Internacional

ELEIÇÕES E PARTICIPAÇÃO NA LUTA DOS POVOS

As eleições legislativas portuguesas vão realizar-se num momento em que a humanidade atravessa uma das maiores crises dos últimos séculos. Na Europa e nos EUA os media, repetindo o que afirmam os governantes e os senhores do capital, insistem em defini-la como financeira e passageira. Mentem conscientemente porque sabem estar perante uma crise global do capitalismo, estrutural e duradoura. O discurso dos partidos da burguesia nesta campanha é, por isso mesmo, um novelo de mentiras. Esconder do povo a realidade tem sido um objectivo permanente dos dirigentes e candidatos do PS, do PSD e do CDS. Atribuir a responsabilidade da gravíssima situação que o pais atravessa – como fazem Sócrates e a sua gente – quase exclusivamente à crise internacional, apresentada como financeira, é não somente uma inverdade como um acto de hipocrisia. Mas para que a maioria dos eleitores possa elaborar um quadro minimamente rigoroso dos problemas que o povo português enfrenta hoje é indispensável inseri-los na historia contemporânea da Europa e das crises do capitalismo.

Vinte Bases Militares Norteamericanas terão como objetivo isolar a Venezuela do mundo

Caracas. ABN (Agência Bolivariana de Notícias) – Manuel Alexis Rodriguez. Um total de treze bases militares dos Estados Unidos, localizadas estrategicamente em países aliados de Washington, cercam atualmente a Venezuela. Com o acordo do tipo “cooperação e assistência técnica em defesa e segurança”, que a Colômbia vai assinar com os Estados Unidos, e que permitirá que soldados norteamericanos utilizem sete novas bases militares na Colômbia, o número chegará a vinte.

Bolívia: “A direita ainda não foi derrotada economicamente”

– agosto 2009 Em entrevista ao Le Monde Diplomatique da Bolívia, dirigido por Pablo Stefanoni, o vice-presidente Álvaro García Linera analisa o atual momento político do governo Evo Morales. Linera destaca as vitórias políticas e eleitorais do governo, mas adverte: “a direita sofreu um golpe político, perdeu o mando do Estado, perdeu a capacidade de seduzir estatalmente à sociedade, mas tem muito poder econômico ainda. É diferente a forma de consolidação do ponto de bifurcação quando é o setor popular o derrotado, política e materialmente, que quando se trata do setor empresarial”. Le Monde Diplomatique Bolívia

A ALBA e a nova geopolítica da América Latina

Marcelo Buzetto Como disse Eduardo Galeano, em seu agora ainda mais conhecido “As veias abertas da América Latina”, “para os que concebem a história como uma disputa, o atraso e a miséria da América Latina são o resultado de seu fracasso. Perdemos: outros ganharam. Mas acontece que aqueles que ganharam, ganharam graças ao que nós perdemos: a história do subdesenvolvimento da América Latina integra a história do desenvolvimento do capitalismo mundial. Nossa derrota esteve sempre implícita na vitória alheia, nossa riqueza gerou sempre a nossa pobreza para alimentar a prosperidade dos outros: os impérios e seus agentes nativos”.

O Movimento Comunista no século XX

Crédito: resistir.info Doménico Losurdo* Como resumir o balanço histórico do movimento comunista no século que passou? Hoje em dia, o discurso acerca da sua “falência” é tão pouco discutido que não chega a suscitar objecções, nem mesmo na esquerda. A ideologia e a historiografia actualmente dominantes parecem querer compendiar o balanço de um século dramático numa historieta edificante, que pode resumir-se deste modo: no princípio do século XX, uma rapariga fascinante e virtuosa, a menina Democracia, foi agredida, primeiro por um bruto, o senhor Comunismo, a seguir por outro, o senhor Nazi-Fascismo; aproveitando as contradições entre eles e através de peripécias complexas, a jovem consegue por fim libertar-se da terrível ameaça; tornando-se entretanto mais madura mas sem nada perder do seu fascínio, a menina Democracia consegue coroar o seu sonho de amor pelo casamento com o senhor Capitalismo; rodeado pelo respeito e a admiração gerais, o feliz e inseparável casal gosta de levar a vida principalmente entre Washington e Nova Iorque, entre a Casa Branca e Wall Street. Assim sendo, não há mais lugar a dúvidas: é evidente e inglória a falência do comunismo.

Esses são os Vinte e Seis fatos que diferenciam Cuba de outras nações do mundo

“É isso que eles não podem nos perdoar, que estejamos aqui, sob seus narizes, e que tenhamos feito uma revolução socialista debaixo dos narizes dos Estados Unidos (…) Esta é a revolução socialista e democrática dos humildes, com os humildes e para os humildes”, 16 abril 1961, do discurso de Fidel Castro, durante o funeral das vítimas do bombardeio que foi o prelúdio da invasão à Baía dos Porcos. Em Cuba a cada primeiro de janeiro se comemora mais um ano da revolução vitoriosa. Até a chegada desse dia comemorativo da revolução socialista, transcorreram mais de um século de lutas e combates que forjaram a constituição de uma nação livre, independente e soberana. A revolução cubana é uma revolução concebida como um processo de construção nacional do povo, feita por homens e mulheres e para os homens e mulheres desse país.

NOTA PÚBLICA SOBRE O ASSASSINATO DE ELTON BRUM PELA BRIGADA MILITAR DO RIO GRANDE DO SUL

SOLIDARIEDADE AO MST O PCB hipoteca sua solidariedade fraterna e militante ao MST e a todos os seus militantes e denuncia a repressão e criminalização dos movimentos sociais NOTA PÚBLICA SOBRE O ASSASSINATO DE ELTON BRUM PELA BRIGADA MILITAR DO RIO GRANDE DO SUL O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra vem a público manifestar seu pesar pela perda do companheiro Elton Brum, manifestar sua solidariedade à família e para:

NOTA PÚBLICA SOBRE O ASSASSINATO DE ELTON BRUM PELA BRIGADA MILITAR DO RIO GRANDE DO SUL

SOLIDARIEDADE AO MST O PCB hipoteca sua solidariedade fraterna e militante ao MST e a todos os seus militantes e denuncia a repressão e criminalização dos movimentos sociais NOTA PÚBLICA SOBRE O ASSASSINATO DE ELTON BRUM PELA BRIGADA MILITAR DO RIO GRANDE DO SUL O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra vem a público manifestar seu pesar pela perda do companheiro Elton Brum, manifestar sua solidariedade à família e para:

AS ELEIÇÕES AFEGÃS: FARSA NUM PAÍS OCUPADO

Miguel Urbano Rodrigues As eleições presidências e locais no Afeganistão foram, como se previa, uma farsa dramática. Mais de 300.000 soldados e polícias (100.000 da NATO e da Força «Liberdade Duradoura» exclusivamente constituída por tropas norte-americanas) foram mobilizados para garantir o carácter «democrático» do processo. Mas o espectáculo não se desenrolou de acordo com o programa.