Movimentos

QUEM MATOU MEU IRMÃO?

QUEM MATOU MEU IRMÃO? *Ruy Guimarães “O mundo não terá fronteirasNem Estados, nem militares para proteger EstadosNem Estados para proteger militares prepotênciasQuando os trabalhadores perderem a paciência(…)” Mauro Iasi Diz o dito popular que agosto é o mês do desgosto. E este agosto de2009 faz a gente pensar se não há um quê de sabedoria nas crendicespopulares. Escândalos escandalosos por todo o país. Como cantava ogrande Renato Russo, “na favela, no Senado [principalmente lá], sujeira pratodo lado, ninguém respeita a Constituição”.

Porque a economia brasileira nao foi tão atingida ate agora pela crise internacional do capitalismo?

Fabio Bueno Em finais de 2008 avaliávamos corretamente que a crise econômica internacional, iniciada nos países do centro capitalista em 2007, seria a mais severa desde a II Guerra Mundial. Esta percepção balizou nossa tática de apostar em um horizonte de graves problemas econômicos e intensa agitação política, os quais poderiam alterar a correlação de forças contra a burguesia local e internacional. Passados quase dois anos do início da crise internacional no centro capitalista, o cenário esperado no Brasil ainda não se consolidou, pois a intensidade da crise em nossa economia, até o momento, mostra-se menor que o esperado e a correlação de forças não mudou significativamente.

Informe aos amigos sobre a ofensiva da imprensa burguesa contra o MST

Fizemos uma mobilização em todo o país e um acampamento em Brasília em defesa da Reforma Agrária e obtivemos vitórias importantes, relacionadas à solução dos problemas dos trabalhadores do campo. A jornada de lutas conquistou do governo federal medidas fundamentais, embora estejamos longe da realização da Reforma Agrária e da consolidação de um novo modelo agrícola. Além disso, demonstrou à sociedade e à população em geral, que apenas a organização do povo e a luta social podem garantir conquistas para os trabalhadores e trabalhadoras. A principal medida do governo, anunciada durante a jornada, é a atualização dos índices de produtividade, que são utilizados como parâmetros legais para a desapropriação de terras para a Reforma Agrária. Os ruralistas, o agronegócio e a classe dominante brasileira fecharam posição contra a revisão dos índices e passaram a utilizar os meios de comunicação para pressionar o governo a voltar atrás. Estamos atentos. Se no dia 03, data prevista para a publicação da portaria, o governo descumprir o acordo, não vamos aceitar calados.

“Quando matam um Sem Terra”

“Quando matam um Sem Terra” Por: Pedro Munhoz 1. Quem contar traz à memória, sabendo que a dor existe, quando a morte ainda insiste, em calar quem faz a História. Pois quem morre não tem glória, nem tampouco desespera, é um valente na guerra, tomba, em nome da vida. Da intenção ninguém duvida, quando matam um Sem Terra.

TERRA PÚRPURA

TERRA PÚRPURA Por: Daniel Oliveira (Militante do PCB/MG) Dominado o homem Liberada a fome Executado o gesto Disparado o tiro no alvo caído

Ildo Sauer e o pré-sal

Durante a campanha de 2002, houve um longo debate sobre a necessidade política de suspender novas licitações de poços. Todas as grandes reservas de petróleo no mundo estão hoje nas mãos dos Estados nacionais e de suas empresas estatais. Lamentavelmente, o governo Lula manteve as concessões iniciadas na gestão Fernando Henrique. E fez isso mesmo depois de saber do sucesso de exploração do campo de Tupi, em julho de 2006.

Acampamento Nacional do MST realiza ato em defesa do petróleo

Brasilia, 17 de agosto, (por Igor Felipe) Os três mil integrantes do MST e de outros movimentos sociais que integram a Via Campesina fizeram um ato nesta segunda-feira (17/8) em defesa do petróleo e da soberania nacional, no Acampamento Nacional por Reforma Agrária, em Brasília. Também participaram da atividade trabalhadores petroleiros e o ex-diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, que integra o Instituto de Eletrotécnica e Energia, Programa Interunidades de Pós Graduação em Energia, Universidade de São Paulo (USP).

OITO DE MARÇO – DIA INTERNACIONAL DA MULHER

8 DE MARÇO FEMINISTAS DO PCB E DA UJC EM LUTA PARA MUDAR O MUNDO! 08 de Março: Dia Internacional de Luta das Mulheres A data foi sugerida pela comunista alemã, Clara Zetkin, como marco de comemoração na II Conferência Internacional das Mulheres socialistas em 1910. Na história foram muitas as lutas das mulheres entre elas, as campanhas pelo direito ao voto feminino, a ação das operárias russas que contribuíram para a revolução soviética, quando saíram às ruas contra a fome, a guerra e a tirania. A data nos remete ainda, entre outras lutas, às das operárias têxteis de Nova Iorque (EUA), em 1857, em greve por igualdade salarial e melhores condições de trabalho, que culminou, com a intolerância patronal determinando que se ateasse fogo à fábrica, matando assim as 129 mulheres que lá estavam. A data foi sendo construída no mundo pelas mobilizações das mulheres trabalhadoras, feministas, de todo o mundo, até que em 1975, a ONU reconheceu e sancionou o Oito de Março como Dia Internacional da Mulher.

Campinas: PCB presente em manifestação contra a crise econômica

No dia 28 de fevereiro foi realizado, em Campinas, um ato político contra os efeitos da crise econômica sobre os trabalhadores e o oportunismo patronal de jogar sobre nossas costas o preço a pagar. O ato, que reuniu cerca de 500 pessoas marchando pelo centro da cidade, contou com a presença de sindicatos combativos (Metalúrgicos, Químicos Unificados e Construção Civil), partido políticos (PCB, PSOL, PSTU e PT), organizações do movimento social (MTST, MST e Abraço), além do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Campinas.

OS TRABALHADORES NÃO PODEM PAGAR A CRISE DO CAPITAL

Igor Grabois* O capitalismo vive uma crise no mundo inteiro e os donos do capital tentam resolver essa crise às custas dos trabalhadores. As taxas de lucro caem, os capitalistas paralisam investimentos, freando a expansão do capital. O que ocorre nos momentos de crise é uma grande destruição do capital, seja ele na forma financeira – dinheiro, títulos, ações – seja na forma de mercadoria – máquinas, estoques, empresas. Com isso, o desemprego cresce e os capitalistas tentam rebaixar os salários, reduzindo os custos da força de trabalho. Em nosso país, que vive a crise já há algum tempo, os capitalistas intensificam os ataques contra os trabalhadores. Diversos setores da economia estão demitindo, como a construção civil e o setor automotivo. Investimentos estão sendo cancelados, em função das restrições do crédito e da redução da demanda. Em dezembro, 650.000 empregos foram destruídos no Brasil. Depois de cerca de três anos de aumento, já é visível a redução da massa salarial, sinal dos efeitos da diminuição de postos de trabalho.