonstração disso. No debate estabelecido com o propósito da aprovação da Lei de Comunicação, já se observou – e se observa porque isso ainda não está resolvido – a beligerância com que a direita atua.