o DOMINGO É DE LUTAS em Juiz de Fora, esta luta não tem MUROS, façamos VERMELHO o DOMINGO no Brasil

DOMINGO DE LUTA, DOMINGO VERMELHO.

Em Juiz de Fora, PORQUE A LUTA NAO TEM MUROS e é do POVO para o POVO, Domingo VERMELHO.

Sim nós temos esquerda e respeito ao POVO NOSSOS PARES: Matéria de capa inteira com candidato Laerte Henrique Fortes Braga, do PCB ” represento o PCB, esta é uma candidatura da LUTA, PARA A LUTA , esta é a candidatura do PCB, do qual ‘empresto a voz’, falava em entrevista para internet do Jornal:

http://youtu.be/L76wYoG35Sw

http://www.youtube.com/watch?v=L76wYoG35Sw

PRA TODOS e para que A LUTA SEJA DE FATO REPRESENTADA, a integra.

Sejamos justos:

PARABÉNS AOS JORNALISTAS e ao JORNAL que fazem esta cobertura democrática. Quando antes tivemos espaço , na mídia tradicional,que fosse fiel a nossa luta? Hoje temos um exemplo . Parabéns ao jornal e a equipe. Hasta siempre, afinal TODOS somos beneficiados quando a DEMOCRACIA sobrevive.Onde as idéias são colocadas de forma LEAL. Hoje estes jornalistas honram a profissão: Oferecem espaço para que o POVO acorde e sinta que SEM PARTICIPAÇÃO POPULAR não existe mudanças benéfica ao POVO.

SOMOS TODOS POVO, com licença ESTAMOS LUTANDO!

Venha conosco, não existem muros para esta luta. Participe, divulgue, cobre… faça esta realidade existir em Juiz de Fora ou em qq outro espaço do Brasil.

Juntos somos fortes, avante, vamos construir CIDADES CAMARADAS.

Camaradas, companheiros hermanos, A Ideologia não nos fez ÓRFÃOS, existe em cada um que levantar estas bandeiras. DE PÉ, balancemos NOSSAS BANDEIRAS, a bandeira é do POVO.

Abaixo integra copiada do link exposto e destacadas em ideias transcritas para coments, debates, implantação e divulgação.

Bjao Fernanda Tardin II

Abaixo entrevista na Integra:

http://eleicoes2012.tribunademinas.com.br/entrevista/-224

A cena é insólita. Quarta-feira, pouco antes do meio-dia, quatro comunistas dirigem-se para a entrada principal da Catedral de Juiz de Fora. A propostaera gravar um vídeo com o candidato do PCB à Prefeitura de Juiz de Fora, Laerte Braga, no adro da igreja, mas a chuva acabou levando o comunista e mais três camaradas a se esconderem sob o pórtico. Ali mesmo, em um só fôlego, foi feita a gravação. Dali, os quatro seguiram para outra aparente incongruência para quem é filiado ao partidão: almoço em um restaurante na área nobre da cidade. Mas, em ambos os casos, os convites foram feitos pela Tribuna, dentro da proposta de sabatina com todos concorrentes a prefeito.

As duas situações incomuns ao habitat comunista não incomodam Laerte. “O Stedile (João Pedro Stedile, da direção nacional do MST) disse que sou colonizado.” Colonizado por gostar dos cineastas Woody Allen, Jean-Luc Godard e Federico Fellini e, pior ainda, por ouvir jazz e blues. E para por aí. Suas propostas para o município, bem como sua candidatura, são, segundo ele, do PCB. “O PCB decidiu assumir nessa campanha sua característica de partido leninista-marxista, de partido que propõe uma mudança estrutural.” A estratégia, revela, é a mesma do pugilista norte-americano Mohammad Ali, que, entre lutar por fora e por dentro, preferia a primeira opção, por se tornar alvo mais difícil e poder surpreender. “O PCB luta por fora.”

Nessa sua luta comunista, o candidato propõe uma primeira mudança na forma de pensar. “É preciso partir do princípio que acordamos em Juiz de Fora. Minas e o Brasil vêm depois. Juiz de Fora é nossa realidade imediata, é a célula do desenvolvimento político, econômico, social e de construção de uma nação forte.” A grande mudança, prossegue Laerte, será conquistada a partir das cidades. Para tanto, prossegue ele, será necessária ampla participação popular, que é o segundo eixo da proposta de campanha do partidão. Entre as questões a serem colocadas para discussão com a sociedade estão saúde pública sem terceirizações, educação integral e estatização gradual do transporte público coletivo. “Embora sejam coisas difíceis de fazer na atual realidade capitalista, são factíveis se feitas de forma gradativa.”

O garçom chega, e Laerte retoma sua veia colonizada. Pede refrigerante de guaraná light para beber e um filé de bacalhau grelhado como prato único e principal. Depois, quando os pratos são servidos, gosta do que vê no prato da jornalista e pede a mesma salada. “Sou complicado com alimentação. Na minha casa, almoço apenas frango assado com frutas.” Mas não se trata de uma aproximação com algum tipo de culinária cubana. “É dieta mesmo. Cheguei a pesar 113 quilos. Hoje oscilo na casa dos 80 quilos.” A referência à “Ilha” não passa impune. Para ele, Cuba é um paraíso, em comparação com o modelo atual do capitalismo de fome, de desemprego, de poluição, de pessoas perdidas. “Cuba preserva aquilo que (Karl) Marx dizia que é transformar a natureza em proveito do cidadão em função de suas necessidades básicas.”

Além de Cuba, também as experiências socialistas recentes na América Latina são lembradas por Laerte ainda que com alguma ressalva. A ideologia radical de esquerda do bolivarianismo, encampado pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, tem divergências com o PCB no que tange a preservação dos direitos básicos do cidadão. “Mas significa uma avanço extraordinário para a América Latina quando se começa voltar aquela coisa da América ‘Latrina’, com golpes de estado no Paraguai e em Honduras.”

‘Cesama não foi privatizada porque faltou peito’

Ainda na seara das atuais experiências comunistas, Laerte conta da sua estada com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, durante evento Rio+20. “A convite dele, estive em um café da manhã e em uma entrevista. Ele é diferente de tudo o que se diz dele aqui. Não é doido, nem terrorista. Não tem nada disto.” E as constantes ameaças às liberdades de expressão e de ir e vir na Venezuela, em Cuba e no Irã? Não seria arriscado eleitoralmente usar essas nações como exemplo em uma plataforma de campanha? O questionamento duplo é a oportunidade para o candidato conseguir algumas garfadas. É a deixa também para o traço do cartunista. E vem a resposta: “Ouvi do Ahmadinejad que hoje é crime no Irã extirpar o clitóris da mulher. Mas há tribos ainda que mantêm aquela prática que é combatida. Mas isso não se mostra aqui. Não se diz que no Irã há quatro milhões de judeus, com representação no Parlamento. A liberdade como nós a conhecemos é diferenciada.” E mais à frente conclui: “Na prática, o que querem é neutralizar o Irã e tomar conta do petróleo.” Quanto a Cuba, diz ele, o problema é o embargo.

O garçom sai com os pratos e o comunista volta para Juiz de Fora. “É preciso parar com essa história de trazer investimentos externos para Juiz de Fora. Vão trazer investimentos de onde? De Marte? A Europa está quebrada e os Estados Unidos estão enfrentando uma seca histórica.” A solução do PCB, explica Laerte, passa pelo investimento nas pequenas e médias empresas. “É preciso dar linhas de crédito para o micro e pequeno empresário, e o município pode ajudar no fomento junto às instituições financeiras. Se aliviar a carga tributária, ajudar no cooperativismo e incentivar a parceria com as universidades, você consegue trazer benefícios para a cidade.” No mesmo fôlego, Laerte avança sobre o atual Governo. “Nenhuma das obras atuais da Prefeitura é tocada por empresa local. A Empav, por exemplo, poderia ter revitalizado a Avenida Rio Branco. Os custos seriam menores, e o dinheiro ficaria na cidade.”

A sobremesa é servida: goiabada com queijo. A doçura da mineiridade não contagia o comunista. “O Governo que está aí ainda não privatizou a Cesama porque está faltando peito para enfrentar a reação popular. A Cesama está sendo sucateada.” A privatização, que causa calafrios em comunistas, também é lembrada quando a pauta é a saúde. “Privatizaram todas as UPAs.” Mas qual a saída para a saúde que é subfinanciada? “Se os recursos transferidos pelo estado e pela União são insuficientes – e são mesmo -, é preciso saber o que priorizar. Você vai priorizar a Avenida Rio Branco? É questão de prioridade de Governo.” Da gestão tucana local, ele salta para cima do PT. “O PT hoje faz parte do clube de amigos e inimigos cordiais. Um diz: ‘Vossa Excelência é um ladrão.’ O outro responde: ‘Vossa Excelência também é um ladrão.’ E ambos votam juntos.” As investidas são interrompidas pela jornalista Fernanda Tardin, esposa de Laerte. O tempo acabou. Mas ainda é preciso matar uma última curiosidade. Aquela história de que comunista comia crianças e matava velhos ainda ecoa? “Ainda ouço isso por aí.” E o que responde? “Hoje os velhos morrem na fila do SUS, e boa parte das crianças está abandonada nas ruas, mas nenhuma delas é cubana.”