Ditadura

Uma infausta data: 46 ANOS DEPOIS

Crédito: “Tortura Nunca Mais” À todos/as que partiram sem poder dizer adeus. Caio N. de Toledo* Há 46 anos – na data em que o imaginário popular consagra como o “dia da mentira” – era rompida a legalidade democrática implantada no Brasil com o fim da ditadura do Estado Novo (1937-1945). Nestes dias, apenas os falcões da ultradireita brasileira talvez se atreverão a lembrar ou comemorar publicamente o 1º. de abril de 1964; civis e militares que o fizerem, em bizarros cenários, serão uma inexpressiva minoria.

Belo Monte: a volta triunfante da ditadura militar?

Ditadura Civil-Militar Leonardo Boff O Governo Lula possui méritos inegáveis na questão social. Mas na questão ambiental é de uma inconsciência e de um atraso palmar. Ao analisar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) temos a impressão de sermos devolvidos ao século XIX. É a mesma mentalidade que vê a natureza como mera reserva de recursos, base para alavancar projetos faraônicos, levados avante a ferro e fogo, dentro de um modelo de crescimento ultrapassado que favorece as grandes empresas à custa da depredação da natureza e da criação de muita pobreza.

É preciso olhar para a frente

Crédito: OAB RJ Por: WADIH DAMOUS* A OAB do Rio vai lançar a Campanha pela Memória e pela Verdade, o que inclui a defesa da abertura dos arquivos da ditadura militar. A SECCIONAL da OAB no Estado do Rio vai lançar nos próximos dias a Campanha pela Memória e pela Verdade, o que inclui a defesa da abertura dos arquivos da repressão política na ditadura militar. As razões que justificam a campanha são muitas. Há, em primeiro lugar, razões humanitárias. A mais evidente delas diz respeito ao elementar direito das famílias de desaparecidos políticos de dar-lhes uma sepultura.