Detidos membros da Marcha Patriótica e do PCC
Segundo informações da imprensa, a polícia da oligarquia colombiana deteve, neste fim de semana, nove pessoas, entre elas sindicalistas, estudantes universitários e professores, acusados de pertencer à guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), informou Caracol Radio.
As detenções arbitrárias ocorreram nas cidades de Manizales, Pereira, Palmira e Cali, sem que fosse possível precisar o número de capturados em cada uma delas.
Entre os presos existem militantes do Partido Marcha Patriótica, um movimento político de esquerdas, nascido este ano, e também do Partido Comunista Colombiano.
Sabe-se que alguns detidos cometeram o “crime” de visitar Cuba, onde foram recebidos por José Ramón Balaguer, membro do secretariado do Partido Comunista de Cuba.
Está sendo construída uma matriz midiática de opinião, segundo a qual ser militante da Marcha Patriótica ou do Partido Comunista Colombiano é equiparado a um delito, que pode ser agravado com uma viagem a Cuba.
Desde seu nascimento, a Marcha Patriótica tem sido alvo de diversos ataques originados em declarações de membros do governo, repetidas por jornalistas.
Segundo dados de organizações de solidariedade, nas masmorras da oligarquia colombiana existem, pelo menos, 9000 prisioneiros políticos, a grande maioria dos encarcerados com base em falácias financiadas pelos aparatos de repressão do Estado.
Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)