A escravidão se reinventa
Correio Braziliense
A imagem de uma pessoa subjugada em uma plantação ou uma carvoaria isolada num dos rincões do país é o que geralmente vem à mente quando se fala em trabalho análogo à escravidão. A atividade perversa, que submete milhares de brasileiros a condições degradantes, não se restringe, no entanto, ao meio rural. Só neste ano, das 283 pessoas libertadas de alojamentos precários e trabalhos forçados, 122 (43%) estavam em centros urbanos, como Belo Horizonte e Grande BH (66), São Paulo (38), Goiânia (12) e Rio de Janeiro (6).