Unidade Classista

Release da Assembléia dos Trabalhadores (as) em Educação de Minas Gerais

Crédito: UC No último dia 08 de Abril, trabalhadores (as) em educação do Estado de Minas reunidos no pátio da Assembléia Legislativa decidiram entrar em GREVE por tempo indeterminado. Há mais de cinco anos a categoria está com seus vencimentos congelados e em condições péssimas de trabalho devido ao sucateamento que a educação pública vem sofrendo nos governos de Aécio Neves/PSDB. Além de rejeitarem a proposta de reajuste anunciada no último dia 31 de Março, que não recompõem as perdas desses últimos anos, os trabalhadores(as) em educação também reclamaram da ausência de concursos públicos para todos os níveis da educação, o que aumenta mais ainda a precarização do ensino com a perpetuação de contratos por designação.

EDITORIAL DO BRASIL DE FATO

EDITORIAL DO BRASIL DE FATO Desafios da luta em defesa do petróleo 3 de setembro de 2009 O governo anunciou no dia 31 de agosto o marco regulatório do petróleo extraído da camada pré-sal. Segundo o presidente Lula, representa “um novo dia da independência para o Brasil”. É verdade que, com o pré-sal, o Brasil entrou para o time dos maiores portadores de reservas, o que altera sua posição na geopolítica do petróleo, na economia mundial e a relação com o imperialismo.

Porque a economia brasileira nao foi tão atingida ate agora pela crise internacional do capitalismo?

Fabio Bueno Em finais de 2008 avaliávamos corretamente que a crise econômica internacional, iniciada nos países do centro capitalista em 2007, seria a mais severa desde a II Guerra Mundial. Esta percepção balizou nossa tática de apostar em um horizonte de graves problemas econômicos e intensa agitação política, os quais poderiam alterar a correlação de forças contra a burguesia local e internacional. Passados quase dois anos do início da crise internacional no centro capitalista, o cenário esperado no Brasil ainda não se consolidou, pois a intensidade da crise em nossa economia, até o momento, mostra-se menor que o esperado e a correlação de forças não mudou significativamente.

Ildo Sauer e o pré-sal

Durante a campanha de 2002, houve um longo debate sobre a necessidade política de suspender novas licitações de poços. Todas as grandes reservas de petróleo no mundo estão hoje nas mãos dos Estados nacionais e de suas empresas estatais. Lamentavelmente, o governo Lula manteve as concessões iniciadas na gestão Fernando Henrique. E fez isso mesmo depois de saber do sucesso de exploração do campo de Tupi, em julho de 2006.

Campinas: PCB presente em manifestação contra a crise econômica

No dia 28 de fevereiro foi realizado, em Campinas, um ato político contra os efeitos da crise econômica sobre os trabalhadores e o oportunismo patronal de jogar sobre nossas costas o preço a pagar. O ato, que reuniu cerca de 500 pessoas marchando pelo centro da cidade, contou com a presença de sindicatos combativos (Metalúrgicos, Químicos Unificados e Construção Civil), partido políticos (PCB, PSOL, PSTU e PT), organizações do movimento social (MTST, MST e Abraço), além do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Campinas.

OS TRABALHADORES NÃO PODEM PAGAR A CRISE DO CAPITAL

Igor Grabois* O capitalismo vive uma crise no mundo inteiro e os donos do capital tentam resolver essa crise às custas dos trabalhadores. As taxas de lucro caem, os capitalistas paralisam investimentos, freando a expansão do capital. O que ocorre nos momentos de crise é uma grande destruição do capital, seja ele na forma financeira – dinheiro, títulos, ações – seja na forma de mercadoria – máquinas, estoques, empresas. Com isso, o desemprego cresce e os capitalistas tentam rebaixar os salários, reduzindo os custos da força de trabalho. Em nosso país, que vive a crise já há algum tempo, os capitalistas intensificam os ataques contra os trabalhadores. Diversos setores da economia estão demitindo, como a construção civil e o setor automotivo. Investimentos estão sendo cancelados, em função das restrições do crédito e da redução da demanda. Em dezembro, 650.000 empregos foram destruídos no Brasil. Depois de cerca de três anos de aumento, já é visível a redução da massa salarial, sinal dos efeitos da diminuição de postos de trabalho.