Encontro das Causas – Vote no que Você Acredita!

imagemEleições 2018: Vote no que você acredita!

Uma das principais formas de combater a intolerância e o ódio é não deixar baixar nenhuma de nossas bandeiras.

Por isso nós acreditamos que esse não é um momento para temer.

Convidamos a todos e todas para um encontro potente que vai reunir as causas pelas quais lutamos no dia-a-dia. É momento de votar naquilo que você acredita!

Domingo 23/09 – 17:00 – Fundição Progresso
Rio de Janeiro – Brasil

ASSISTA O VÍDEO: https://www.facebook.com/guilhermeboulos/videos/236900246988602/


Sobre Guilherme Boulos

Candidato à Presidência da República pelo PSOL, Boulos é escritor, ativista político, coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Sua atuação é marcada na luta contra as desigualdades, teve papel central na resistência democrática ao golpe de 2016 e junto ao MTST, garantiu habitação para 20 mil famílias.

Aos 20 anos deixou a casa de seus pais para morar e atuar em uma ocupação sem teto na zona metropolitana de São Paulo. Liderança social consolidada, é formado em Filosofia pela USP e ingressa aos 35 anos para a vida política, a partir das eleições de 2018, sendo o postulante à Presidência da República mais novo da história brasileira.

Nesse novo desafio, integra uma ampla aliança, que além do MTST e do PSOL, conta com outros movimentos e organizações como Povos Indígenas do Brasil, Mídia NINJA e Fora do Eixo,PCB, ativistas da frente Povo Sem Medo como sindicalistas, juventudes, coletivos feministas, antirracistas, LGBT e artistas. Com uma proposta inovadora, está construindo um programa a muitas mãos. Com o Vamos!, realizou debates em praça pública, somou contribuições de especialistas e proposições online.

TRAJETÓRIA

Nascido em 1982, Boulos é natural de São Paulo, filho caçula de dois médicos e professores da Universidade de São Paulo (USP). É liderança popular, filósofo,psicnalista, professor e escritor.

Desde jovem se interessou pelas lutas democráticas e, em 1997, aos 15 anos, ingressou no movimento estudantil, quando militou na União da Juventude Comunista (UJC). Nessa época, pediu aos pais que o transferissem de sua escola, particular, para uma instituição pública. Depois, conheceu o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) — em que permanece militando até hoje.

Aos 18 anos ingressou na USP, onde se formou em Filosofia na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Após isso, Boulos deu aulas na rede pública de ensino do Estado de São Paulo. Em 2016, fez um mestrado em psiquiatria na Faculdade de Medicina da USP. Estudou os efeitos da participação em ocupações do MTST, em pessoas com sintomas depressivos.

Uma frase de Frei Beto define o pré-candidato do PSOL: “Guilherme Boulos é uma das mais jovens e promissoras lideranças de movimentos sociais brasileiros. Dotado de boa formação ética e intelectual, fez uma opção radical, evangélica, pelos mais pobres, concentrando sua atividade no segmento da população sem acesso ao direito de moradia. Modesto, despojado, inteligente, Boulos pôs a sua vida a serviço dos direitos humanos fundamentais”.

LUTA POR MORADIA

Junto aos milhares de integrantes do MTST, Boulos conquistou habitações para mais de 20 mil pessoas. Hoje o movimento está presente em 13 estados do Brasil e já realizou centenas de ocupações.

Desde as jornadas de junho de 2013, Boulos tem se destacado como uma das maiores lideranças políticas brasileiras e esteve na linha de frente da resistência ao golpe parlamentar de 2016 e na campanha pelo Fora Temer e Diretas Já.

Boulos foi um dos fundadores da frente Povo Sem Medo, que se desdobrou no “Vamos! Sem medo de mudar o Brasil”, iniciativa inovadora de construção de programa que realizou centenas de reuniões pelo país e envolveu militantes e lideranças de movimentos sociais, partidos, artistas, intelectuais, religiosos e pessoas comuns na discussão sobre o novo Brasil que queremos.

Sua atuação rendeu os prêmio Santos Dias de Direitos Humanos, concedido pela Câmara Legislativa de São Paulo em 2017, além da Medalha do Mérito Legislativo em 2016. concedida pela Câmara dos Deputados em Brasília.

Quem é Sonia Guajajara

Sonia Bone nasceu no Maranhão, na terra indígena de Araribóia, no povo Guajajara, daí o nome público: SONIA GUAJAJARA.

Tem 44 anos, é separada e mãe de três filhos: Luiz Mahkai, Yaponã e Y’wara.

Dos 10 aos 14 anos, cursou o ensino fundamental na cidade de Amarante, no Sul do Maranhão. Além de estudar, trabalhava de doméstica e de babá em casas de família.

Ao completar 15 anos recebeu um convite da FUNAI de Imperatriz -MA para cursar o Ensino Médio em um colégio interno na cidade de Esmeraldas – MG, lá permaneceu por três anos e cursou o Magistério.

Em 1992, retornou para sua terra e foi trabalhar nas aldeias no projeto de Monitoria de Educação e Saúde, dando aulas sobre os prejuízos do álcool, medidas preventivas de saúde, DST’S, drogas e outros assuntos relevantes, além de atuar como professora municipal em Campo Formoso.

Em 1993 foi convidada pela Igreja Católica de Amarante para fazer um estágio de medicina alternativa no IPPH – Instituto Paulista Promoção Humana em Lins – SP, onde o uso das plantas medicinais e sua aplicação na medicina moderna são estudados.

Em 1995 voltou ao Maranhão e na cidade de Imperatriz e fez o curso de Auxiliar de Enfermagem. Para se manter na cidade e pagar seu curso, trabalhou como professora em escolas públicas e particulares.

Em meados dos anos 90 trabalhou na APAE/MA – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais.

Em 1998, foi aprovada no concurso público municipal para auxiliar de enfermagem.

Em 2000 foi aprovada em outro concurso público municipal para professora do nível “I” e em seguida passou no vestibular da UEMA ( Universidade Estadual do Maranhão), onde graduou-se em Letras e pós-graduou-se em Educação Especial.

Em 2001 participou do primeiro evento nacional indígena que foi a pós-conferência da Marcha Indígena, para discutir o Estatuto dos Povos Indígenas em Luziânia, no estado de Goiás.

No período de 2001 a 2007 fez parte da coordenação da COAPIMA – Coordenação das Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão.

Em 2008, participou do Fórum Permanente da ONU – Organização das Nações Unidas para Questões Indígenas, em New York.

Sonia tem forte atuação na defesa dos direitos dos povos tradicionais e podemos destacar algumas atividades realizadas por ela:

– Fez várias viagens internacionais denunciando Belo Monte, a violência e a violação de direitos; – Entregou o prêmio Moto serra de ouro para a Senadora Kátia Abreu em defesa do Código Florestal; – Encontrou com a assessoria do então presidente dos EUA Obama para falar da importância da organização indígena e dos indígenas para a preservação do Meio ambiente e para o equilíbrio do clima; – Entregou um documento e realizou reunião com a Presidente Dilma, em 2012 por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente; – Coordenou a organização do Acampamento Terra Livre em 2012 na Cúpula dos povos contrapondo o evento mundial da Rio +20; – Coordenou a Semana dos povos indígenas em 2013 e a ocupação do plenário da Câmara e do Palácio do Planalto.

ATUAÇÃO INTERNACIONAL

2010 – Participação como palestrantes em evento organizado pela Universidade latino-americana de Chicago, cujo link do evento é este: https://www.youtube.com/watch?v=V9zvTZBVTqU

2014 – COP LIMA PERU – participação em várias atividades na Conferência do Clima, aqui o link para uma entrevista concedida à época: https://www.youtube.com/watch?v=wwWz1q52-hg

2016 – Participa da série Years of Living Dangerously, da modelo e ativista brasileira Gisele Bundchen exibida pelo canal National Geographic. Aqui um depoimento postado por Gisele sobre Sonia: “A líder indígena Sonia Guajajara me ensinando da necessidade do equilíbrio da floresta e de um ecossistema equilibrado para a existência de toda humanidade. Não percam isso é muito mais no @NatGeoChannel”, publicou Gisele, junto a uma foto em que aparece fazendo gesto de oração com a líder indígena.

2017- Já como Coordenadora da APIB – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, Sônia Guajajara e a liderança indígena Davi Yanomami participaram em Genebra de evento preparatório da Revisão Periódica Universal da ONU que avalia o Brasil nas temáticas de direitos humanos. A representante indígena chamou a atenção para a concretização de retrocessos nas políticas e legislações indigenistas, como o desmonte da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) e da SESAI (Secretaria Especial de Saúde Indígena), que ameaçam a existência de terras e culturas indígenas.

2107 – O protesto da líder indígena Sonia Guajajara durante a apresentação da cantora Alicia Keys no rock in rio foi o ponto alto da mobilização internacional contra o Decreto da RENCA. Capitaneada por Sonia a mobilização fez com que Temer fosse cobrado em redes sociais por personalidades mundiais, como a modelo Gisele Bündchen e o ator Leonardo di Caprio, por autorizar a exploração mineral numa área protegida da Amazônia, entre os estados do Pará e do Amapá. O decreto acabou revogado.

2017- Sonia foi uma das organizadoras da “ Tour Europeia Guardiões da Floresta” , grupo constituído de lideranças indígenas do Brasil, América Central, Bacia Amazônica e Indonésia, representantes de organizações indígenas e florestais que percorreram de ônibus algumas cidades europeias de cinco países, para denunciar e dar visibilidade sobre as diversas lutas, e a realidade política e social de seus países no caminho para Bonn, onde aconteceu a COP23 sobre as Mudanças climáticas. O objetivo principal foi contatar a imprensa, instituições não governamentais, autoridades políticas e da sociedade civil, e denunciar a perseguição enfrentada pelos povos originários.

2017 – Participação na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 23), em Bonn, na Alemanha, onde Sonia disse: “A causa do desmatamento das terras indígenas é a invasão e a extração ilegal das áreas. Isso tem trazido muitos conflitos e assassinatos. Mas todas essas mortes seguem sem investigações e impunes”.

MAIS SOBRE SONIA GUAJAJARA Mulher, amazônica, nordestina e indígena, é candidata, junto com Guilherme Boulos, na chapa à Presidência da República pelo PSOL.

À frente da coordenadoria executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Sonia Guajajara é uma das mais importantes lideranças indígenas e ambientais do país, unificando mais de 305 povos em torno de pautas que combatem os interesses dos setores mais poderosos da sociedade brasileira.

É primeira vez na história do país que uma indígena compõe uma chapa para disputar a Presidência da República. A pré-candidatura do PSOL é uma aliança com diversos movimentos sociais e simboliza os mais de 500 anos de luta dos povos oprimidos do Brasil, em defesa de um programa de justiça, igualdade e defesa de direitos.

PRÊMIOS

S0nia Guajajara já recebeu vários prêmios e honrarias, como o Prêmio Ordem do Mérito Cultural 2015 do Ministério da Cultura, entregue pela então presidenta Dilma Rousseff. Também foi agraciada com a Medalha 18 de Janeiro pelo Centro de Promoção da Cidadania e Defesa dos Direitos Humanos Padre Josimo, em 2015, e com a Medalha Honra ao Mérito do Governo do Estado do Maranhão, pela grande articulação com os órgãos governamentais no período das queimadas na Terra Indígena Arariboia.

CANDIDATA

Filiada ao PSOL desde 2011, Guajajara lançou-se candidata à Presidência da República no 6º Congresso Nacional do partido, em dezembro do ano passado. Com o manifesto “518 anos depois“, propôs uma candidatura indígena, anticapitalista e ecossocialista.

Na Conferência Cidadã, evento de movimentos sociais e artistas que aconteceu em São Paulo no dia 3 de março, entretanto, ela se colocou à disposição para compor a chapa com Guilherme Boulos. Na mesma semana, durante debate entre os pré-candidatos no Rio de Janeiro, retirou oficialmente sua pré-candidatura em favor da aliança.

No dia 10 de março, os 126 delegados da Conferência Eleitoral do PSOL decidiram, sem votos contrários, seu nome para candidata à Vice-Presidência. Agora, segue para fazer construir uma campanha histórica!

“A luta que o MTST faz aqui na cidade é a luta que nós fazemos em nossas aldeias pra garantir nosso território, que é nossa morada, nossa casa. As ocupações da cidade são as nossas retomadas lá no campo. É uma luta só. O que diferencia a gente é o lugar que travamos essa luta. Não podemos mais aceitar as imposições de uma minoria que não representa ninguém, só a si mesma”.