FARC suspende campanha eleitoral após ataques a seus candidatos

FARC suspende campanha eleitoral após ataques a seus candidatosRedação Internacional do Granma

Nosso compromisso continua sendo a consolidação da paz com justiça social, democracia plena e soberania, disse Catatumbo em nome do Conselho Político Nacional das FARC

BOGOTÁ. – O Conselho Político Nacional da Força Alternativa Revolucionária do Comum (FARC) confirmou ontem a suspensão temporária de sua campanha eleitoral, após sucessivos ataques a seus candidatos em diferentes departamentos da Colômbia.

O líder das FARC, Pablo Catatumbo, disse, em uma coletiva de imprensa e citado pela PL, que esta é uma medida temporária, até que o partido tenha garantias suficientes para o exercício político.

O candidato ao Senado pelas FARC e que participou das negociações de paz em Havana disse que “iremos com todas as provas disponíveis aos tribunais para punir os responsáveis ​​por esses eventos”.

Ele também enfatizou que “a campanha não para, é suspensa até que as condições sejam cumpridas para fazê-la com garantias completas”.

Catatumbo denunciou que os ataques contra a campanha eleitoral das FARC em Quindío, Caquetá e Valle del Cauca mostram a existência de um plano coordenado, destinado a prevenir a participação política de um partido legalmente constituído.

Isso levou o próprio presidente Juan Manuel Santos a exigir um pacto político nacional para que os líderes de todos os partidos – oposição e pró-governo – rejeitassem os atos de violência no processo eleitoral, como publicado pela revista Semana.

“Não somos contra o protesto, somos contra a agressão, lançando pedras, atacando com bastões, queimando bandeiras e destruindo bens públicos”, disse Catatumbo.

Em nome da liderança do partido, ele exigiu do Governo a aplicação das garantias para o exercício político das FARC, em pé de igualdade com outros partidos e movimentos que participam nas eleições em andamento.

Nosso compromisso continua sendo a consolidação da paz com justiça social, democracia plena e soberania, disse Catatumbo em nome do Conselho Político Nacional das FARC.

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