Internacional
Economia mundial, corporações transnacionais e economias nacionais
“Até o momento nada indica que a crise tenha chegado ao fundo”
por Grupo de Trabalho do CLACSO [*]
Os integrantes do Grupo de Trabalho do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais ( CLACSO ) sobre “Economia mundial, corporações transnacionais e economias nacionais” reunidos na cidade de Buenos Aires durante os dias 2 e 3 de Setembro do ano em curso com a finalidade de analisar a Crise capitalista mundial, as propostas de superação e seus impactos na América Latina, após um intenso e frutífero intercâmbio de opiniões, manifestam:
UNASUR, ALBA E OS POVOS
Fernando Ramón Bossi *
Qualquer análise sobre a UNASUR, deve ser feita no marco da mudança da correlação deforças que aconteceu na América do Sul a partir da chegada ao poder de forças progressistase revolucionárias. Sem esta condição, a UNASUR simplesmente não existiria. A UNASUR, aALBA e a revitalização do Grupo do Rio são conseqüências diretas desta nova correlação deforças. A simples existência da UNASUR deve ser considerada como um avanço significativopara os interesses de nossa região, ainda que fosse somente um espaço para o debate.Mas, seríamos ingênuos se acreditássemos que as forças neoliberais, oligárquicas estejamderrotadas. É sempre bom recordar aquela frase do grande revolucionário russo, Lenin,quando assinalava: “Se os exploradores são derrotados somente em um país, e este é,naturalmente o caso típico, porque a revolução simultânea em vários países constitui umaexceção rara, seguirão sendo, não obstante, mais fortes que os explorados”. Na América doSul se deu o caso de que os exploradores estão sendo derrotados somente em três países(Venezuela, Equador e Bolívia); nos demais, em menor ou maior medida, seguem exercendoseu poder hegemônico.
Haiti: Tropas de ocupação da ONU são denunciadas por maltratos, roubos e homicídios
A MINUSTAH mais uma vez no banco dos réus Wooldy Edson Louidor
Alter Presse, 27-8-2009
Durante o mês de agosto do presente ano, a missão da Organização das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH) tem sido novamente objeto de múltiplas denúncias por maltratos, roubos e homicídio que teriam cometido os seus capacetes azuis contra cidadãos haitianos em bairros populares de Porto Príncipe e na fronteira com a República Dominicana.
As reservas brasileiras de petróleo são para resolver nossos problemas sociais, não para enriquecer as multinacionais
Crédito: APN
(Nota política do PCB)
PCB propõe um amplo movimento de massas que exija a convocação de um PLEBISCITO, para que o povo brasileiro se pronuncie soberanamente sobre a REESTATIZAÇÃO DA PETROBRÁS.
As reservas anunciadas da camada pré-sal são de grande magnitude, capazes de sustentar o consumo brasileiro e de possibilitar grande volume de exportações pelos próximos 20 anos, igualando o Brasil aos grandes produtores do Oriente Médio e possibilitando uma maior autonomia brasileira em relação aos países capitalistas desenvolvidos. É uma boa notícia, nestes tempos de crise econômica internacional.
Dirigente popular critica manutenção dos contratos de concessão para áreas leiloadas do pré-sal
Ele defende a volta do monopólio estatal do petróleo e a suspensão dos leilões abertos à iniciativa privada.
Por Lúcia Rodrigues
O representante da campanha O petróleo tem que ser nosso e militante da Consulta Popular, Ronaldo Pagotto, considera que a proposta apresentada pelo governo federal para a extração do petróleo encontrado na camada pré-sal é uma tentativa de conciliação de interesses antagônicos da sociedade.
Brasil e Washington decidem o destino da América Latina
Por Heinz Dieterich – México
1. O árbitro da política é o militar O último árbitro de todo conflito político é o poder militar. A preparação psicológica do uso da força bélica é tarefa dos meios de comunicação, mas a operação cirúrgica decisiva do poder corre por conta das armas. Esta é a essência do conflito entre Washington e as Forças Bolivarianas, que teve sua primeira escaramuça em Bariloche e que será decida definitivamente neste mês de setembro. Restam apenas quatro [agora, duas] semanas para a batalha decisiva. Por que este estreito espaço de tempo?
NOTAS INICIAIS SOBRE AS NOVAS BASES DOS EUA NA COLOMBIA: UMA AMEAÇA CONTRA A PAZ NAS REGIÕES ANDINA E AMAZÔNICA
Por Carlos A. Barão, 08.09.2009
No último dia 16 de julho, Álvaro Uribe Velez, presidente da Colômbia, declarou publicamente ser favorável àinstalação de bases dos EUA no território de seu país, desatando uma enorme crise na região, e abalando osalicerces da recém-fundada Unasur e de seu Conselho de Defesa Sul-Americano. O mandatário colombianoteria declarado na ocasião que “obter acordos com países como os Estados Unidos, para que com todo respeitoà constituição colombiana, à autonomia da Colômbia, nos ajude nessa batalha contra o terrorismo e contra onarcotráfico, é da maior conveniência para o país”[1]. A instalação das bases dos EUA na Colômbia ocorre emseguida a uma decisão da Assembléia Constituinte do Equador de não renovar o contrato de aluguel da base deManta às forças militares estadunidenses, contrato esse que termina em novembro desse ano.