Colômbia: A planificação do Terror Estatal e a estratégia de confundir

imagemAzalea Robles

“guerras tribais”“não existe cultura de paz nesses povos”1. ‘Cultura de Aceitação do Saqueio’ disfarçada de ‘Cultura de Paz’

“Estudos de Preservação do Meio Ambiente”“Cátedras de Cultura de Paz”Cátedras ministradas na Europa ou nos EUA, em países em que radicam as principais empresas fabricantes de armas e as depredadoras energéticas: umas cátedras que se centram em a estudantes bolsistas provenientes de países como o Congo, Afeganistão, Colômbia, etc, como serem mais , como e como , esquecendo olimpicamente que a guerra e a paz têm suas raízes econômicas e se desenvolvem em contextos de desigualdade, e não são meros assuntos de .

Cultura de Pazcultura da aceitação do saqueio‘bombardeiam humanitariamente’raposa ensinando às galinhas com que tempero devem ser comidasOs termos e demais expressões consagradas no campo semântico destinado a prolongar o status quo, encobrem guerras pela acumulação de recursos, guerras fomentadas com fins geopolíticos e econômicos claramente definidos pelos verdadeiros que são os fabricantes de armas, os mercadores da energia, da alimentação industrial, além das multinacionais de químicos, todos motores da máquina depredadora do planeta.

‘depósitos de recursos’O estudo do caso colombiano lança luzes imprescindíveis sobre a realidade mundial: é uma mostra em quintessência do capitalismo. Por esta razão, existe um constante esforço midiático em manipular a realidade colombiana, em invisibilizá-la e impedir a compreensão de uma realidade que é uma radiografia das metástases mais atrozes do sistema capitalista. A resistência do povo colombiano também é manipulada e invisibilizada nesse esforço constante dos monopólios de difusão de implantar a guerra midiática contra a compreensão da realidade, fazendo ver as resistências populares como . O estudo das fontes dos sujeitos históricos e sociais torna-se uma verdadeira façanha em meio ao amedrontamento contra a investigação social e o pensamento crítico: não obstante sua periculosidade, esse estudo é indispensável.

2. Acumulação capitalista e Terrorismo de Estado na Colômbia

Os números do Terrorismo de Estado na Colômbia são eloquentes: segundo um recente informe, 19 defensores de direitos humanos foram assassinados na Colômbia durante o primeiro trimestre de 2015 e outros 276 agredidos [1]. Outro informe documenta que a Colômbia é o segundo país líder em assassinato de ambientalistas no mundo, com 25 assassinados em 2014 [2]. 80% das violações dos direitos humanos e 87% das remoções populacionais ocorreram em regiões onde as multinacionais operam a exploração mineradora. 78% dos atentados contra sindicalistas foram contra aqueles que trabalham na área mineradora e energética [3].

mediante o despojo violento se expressa na existência de 6,3 milhões O Terrorismo de Estado se expressa também em: 9.500 presos políticos [6] e na eliminação física de um partido político: a União Patriótica (5.000 pessoas assassinadas pelas ferramentas paramilitares e oficiais do Estado) [7]. O extermínio contra a oposição política é tal que: , segundo denuncia a CUT [8].O Tribunal Sindical Mundial condenou o Estado colombiano: (…)” O genocídio se apresenta nos níveis de desaparecimento forçado: a ONU estima que mais de 57.200 pessoas foram desaparecidas na Colômbia [10]. Um informe do Ministério Público documenta: 173.183 assassinatos e 34.467desaparecimentos forçados, cometidos pela ferramenta paramilitar, em um lapso de apenas 5 anos“contínuo aumento dos casos (…). Os desaparecimentos forçados são usados historicamente como um instrumento de perseguição política e de controle social baseado no terror, perpetrado por agentes do Estado e por grupos paramilitares que atuam com sua tolerância, omissão e aquiescência e que se beneficiam da impunidade (…). Os desaparecimentos forçados constituem parte de uma prática sistemática de ataques contra a população civil, que são funcionais ao sustento das elites sociais, políticas e econômicas do país”“O subregistro de casos de desaparecimento forçado, a impunidade que se consolida com diversos mecanismos legais e sociais e a presença dos perpetradores nas comunidades (…). Muitos casos não são denunciados pela má administração da justiça, pela ineficácia dos mecanismos de denúncia, pelo ambiente generalizado de temor e intimidação vivido pelos familiares das vítimas, seus advogados, as testemunhas (…) [Ibíd.]. “o Governo do presidente Santos está promovendo um novo marco normativo com preocupantes limitações aos direitos das vítimas de desaparecimentos forçados”[14].

Força ÔmegaPlano Colômbia3. “dissuadir a reivindicação mediante o terror”

“mensagem dissuasiva”“o inimigo interno” Alida Teresa Arzuaga, de 9 anos, violada e assassinada para torturar seu pai (preso político) e, ao mesmo tempo, injetar medo na oposição política [18]; ou como o massacre da família do militante comunista e da UP Julián Vélez, cujo filho foi torturado e castrado [19].

“sabe o que fez a Brigada Militar Móvel 2? Colocou uma rede de segurança para que saíssem os paramilitares. O exército não apenas tem vínculos com os paramilitares, não apenas não os combateu, como combateu as FARC para que as FARC não golpeassem os paramilitares[Ibíd.]. Enquanto os paramilitares torturavam, o exército garantia as atrocidades combatendo as FARC, que tentaram romper o cerco militar para auxiliar a população. O exército garantiu que o massacre compreendesse as torturas mais berrantes. Não era , era uma operação de Terrorismo de Estado dentro da estratégia de nas Planícies Orientais, na qual esteve envolvida a estadunidense. O Bispo de Guaviare testemunhou: Outro crime de Estado que evidencia de maneira flagrante esta planificação do terror, é aquele cometido por militares e paramilitares contra a comunidade de Cacarica, quando do líder camponês afrodescendente Marino López. A Operação Militar consistiu em aterrorizar a comunidade para forçá-la a um massivo deslocamento populacional: Juntaram todos nós (…). Dois dos doze militares pegaram Marino(…). E começam a jogar futebol com sua cabeça. Todas e todos vimos. Tudo foi um terror” [21]. Os habitantes denunciaram a ação da Brigada XVII. Vários paramilitares do bloco Elmer Cárdenas, ao comando de Freddy Rendón, conhecido como “O Alemão”, apontam o General Rito Alejo del Río como um dos máximos responsáveis: , relataram ante a Promotoria de Justiça e Paz [22].

O testemunho de Marinelly Hernández, presa política, é ilustrativo das berrantes torturas que o Estado colombiano comete contra os familiares dos opositores políticos, especialmente se estes são insurgentes, uma realidade silenciada: Tinha 70 anos. Como é possível que façam isso com um idoso, chamando-o de rebelde? Por acaso, por eu ser revolucionária, tinham que descontar, tirando a vida do meu pai?” [23]. Marinelly expressa a correlação entre o saqueio dos recursos e os massacres perpetrados pelo exército e a ferramenta paramilitar contra a população das zonas cobiçadas pelo grande capital. “O Capitão Martínez e suas tropas ingressaram em umas minas de ouro, onde encontraram camponeses pegando o mineral. Um dia antes, lançaram panfletos dizendo que saíssem e, no outro dia, entraram com motosserras e machados. Amarraram os trabalhadores em cadeia… iam soltando-os um a um, sem assassiná-los, tiravam os braços, as pernas e depois de cada pessoa recolhiam um braço, uma perna e faziam um montão e atiravam no rio e outros às cavernas das minas e outros deixavam para que as aves comessem” “parte da guerra suja e psicológica que implantam para assustar os lutadores sociais”“única forma de preservar a vida, lutar por ela e reclamar nossos direitos”“terminar massacrada, torturada ou incapacitada por ser moralizada como ficam muitos camponeses, ou terminar sendo removida e vivendo das esmolas nas cidades”A combinação do saqueio dos recursos e o Terror de Estado exercido contra aqueles que se opõem à pilhagem, explica a existência das insurgências colombianas, como única saída que encontra uma população submetida ao despojo e à repressão mais esmagadora frente a suas reivindicações. Esta é uma compreensão indispensável para aqueles que desejam a paz na Colômbia. A paz significa justiça social, fim da entrega do país em concessões a multinacionais, reforma agrária, soberania alimentar e cessar do Terror de Estado que hoje facilita a acumulação capitalista em detrimento das maiorias empobrecidas. Os problemas devem ser resolvidos a partir de suas causas, não a partir de suas consequências.

4. ?

‘Isto pode acontecer com vocês ou seus familiares se persistirem em suas reivindicações’“violência”“vítimas dos violentos”“os violentos”5. Ofensiva contra a compreensão da realidade: Estratégia da Confusão

“assassinado por grupos armados”O léxico ou é um léxico da confusão, dado que grupos armados são tanto os paramilitares, como exército, como as insurgências. Portanto, não existe nada mais berrante que conhecer que os assassinos são parte de uma Estratégia repressiva Estatal e paraestatal, articulada ao poder multinacional, e optar por tecer o discurso da confusão. Esta midiatização é indignante, constituinte de uma dupla vitimização das comunidades que denunciam os responsáveis e que, no entanto, veem ignoradas suas vozes nas notas midiáticas, de maneira que a ferramenta paramilitar-militar do terror não apenas tenha cometido as atrocidades, mas que os meios não assinalem sua responsabilidade, amparando-a, assim, com a impunidade que se perpetua.

“grupos armados legais”“grupos armados ilegais”instalar um campo conceitual que exclui o caráter políticoO paramilitarismo é uma ferramenta a serviço do Grande Capital que atua com a plena coordenação do exército colombiano; porém os meios trabalham para . Infelizmente este trabalho sistemático dos meios consegue colonizar parte importante da população, inclusive, deixando vestígios residuais que são surpreendentemente encontrados nas mentes das próprias vítimas. O bombardeio midiático é uma ofensiva sem trégua contra a capacidade de compreensão da realidade e, portanto, contra a possibilidade de ação efetiva sobre a mesma.

. [2] Deadly Environment, Global Witness

http://www.ishr.ch/news/deadly-environment-human-rights-defenders

[4] A Colômbia, junto con a Síria, é o país com mais pessoas removidas forçosamente. CODHES: 6,3 milhões de removidos na Colômbia

http://www.codhes.org/~codhes/images/Revista/Boletin16_ProcesoPaz_CEspitia.pdf

6,8 milhões de vítimas: Pior que o Sudão, Iraque ou Afeganistão (VÍDEO): A Colômbia é o país com mais removidos e refugiados internos. Informe Global 2014 sobre removidos internos ACNUR:

http://www.acnur.org/t3/fileadmin/Documentos/Publicaciones/2014/9959.pdf?view=1

[5] 40% do território colombiano está pedido em concessão para projetos mineradores. Dos 114 milhões de hectares que a Colômbia possui, cerca de 45 milhões estão solicitadas para este fim. [6] 9.500 presos políticos http://www.azalearobles.blogspot.com.es/2012/05/presos-politicos-entre-torturas-e.html

www.traspasalosmuros.net

Plano “Baile Rojo”. Documental: http://www.youtube.com/watch?v=QVL54FcZq5E&feature=gv

“Na Colômbia, comete-se http://www.rebelion.org/noticia.php?id=120921

“Desde 1977 foram assassinados 3052 sindicalistas, durante o atual governo 115 sindicalistas foram assassinados. A violência contra sindicalistas continuou sendo uma característica da atividade sindical na Colômbia, sem que existam avanços significativos nas investigações, condenações e capturas dos responsáveis. Frente ao delito de homicídio existe uma porcentagem de impunidade de 86,8%; o delito de ameaça, que constitui a violação mais sofrida pelos sindicalistas ,tem sua vez o mais alto índice de impunidade com 99,9%. Os delitos de desaparecimento forçado, remoção forçada e sequestro possuem uma porcentagem de impunidade de 99,6%, 99,5% e 90,6% respectivamente. Em geral, frente a delitos relacionados com graves violações aos direitos humanos temos que a impunidade em casos de sindicalistas é altíssima, em média 96,7%.” 2015 Colômbia: Continua o extermínio de dirigentes populares. assassinados mais 3500 sindicalistas.

http://www.telesurtv.net/opinion/Colombia-Continua-el-exterminio-de-dirigentes-populares–20150128-0042.html

A “contrainsurgência trabalhista” na Colômbia, Renán Vega Cantor, abril 2015 A violência antissindical da Colômbia persiste! Radiografia da crise humanitária do sindicalismo. https://anncol.eu/index.php/colombia/politica-economia/item/269-ong-denuncia-en-ee-uu-el-asesinato-de-105-sindicalistas-en-colombia

A estratégia dual do presidente Santos: Sindicalistas e defensores de DH sem proteção: “Desde a fundação da CUT foram assassinados na Colômbia mais de 4000 sindicalistas e a impunidade alcança cerca de 95%, sem contar com as ameaças, as torturas, os removidos, os desterrados do movimento sindical”. Renan Vega Cantor, Folha de rota de assassinatos, governo Santos: lista por Justice For Colombia: Workers Uniting repudia assassinatos a sindicalistas colombianos

http://www.cut.org.co/index.php?option=com_content&view=article&id=1410:workers-uniting-rechaza-asesinatos-a-sindicalistas-colombianos&catid=48:departamento-derechos-humanos-y-solidaridad&Itemid=112

[9] Maio 2012: Por homicídios, torturas e outros atentados graves contra a liberdade sindical o Tribunal Mundial de Liberdade Sindical condena o Estado colombiano http://www.rebelion.org/noticia.php?id=150464&titular=el-tribunal-mundial-de-libertad-sindical-condena-al-estado-colombiano-

Demanda contra o Estado colombiano:

http://www.marchapatriotica.org/index.php?option=com_content&view=article&id=523:tribunal-mundial-de-libertad-sindical-colombia&catid=37:en-la-marcha&Itemid=94

TSM condena o Estado colombiano: A liberdade sindical na Colômbia, uma farsa [10] Em 23 de maio de 2011, o representante do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, Christian Salazar, informou que a ONU estima que mais de 57.200 pessoas foram desaparecidas na Colômbia. Conferência sobre desaparecimentos forçados, em Bogotá. http://www.senadoragloriainesramirez.org/index.php/tag/cifran-en-mas-de-57-mil-las-desapariciones-forzadas-en-colombia/

http://www.prensa-latina.cu/index.php?option=com_content&task=view&id=290853&Itemid=1

http://www.argenpress.info/2011/05/escalofriante-cifra-de-desaparecidos-en.html

[11] Informe Ministério Público, janeiro 2011: 173.183 assassinatos; 1.597 massacres; 34.467 desaparecimentos forçados, e ao menos 74.990 remoções forçadas, cometidos entre junho de 2005 e 31 de dezembro de 2010 pelo paramilitarismo: http://www.rebelion.org/noticia.php?id=120461&titular=cifras-alarmantes-de-cr%EDmenes-cometidos-por-la-herramienta-paramilitar-de-estado-y-multinacionales-

“Existem 250.000 desaparecidos na Colômbia nos últimos anos”: http://www.rebelion.org/noticia.php?id=104558&titular=piedad-c%F3rdoba-denuncia-la-pasividad-internacional-y-pide-que-se-condicione-el-tlc-con-europa-

Desaparecimento, crime do Terrorismo de Estado na Colômbia: http://centromemoria.gov.co/semana-internacional-de-la-desaparicion-forzada/

As organizações de familiares de detidos desaparecidos exigem que o Estado responda pela vida e pela liberdade dos desaparecidos, ou que se entreguem seus restos à família e opere a justiça. (…) O delegado na Colômbia do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos repetiu que “O desaparecimento forçado é uma das violações dos direitos humanos mais graves que existem, e a Colômbia, infelizmente, sofre um recorde alarmante na comissão deste crime”. Confirmando o alerta das Nações Unidas, o Registro Único de Vítimas apresenta em seu informe de 1° de abril de 2014 a crescente cifra de Informe 2014 Desaparecimento Forçado: O crime de Estado de desaparecimento forçado da “democracia” na Colômbia é comparável às dramáticas cifras da ditadura argentina: apenas em 3 anos, o Terrorismo de Estado desapareceu com 38.255 pessoas, informe Medicina Legal: Tribunal Internacional de Opinião: Veredito. Senado do Congresso da República. Bogotá 24, 25 e 26 de Abril de 2008: “assinala um informe de 2011 da: Em novembro de 2011, o Registro Nacional de Desaparecidos – órgão governamental –, reportava um total de 50.891 casos (24% mulheres e 17% meninas e meninos). Os meios manipularam a informação fazendo parecer que apenas 16.907 casos são desaparecimentos forçados, quando esse número revela os casos para os quais existe informação concernente sobre os perpetradores, os demais casos permanecendo na insuficiência investigativa. Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF), novembro 2011. O Registro Nacional de Desaparecidos reporta 64.564 vítimas, das quais restaram 11.215 pessoas aparecidas com vida e 2.458 pessoas aparecidas mortas.

Em maio de . 2014- Desaparecidos: o Estado o grande responsável

http://www.semana.com/nacion/articulo/desaparecidos-el-estado-el-gran-responsable/389173-3

AInforme Observatório de DDHH: http://www.rebelion.org/docs/150986.pdf

“O subregistro de casos de desaparecimento forçado, a impunidade que se consolida com O impedimento para conhecer a amplitude do drama do desaparecimento forçado na Colômbia, tem óbvias causas. Além do temor dos familiares de denunciar as forças paramilitares ou a própria Força Pública ante entidades estatais comprometidas com a estratégia do terror e impunidade, existe uma inoperância sistemática da ‘justiça’ nestes casos, obstaculizando investigações e processos, existem repetidas falhas na coleta de dados, provas forenses, exumações, testemunhos. Enchem-se de escombros das valas comuns. Existe temor, abandono, negligência e obstaculização. [14] Impunidade e Fórum militar impulsionado por Santos: (…)

Preocupam as iniciativas legislativas do Governo que pretendem subtrair da justiça os mais altos responsáveis pelas violações de direitos humanos no país, de um lado, mediante a persistente proposta governamental de reforma da justiça penal militar e, de outro lado, mediante o chamado Marco Jurídico pela Paz. (…) Os fortes questionamentos realizados a partir de diferentes instâncias internacionais em relação à proposta , motivaram que o Governo decidisse retirá-la em troca de uma nova. A atual é ainda pior, pois não reforma apenas o fórum militar, mas todo o sistema de justiça penal militar. Ela cria uma defensoria técnica militar no âmbito do Ministério de Defesa, incluindo um fórum carcerário e a ampliação do fórum militar para instalar um fórum policial”.

Plano Colômbia, a Força Ômega, na Macarena, departamento do Meta. http://www.rebelion.org/noticia.php?id=99507

Os Meios ocultam a maior fossa comum da América, enquanto o Estado colombiano busca alterá-la: Denuncia a descoberta de, ao menos, 1.505 corpos mais em fossas comuns na Colômbia, no Meta, na mesma região que a maior fossa comum do continente, com 2.000 cadáveres descoberta em dezembro de 2009, e cujos cadáveres são corpos de desaparecidos e assassinados pelo exército, como ficou evidenciado nas Audiências públicas a testemunhas e familiares de desaparecidos” [16]A raiz da visita da Missão Manuais de ContrainsurgênciaCronologia, fatos reveladores do Paramilitarismo como política de Estado, J. Giraldo: Los Gobiernos de EEUU y el paramilitarismo: http://www.nocheyniebla.org/files/u1/casotipo/deuda/html/pdf/deuda19.pdf

A verdadeira origem do paramilitarismo na Colômbia: http://www.statecraft.org/chapter9.html

Brig. Gen. William P. Yarborough, “U.S. Special Warfare Center,” in U.S. Department of the Army, Office of the Chief of Information, Special Warfare U.S. Army: An Army Specialty (Washington, D.C., 1963), p. 61. A Psychological Operations Course covering all aspects of psychological warfare was also offered at Fort Bragg, in consonance with the center’s Psychological Warfare origins. .Headquarters, U.S. Army Special Warfare School, Subject: Visit to Colombia by a Team from Special Warfare Center, Fort Bragg, North Carolina, 26 February 1962. Kennedy Library, Box 319, National Security Files, Special Group; Fort Bragg Team; Visit to Colombia; 3/62. Also Carroilton Press, Declassified Documents Reference Series (1976:154D), and McClintock, The American Connection, vol. 1, State Terror and Popular Resistance in El Salvador, pp. 23-24. 26. “Secret Supplement, Colombian Survey Report.”

Renán Vega Cantor02-2015.

http://www.rebelion.org/docs/195465.pdf

http://www.corteidh.or.cr/tablas/r33458.pdf

[17] Mercenário israelense que treinou paramilitares confirma a participação do Exército. “O fazendeiro que se tornou presidente pagou pelos meus serviços” Yair Klein: o instrutor da morte [18]A menina Alida Teresa, filha de preso político, violada e assassinada por paramilitares, crime em impunidade, 2012. http://www.rebelion.org/noticias/2012/3/145927.pdf

Ordenam Liberdade ao Chefe Paramilitar acusado por desaparecimento forçado, tortura e homicídio da menina Alida Teresa [19]Assassina por ser . Assassinato de Carlos Julián Vélez Rodríguez, Deputado UP; sua esposa, seu filho e seu irmão, no Meta. http://www.cidh.org/countryrep/colombia93sp/cap.7a.htm

Assassinato do menino Luis Carlos Vélez Garzón Extratos históricos da UP: Plano de exterminio da UP “Baile Rojo”. Documentário: [20]Massacre de “Sabe o que fez a Brigada Móvel 2? Colocou um colchão de ar ou de segurança para que os paramilitares saíssem. (…)O exército http://www.rebelion.org/noticia.php?id=138471&titular=un-video-prueba-el-accionar-conjunto-entre-paramilitares-ej%E9rcito-colombiano-y-marines-

Negacionismo do estado e criminalização contra o CAJAR http://www.dhcolombia.info/spip.php?article1079 y http://www.justin.tv/3ercanal#r=-rid-&s=em

http://www.contagioradio.com/otra-mirada/supuesta-victima-debe-aclarar-a-la-fiscalia-porque-sostuvo-una-mentira-durante-6-anos

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=p3CTM4Jtpik

http://www.dhcolombia.com/spip.php?article1080

http://www.ddhh-colombia.org/html/noticias%20ddhh/a%F1osimpunidad31082011.pdf

Após 14 anos de impunidade, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos leva à Corte o caso da Operação Gênesis http://justiciaypazcolombia.com/CIDH-presenta-caso-sobre-Colombia

http://justiciaypazcolombia.com/Operacion-Genesis-tortura-y,2989

[22] Os habitantes denunciaram a Brigada XVII, As denúncias sempre foram repudiadas pelo governo. Apenas dez anos depois foram exumados cientificamente os restos de Marino López pela Promotoria. Quatro paramilitares e Freddy Rendón, conhecido como “o Alemão”, confirmaram a horrorosa morte do líder chocoano e a cumplicidade do general Rito Alejo del Río. “Tratou-se de uma operação conjunta” relataram ante o Promotor de Justiça e Paz. [23]Marinelly Hernández, presa política e de guerra se declara na Ruptura com o Estado colombiano, ante um juiz de Quibdó:

Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)

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