Internacional

Outros outubros virão!

Crédito: PCB Outros outubros virão! (Declaração Política do XIV Congresso do PCB) Rio de Janeiro, outubro de 2009 Nascemos em 1922 e trazemos marcadas as cicatrizes da experiência histórica de nossa classe, com seus erros e acertos, vitórias e derrotas, tragédias e alegrias. É com esta legitimidade e com a responsabilidade daqueles que lutam pelo futuro que apresentamos nossas opiniões e propostas aos trabalhadores brasileiros. Os comunistas brasileiros, reunidos no Rio de Janeiro, nos dias 9 a 12 de outubro, no XIV Congresso Nacional do Partido Comunista Brasileiro (PCB), avaliamos que o sistema capitalista é o principal inimigo da humanidade e que sua continuidade representa uma ameaça para a espécie humana. Por isso, resta-nos apenas uma saída: superar revolucionariamente o capitalismo e construir a sociedade socialista, como processo transitório para emancipação dos trabalhadores, na sociedade comunista.

Comunicado à Imprensa

Devido à tensa situação do Oriente Médio, resultando na contínua rejeição de Israel e do Sionismo, apoiado pelos EUA, de reconhecer os direitos do povo palestino e sua auto-determinação; o retorno dos refugiados e estabelecimento do estado independente; devido aos contínuos crimes israelenses contra esse povo; à ocupação dos Altos Montes da Síria; algumas regiões do sul do Líbano e Iraque e às pressões e ameaças contra a Síria, o Encontro Internacional dos Partidos Comunistas e de Trabalhadores convocou uma Reunião Extraordinária, em Damasco, para discutir esses temas e tomar posições pertinentes. Tendo sediado o encontro que recebeu representantes de 50 partidos entre os dias 28 e 30 de Setembro de 2009, segue um resumo do plano de ação, em solidariedade à Palestina, que os participantes acordaram:

MANIFESTO EM DEFESA DO DIREITO AO REFÚGIO

Em breve, o Supremo Tribunal Federal julgará definitivamente o pedido de Extradição 1085, referente ao cidadão italiano Cesare Battisti. Nós, abaixo assinados, cientes da vinculação do Estado brasileiro à prevalência dos direitos humanos em suas relações internacionais (art. 4, II, CF), dirigimo-nos à sociedade em geral e ao STF em particular para ponderar que:

HONDURAS: Quem é quem na luta efetiva pela democracia

Por: Duarte Pereira Segundo o representante dos Estados Unidos na Organização dos Estados Americanos, quem derruba um presidente constitucionalmente eleito pelo crime de PROPOR uma consulta popular sobre emenda à Constituição e, além disso, reprime os justos protestos populares e restringe as liberdades democráticas, e quem apóia esses golpistas ainda que dissimuladamente, são “responsáveis”. Quem resiste ao golpe e luta pelas liberdades democráticas, e quem os apóia ainda que limitadamente, são “irresponsáveis”.

60 ANOS DO PGT

PARTIDO COMUNISTAS DA GUATEMALA A classe trabalhadora e o povo guatemalteco se encontram numa conjuntura onde as condições de exploração e opressão seguem manifestando-se das maneiras mais cruéis: desemprego, salários de fome, miséria, deportações, violência, saques aos nossos recursos naturais, repressão, etc., tudo isso agravado por uma crise econômica mundial provocada pelo modo de produção capitalista, onde as conseqüências negativas recaem sobre a classe trabalhadora e nossos povos, como sempre, ganham as empresas comerciais, industriais, agrícolas, tecnológicas e os bancos mundiais.

HONDURAS: Nota Política do PCB

Golpistas: respeitem a Embaixada brasileira! Pela imediata suspensão do estado de sítio em Honduras e a volta de Zelaya à Presidência!

A Guerra no Século XXI

A Guerra no Século XXI ou A terceirização da guerra Entrevista a Dario Azzelini, pesquisador italiano das “novas guerras” “A guerra não é mais para instalar outro modelo econômico: ela é o modelo” Natália Aruguete e Walter Isaía PÁGINA 12 Buenos Aires, 29/6/08

Economia mundial, corporações transnacionais e economias nacionais

“Até o momento nada indica que a crise tenha chegado ao fundo” por Grupo de Trabalho do CLACSO [*] Os integrantes do Grupo de Trabalho do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais ( CLACSO ) sobre “Economia mundial, corporações transnacionais e economias nacionais” reunidos na cidade de Buenos Aires durante os dias 2 e 3 de Setembro do ano em curso com a finalidade de analisar a Crise capitalista mundial, as propostas de superação e seus impactos na América Latina, após um intenso e frutífero intercâmbio de opiniões, manifestam:

UNASUR, ALBA E OS POVOS

Fernando Ramón Bossi * Qualquer análise sobre a UNASUR, deve ser feita no marco da mudança da correlação deforças que aconteceu na América do Sul a partir da chegada ao poder de forças progressistase revolucionárias. Sem esta condição, a UNASUR simplesmente não existiria. A UNASUR, aALBA e a revitalização do Grupo do Rio são conseqüências diretas desta nova correlação deforças. A simples existência da UNASUR deve ser considerada como um avanço significativopara os interesses de nossa região, ainda que fosse somente um espaço para o debate.Mas, seríamos ingênuos se acreditássemos que as forças neoliberais, oligárquicas estejamderrotadas. É sempre bom recordar aquela frase do grande revolucionário russo, Lenin,quando assinalava: “Se os exploradores são derrotados somente em um país, e este é,naturalmente o caso típico, porque a revolução simultânea em vários países constitui umaexceção rara, seguirão sendo, não obstante, mais fortes que os explorados”. Na América doSul se deu o caso de que os exploradores estão sendo derrotados somente em três países(Venezuela, Equador e Bolívia); nos demais, em menor ou maior medida, seguem exercendoseu poder hegemônico.