PCB presente no ato pelo impeachment

imagemJornal O Poder Popular

O PCB, representado por seu secretário-geral Edmilson Costa, esteve em Brasília, no dia 30/06, para protocolar o “superpedido” de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. O texto, composto por uma comissão de juristas, reúne 124 entidades, entre Centrais Sindicais, Entidades Estudantis, Movimentos de Sem-Terra, Sem-Teto, organizações religiosas e os principais Partidos de Esquerda e Movimentos Sociais.

Foram listados mais de 23 crimes de responsabilidade, como a suspeita de corrupção envolvendo o contrato de compra da vacina indiana Covaxin, além dos mais diversos boicotes ao isolamento social e a medidas de segurança da população, sendo que o país já soma 518 mil vítimas do vírus, com os números aumentando cada dia mais.

Em sua fala, sendo acompanhado de uma delegação expressiva de militantes, Edmilson reafirmou que o pedido coletivo de impeachment é mais um elemento de pressão através do campo institucional, que soma-se às jornadas de mobilizações e manifestações em massa da população, que lotaram as ruas das mais diversas cidades do país, nos atos de 29 de maio e 19 de junho.

“Somente a manifestação das massas altera a correlação de forças”, reforçou o Secretário Geral do PCB, expressando que a continuidade da luta nas ruas é fundamental não apenas para alterar a dinâmica dos ataques promovidos no Congresso contra a classe trabalhadora, mas sobretudo mudar a correlação de forças e promover a derrubada desse governo genocida e reacionário e sua política de reformas neoliberais, que precarizam ainda mais as condições de vida dos trabalhadores e das trabalhadoras, com o aumento do desemprego, da fome e da violência social.

Longe da ilusão de que apenas a institucionalidade consegue solucionar os problemas da classe trabalhadora e da juventude, as ruas vêm dando a resposta ao trato do Governo em relação à pandemia e à destruição dos direitos sociais. A rearticulação das forças de oposição demarca um campo de unidade popular que não se via desde as jornadas de junho de 2013. Os comunistas, desde o início das jornadas de luta desse primeiro semestre, têm se posicionado no âmbito das diversas Frentes e Fóruns que constroem as mobilizações, levando adiante as palavras de ordem pelo Poder Popular, o combate à exploração capitalista e a defesa do Socialismo como alternativa à barbárie imposta pelo capital.

O PCB segue defendendo a superação do modo de produção capitalista, a soberania popular e a emancipação da classe trabalhadora. Com sua militância presente e organizada nas ruas, o PCB entende a importância tática em construir a unidade de ação no campo da Oposição de Esquerda, mantendo nossa independência de classe e princípios ideológicos, nossas bandeiras políticas e a estratégia de combate ao Capitalismo e ao Imperialismo, como referencial revolucionário frente ao oportunismo, ao esquerdismo e às vacilações que possam se manifestar na heterogeneidade das Frentes. O momento é, portanto, de luta e elevação do grau de organização e consciência de classe. Nesse contexto de efervescência política, os comunistas seguem atuando para fortalecer os laços com os diversos segmentos que compõem a classe trabalhadora.

Fora Bolsonaro! Fora Mourão! Impeachment Já!
Pela construção da greve geral!
Pelo Poder Popular rumo ao Socialismo!