VIDEO “Joaquín é jornalista, não é ‘terrorista’!”:

Joaquín Pérez Becerra, jornalista entregue ilegalmente ao regime colombiano, hoje preso em um presídio colombiano, sem provas! O jornalista enfrenta segunda-feira dia 10 de outubro o juízo político contra sua pessoa.

Exigem na Suécia a liberdade do jornalista Joaquín Pérez Becerra, detido sem provas alguma, em uma tentativa de silenciar a denúncia dos crimes do Estado Colombiano!

Joaquín não se cala, se multiplica em cada exilado, em cada colombiano com sentimento e pensamento crítico.

Com a cara tapada por máscaras com a foto de Joaquín Pérez Becerra, um grupo de valentes exilados colombianos na Suécia e solidários cidadãos suecos e latino-americanos, superando o medo que geram os agentes do DAS colombianos, se manifestaram contra a perseguição política e a prisão do pensamento crítico e do jornalismo alternativo que realiza o regime Colombiano. A manifestação dessa vez foi em frente a embaixada da Colômbia em Estocolmo. Confira o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=jxUda3V9t0k

Joaquín Pérez Becerra é um jornalista asilado na Suécia, sobrevivente do genocídio contra o partido político da União Patriota, exterminado pelo estado Colombiano (5000 assassinatos), entregue ilegalmente por autoridades venezuelanas em abril de 2011 ao regime colombiano. Foi detido na sua chegada a caracas, cidade a qual ia cheio de esperança por sua mídia ANNCOL sempre apoiou regime venezuelano. Foi detido sem direito a contatar com sua representação consular (agora tem nacionalidade sueca), nem direito a defesa, sendo que as autoridades venezuelanas possuíam amplo amparo legal para evitar sua entrega à tortura.

A própria esposa de Becerra foi assassinada no genocídio, e o jornalista foi entregue violando o DIH, do Estatuto do Refugiado, do pacto de São José da convenção de Viena, da convenção de Genebra… violando a ética! Os meios venezuelanos tentaram de mentir dizendo que não havia outra opção.

Os meios de comunicação tanto venezuelanos como colombianos buscaram legitimar essa entrega ilegal, e a violação dos direitos humanos, fazendo com que as pessoas acreditassem na falácia que uma circular Vermelha da Interpol dá direito a sequestrar um ser humano, quando se exige um procedimento legal que foi violado pela Venezuela. Aliás, esta circular pode ser revogada por motivos de perseguição política.

A entrega do jornalista levantou muitos protestos contra as entregas dos perseguidos políticos pelo regime colombiano, e se pedem às autoridades venezuelanas que cessem estas entregas que contrapõem os princípios bolivarianos, os princípios socialistas do internacionalismo, e do mais básico humanismo.

Joaquín Pérez Becerra é mantido preso pelo regime colombiano em uma forma de sequestro estatal pois as falaciosas provas contras foram declaradas nulas pela Corte Suprema de Colombia, dado que rompeu a cadeia de custódia de estas provas: trata-se dos computadores que os militares recolheram do assassinado coamndante Raul Reyes, só quais segundo os mesmos militares, continham provas contra Joaquín Pérez Becerra e a esquerda colombiana, o que os movimentos sociais apelidaram de “os computadores mágicos”.

Transcrição de parte do ato solidário: http://www.youtube.com/watch?v=jxUda3V9t0k