Internacional

TODA SOLIDARIEDADE AO POVO DO HAITI. INTERVENÇÃO MILITAR NÃO!

Crédito: Martirena (Nota Política do PCB) O terremoto no Haiti não pode ser tratado como uma oportunidade de negócios! O quadro dramático de devastação e dor, com milhares de mortos, feridos e desalojados, em conseqüência do terremoto no Haiti, trouxe grande comoção a todos os povos. O Haiti, um dos países mais pobres do mundo, com índices elevadíssimos de desemprego e analfabetismo, não conta com recursos próprios suficientes para fazer frente à situação – não há médicos, equipamentos de resgate; faltam água e comida, o governo trabalha em uma barraca de campanha. Este quadro de miséria tem origem na história marcada por um violento processo de espoliação de suas riquezas e de seu povo promovido pela colonização europeia e pelos EUA. Colonizado inicialmente pela Espanha, o país teve sua população nativa aniquilada ou escravizada. Seu território foi cedido à França em 1697.

“O papel da esquerda nessa eleição é não cair no jogo da engenharia política”

Crédito: PCB Membro da Direção Nacional do PCB, Mauro Iasi analisa os dilemas da esquerda para 2010 Por Júlio Delmanto Dando continuidade à série “Eleições 2010”, a Caros Amigos entrevistou o doutor em Sociologia pela USP e professor da UFRJ Mauro Iasi. Membro da Direção Nacional do Partido Comunista Brasileiro (PCB), é autor de, entre outros livros, As metamorfoses da consciência de classe: o PT entre a negação e o consentimento, no qual analisa – à luz de Marx e Freud –o que seria, segundo o autor, o processo de adaptação do Partido dos Trabalhadores à lógica capitalista. Iasi esteve em São Paulo participando do Congresso Brasileiro de Estudantes de Comunicação Social (Cobrecos), onde concedeu entrevista sobre as perspectivas para as eleições presidenciais de 2010.

A POLÍTICA DA ADMINISTRAÇÃO OBAMA AMEAÇA A HUMANIDADE

Crédito: ODiario.info Miguel Urbano Rodrigues Recentes iniciativas do Governo dos EUA confirmam que a actual Administração, longe de renunciar a uma estratégia de dominação mundial, se propõe a ampliá-la em múltiplas frentes. Aquilo que parecia impossível há um ano está a acontecer: a política externa de Obama é mais agressiva e perigosa para a Ásia, África e América Latina do que a de George Bush. Mas essa realidade não se tornou ainda evidente para as grandes maiorias, influenciadas pela campanha de âmbito mundial que apresenta o presidente dos EUA como um político progressista e um defensor da paz. Os actos desmentem-lhe, porem, as promessas e a oratória.

Contatos

Contatos nacionais Brasilia – DF SDS. Bloco “R”. Edifício Venâncio V, 3º Andar, Sala 311. Asa Sul. Brasília – DF. CEP.: 70.393 –

Os pecados do Haiti

Crédito: Resistir.info Eduardo Galeano A democracia haitiana nasceu há um instante. No seu breve tempo de vida, esta criatura faminta e doentia não recebeu senão bofetadas. Era uma recém-nascida, nos dias de festa de 1991, quando foi assassinada pela quartelada do general Raoul Cedras. Três anos mais tarde, ressuscitou. Depois de haver posto e retirado tantos ditadores militares, os Estados Unidos retiraram e puseram o presidente Jean-Bertrand Aristide, que havia sido o primeiro governante eleito por voto popular em toda a história do Haiti e que tivera a louca ideia de querer um país menos injusto.

Haiti: estratégia do caos para uma invasão

Crédito: Mrtirena José Luis Vivas ALAI AMLATINA, 18/01/2010 – O terremoto que arrasou Porto Príncipe, em 12 de janeiro passado, oferece um pretexto inexorável para justificar a enésima invasão e ocupação militar do Haiti, já ocupado desde 2004, porém agora diretamente pelos principais promotores dessa ocupação, sem intermediários. Motivos, políticos e estratégicos, não faltam. Assim, serviria para repreender o principal intermediário da atual ocupação, Brasil, que apesar dos bons serviços prestados no Haiti não tem se portado da mesma maneira em relação ao recente golpe de Estado em Honduras.

FORA TODAS AS TROPAS ESTRANGEIRAS DO HAITI

Crédito: Martirena Renato Nucci Junior* A devastação causada pelo terremoto no Haiti acentuou a ocupação militar de seu território por tropas estrangeiras. Às tropas da Minustah, calculadas em 8 mil e sob comando brasileiro, se juntam agora cerca de 10 mil soldados norte-americanos, incluindo 2 mil marines. A desculpa dessa grande presença militar é a de ajudar os sobreviventes do terremoto e auxiliar no esforço de reconstrução do país. Em verdade, mais uma vez o sofrimento do povo haitiano é usado para justificar uma nova intervenção estrangeira.

A LUTA DOS POVOS AMAZÔNICOS NO PERU

Crédito: Rádio Mundial COORDENADORA POLÍTICO SOCIAL NOTA À IMPRENSA Informe oficial sobre Bagua, uma afronta ao país, ao povo amazônico e a todos nós. A Coordenadora Político Social (CPS) transmite à opinião pública nacional e internacional sua mais profunda indignação pelo conteúdo do Informe Oficial sobre os eventos de Bagua, orquestrados pelo Governo de Alan García Pérez, que encobre os verdadeiros responsáveis pelos fatos ocorridos em 05 de junho de 2009, que de maneira mal-intencionada acusa os povos amazônicos como responsáveis diretos pelas mortes e por ter se deixado manipular por elementos “externos” como os partidos de oposição, um setor da Igreja e a imprensa independente.

Haiti: eis o que é imperialismo e o que é subimperialismo

Crédito: XXX Duarte Pereira Está-se consumando a crônica anunciada e previsível da nova ocupação do Haiti pelos Estados Unidos, desta vez aproveitando o terremoto que devastou o país e sua capital. Os Estados Unidos já desembarcaram 11 mil militares no país. Ontem, com tropas armadas e uniformizadas para combate, transportadas em helicópteros de guerra, ocuparam o palácio presidencial em Porto Príncipe. O aeroporto, não esqueçamos, continua sendo controlado e operado pelos Estados Unidos, que hastearam sua bandeira no local e decidem que aviões podem pousar. Nos últimos dias, deram prioridade a suas aeronaves, principalmente militares, prejudicando o desembarque da ajuda enviada por outros países e por organizações não-governamentais. A prioridade foi a segurança, não a vida da população haitiana, principalmente pobre. O ministro francês da Cooperação, Alain Joyandet, chegou a protestar: “Precisamos ajudar o Haiti, não ocupá-lo.” É verdade que, tendo cumprido o cronograma inicial de desembarque de suas tropas, os Estados Unidos poderão autorizar, nos próximos dias, o pouso de um número maior de aviões de outros países, com técnicos e equipamentos para remoção de destroços, médicos e remédios para atendimento dos feridos, água e alimentos para a população desabrigada e desempregada. A essa altura, porém, a possibilidade de encontrar pessoas soterradas com vida será mínima e excepcional.

O suposto atentado ao avião

Crédito: Latuff No cenário mundial existem seis processos de inevitável desfecho em curto prazo: a resolução social da crise econômica mundial (com o seu epicentro nos EUA e na Europa), o ataque militar contra as usinas iranianas, a escalada no Afeganistão com a ocupação militar do Paquistão, as ações militares contra o Sudão, a Somália e o Iêmen, novo conflito armado no Cáucaso ou na Eurásia (como parte do teatro da Guerra Fria EUA-Rússia) e um ataque “terrorista” (ou vários) semelhantes ao 11 de setembro na Europa ou nos EUA. Em todos os casos, o “terrorismo” (uma arma estratégica da guerra de Quarta Geração) irá agir como um gatilho de eventos e unificador dos acontecimentos que se avizinham no teatro de conflitos internacionais para a preservação da ordem imperial regente.