Caribe

EM DEFESA DE CUBA

Crédito: Solidários Rede Em Defesa da Humanidade A propósito da resolução de 11 de março do Parlamento Europeu sobre Cuba, os intelectuais, acadêmicos, lutadores sociais, pensadores críticos e artistas da Rede Em Defesa da Humanidade manifestamos: 1. Que compartilhamos da sensibilidade demonstrada pelos parlamentares europeus acerca dos prisioneiros políticos. Como eles, nos pronunciamos pela imediata e incondicional libertação de todos os presos políticos, em todos os países do mundo, incluindo os da União Europeia. 2. Que lamentamos profundamente, como eles, o falecimento do preso comum Orlando Zapata, mas não admitimos que sua morte, primeira “…em quase quarenta anos” segundo o próprio Parlamento, seja deturpada com finalidades políticas muito distintas e contrárias às da defesa dos direitos humanos.

Cuba: o suicídio de um “dissidente”

Crédito: ATILIO A. BORON Por: Atilio A. Boron Em MONCADA – www.rtvneruda.com Exibindo novamente sua proverbial falta de escrúpulos, o jornal El Pais de Madrid divulgou em seu sítio eletrônico no dia 27 de fevereiro que “a dissidência cubana segue mobilizada pela morte do prisioneiro de consciência Orlando Zapata Tamayo.” Afirmação tão definitiva quanto falsa, cuja intenção não é outra senão levar água para o moinho da campanha permanente de ataques e agressões contra a Revolução Cubana, e alimentar os preconceitos de uma grande parte dos leitores desse jornal, que nem sempre têm tempo, possibilidade ou interesse em verificar a veracidade das informações que lhes proporcionam os grandes meios de comunicação. Felizmente, uma oportuna nota publicada pelo prestigiado intelectual cubano Enrique Ubieta Gómez permite lançar luz sobre este doloroso episódio e desmontar a mentira urdida pelo jornal madrilenho: (http://www.cubadebate.cu/opinion/2010/02/26/Orlando-shoe-Tamayo-morte-util-de-la-revolução/).

Zapata: um morto útil?

Crédito: Solidários Por: Enrique Ubieta Publicado em 24 de Fevereiro de 2010 – Em MONCADA A absoluta carência de mártires de que padece a contra-revolução cubana é proporcional a sua falta de escrúpulos. É difícil morrer em Cuba, não porque as expectativas de vida sejam as de Primeiro Mundo – ninguém morre de fome, ainda que pese a carência de recursos, nem de enfermidades curáveis -, porque impera a lei e a honestidade. As Damas de Branco e Yoani podem ser detidas e julgadas segundo as leis vigentes – em nenhum país pode violarem-se as leis: receber dinheiro e colaborar com a embaixada do Irã (um país considerado como inimigo) nos Estados Unidos, por exemplo, pode acarretar a perda de todos os direitos cidadãos naquela nação -, porém elas sabem que em Cuba ninguém desaparece, ninguém é assassinado.

CUBA É UMA DITADURA?

Crédito: Solidários (Agência Brasil de Fato) Essa discussão é um capítulo importante na agenda da contra-ofensiva à hegemonia do pensamento de direita Breno Altman* O novo presidente do PT, José Eduardo Dutra, em entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues (Folha de S.Paulo), no último dia 11/02, respondeu afirmativamente à pergunta que faz as vezes de título desse artigo. Com ressalvas de contexto, identificando no longo bloqueio norte-americano uma das causas do que chamou de “fechamento político”, Dutra assumiu a mesma definição dos setores conservadores quando abordam a natureza do regime político existente na ilha caribenha. Essa discussão é um capítulo importante na agenda da contra-ofensiva à hegemonia do pensamento de direita. Afinal, a possibilidade do socialismo foi estabelecida pelos centros hegemônicos não apenas como economicamente inviável e trágica, mas também como intrinsecamente autoritária. Quando o colapso da União Soviética permitiu aos formuladores do campo vitorioso declarar o capitalismo e a economia de livre-mercado como o final da história, de lambuja também fixaram o sistema político vigente na Europa Ocidental e nos Estados Unidos como a única alternativa democrática aceitável.

Médicos de Cuba no Haiti: a solidariedade silenciada

Crédito: www.kaosenlared.net José Manzaneda * Adital [Esse texto, traduzido por Adital, é o roteiro do seguinte vídeo, em espanhol: http://www.cubainformacion.tv/index.php?option=com_content&task=view&id=13417&Itemid=86 Você pode inserir seus comentários sobre o vídeo no YouTube e participar no debate: http://www.youtube.com/watch?v=6DikHDHXvL0] Os aproximadamente 400 cooperantes da Brigada médica cubana no Haiti foram a mais importante assistência sanitária ao povo haitiano durante as primeiras 72 horas após o recente terremoto. Essa informação foi censurada pelos grandes meios de comunicação internacionais.

Dez laureados com o prêmio Nobel reivindicam junto aos EUA liberdade para Os Cinco Cubanos

Crédito: Solidários O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, começará a receber em seu despacho na Casa Branca (The White House, 1600 Pennsylvania Ave, NW, Washington, DC 20500, United States) milhares de cartões postais ilustrados com os nomes de dez Prêmios Nobel que reclamam a liberdade para os cinco heróis nacionais cubanos, emitidos por cidadãos e cidadãs dos cinco continentes demandando ao governo dos EUA uma solução para essa irregular situação.

O Haiti precisa de médicos e engenheiros e não de soldados

Crédito: www.telesurtv.net Por Igor Ojeda, da Redação do Brasil De Fato Historiador diz que é urgente a saída imediata e incondicional das tropas de ocupação brasileiras no Haiti. E que sejam substituídas por médicos, enfermeiros, engenheiros e agrônomos. Que a bandeira brasileira não siga servindo de mortalha ao povo haitiano! P – A grande mídia nacional e mundial lembra que a extrema pobreza do Haiti agravou as consequências do terremoto. Ela nada diz sobre as causas dessa pobreza. Por que o Haiti é o país mais miserável do hemisfério ocidental?

Os pecados do Haiti

Crédito: Resistir.info Eduardo Galeano A democracia haitiana nasceu há um instante. No seu breve tempo de vida, esta criatura faminta e doentia não recebeu senão bofetadas. Era uma recém-nascida, nos dias de festa de 1991, quando foi assassinada pela quartelada do general Raoul Cedras. Três anos mais tarde, ressuscitou. Depois de haver posto e retirado tantos ditadores militares, os Estados Unidos retiraram e puseram o presidente Jean-Bertrand Aristide, que havia sido o primeiro governante eleito por voto popular em toda a história do Haiti e que tivera a louca ideia de querer um país menos injusto.

Haiti: estratégia do caos para uma invasão

Crédito: Mrtirena José Luis Vivas ALAI AMLATINA, 18/01/2010 – O terremoto que arrasou Porto Príncipe, em 12 de janeiro passado, oferece um pretexto inexorável para justificar a enésima invasão e ocupação militar do Haiti, já ocupado desde 2004, porém agora diretamente pelos principais promotores dessa ocupação, sem intermediários. Motivos, políticos e estratégicos, não faltam. Assim, serviria para repreender o principal intermediário da atual ocupação, Brasil, que apesar dos bons serviços prestados no Haiti não tem se portado da mesma maneira em relação ao recente golpe de Estado em Honduras.

FORA TODAS AS TROPAS ESTRANGEIRAS DO HAITI

Crédito: Martirena Renato Nucci Junior* A devastação causada pelo terremoto no Haiti acentuou a ocupação militar de seu território por tropas estrangeiras. Às tropas da Minustah, calculadas em 8 mil e sob comando brasileiro, se juntam agora cerca de 10 mil soldados norte-americanos, incluindo 2 mil marines. A desculpa dessa grande presença militar é a de ajudar os sobreviventes do terremoto e auxiliar no esforço de reconstrução do país. Em verdade, mais uma vez o sofrimento do povo haitiano é usado para justificar uma nova intervenção estrangeira.