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FATOR PREVIDENCIÁRIO: ACORDO DAS CENTRAIS COM O GOVERNO NÃO PASSA DE UM SIMULACRO

Por: Renato Nucci Junior (Militante e dirigente do PCB-São Paulo) Em todos os países onde se aplicaram as políticas neoliberais, a previdência social foi um dos alvos preferidos de ataque. Como o programa neoliberal aponta para um desmonte dos serviços públicos e dos direitos dos trabalhadores através de um conjunto de reformas de caráter regressivo, a justificativa usada para atacar a previdência foi a de acusá-la de ser causadora de um grave pecado aos olhos dos neoliberais: o de alimentar o déficit público. Reformas de caráter regressivo foram empreendidas no sentido de retirar direitos e tornar mais difícil o acesso aos benefícios previdenciários, entre eles a aposentadoria.

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Notas: Acesso ao site da Intersindical Os sindicatos de resultados e a flexibilização disfarçada PCB retira seu apoio político à CUT

Fim do imposto sindical é mais um golpe nos direitos trabalhistas

Ivan Pinheiro* “O imposto sindical é um dinheiro sujo e ilegítimo” (deputado federal Augusto Carvalho, PPS-DF, autor da emenda que acaba com o imposto sindical, cuspindo no prato que comeu) Fui Presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, na virada dos anos 70 para 80. No Sindicato de Brasília, o Presidente era o Augusto. Naquela época, eu aqui, ele lá, o Arlindo em BH, outro Augusto (Campos) em São Paulo, e o Olívio Dutra em Porto Alegre, lideramos inesquecíveis greves e manifestações. Com a força da luta dos bancários, ajudamos a conquistar muitos direitos e aumentos salariais. Tudo com o dinheiro do imposto sindical! E era antes da Constituição de 88: portanto, a existência do imposto tinha a contrapartida negativa do direito de intervenção do Ministério do Trabalho que, aliás, foi usada contra mim e contra o Olívio.