Movimentos

Ildo Sauer e o pré-sal

Durante a campanha de 2002, houve um longo debate sobre a necessidade política de suspender novas licitações de poços. Todas as grandes reservas de petróleo no mundo estão hoje nas mãos dos Estados nacionais e de suas empresas estatais. Lamentavelmente, o governo Lula manteve as concessões iniciadas na gestão Fernando Henrique. E fez isso mesmo depois de saber do sucesso de exploração do campo de Tupi, em julho de 2006.

Acampamento Nacional do MST realiza ato em defesa do petróleo

Brasilia, 17 de agosto, (por Igor Felipe) Os três mil integrantes do MST e de outros movimentos sociais que integram a Via Campesina fizeram um ato nesta segunda-feira (17/8) em defesa do petróleo e da soberania nacional, no Acampamento Nacional por Reforma Agrária, em Brasília. Também participaram da atividade trabalhadores petroleiros e o ex-diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, que integra o Instituto de Eletrotécnica e Energia, Programa Interunidades de Pós Graduação em Energia, Universidade de São Paulo (USP).

OITO DE MARÇO – DIA INTERNACIONAL DA MULHER

8 DE MARÇO FEMINISTAS DO PCB E DA UJC EM LUTA PARA MUDAR O MUNDO! 08 de Março: Dia Internacional de Luta das Mulheres A data foi sugerida pela comunista alemã, Clara Zetkin, como marco de comemoração na II Conferência Internacional das Mulheres socialistas em 1910. Na história foram muitas as lutas das mulheres entre elas, as campanhas pelo direito ao voto feminino, a ação das operárias russas que contribuíram para a revolução soviética, quando saíram às ruas contra a fome, a guerra e a tirania. A data nos remete ainda, entre outras lutas, às das operárias têxteis de Nova Iorque (EUA), em 1857, em greve por igualdade salarial e melhores condições de trabalho, que culminou, com a intolerância patronal determinando que se ateasse fogo à fábrica, matando assim as 129 mulheres que lá estavam. A data foi sendo construída no mundo pelas mobilizações das mulheres trabalhadoras, feministas, de todo o mundo, até que em 1975, a ONU reconheceu e sancionou o Oito de Março como Dia Internacional da Mulher.

Campinas: PCB presente em manifestação contra a crise econômica

No dia 28 de fevereiro foi realizado, em Campinas, um ato político contra os efeitos da crise econômica sobre os trabalhadores e o oportunismo patronal de jogar sobre nossas costas o preço a pagar. O ato, que reuniu cerca de 500 pessoas marchando pelo centro da cidade, contou com a presença de sindicatos combativos (Metalúrgicos, Químicos Unificados e Construção Civil), partido políticos (PCB, PSOL, PSTU e PT), organizações do movimento social (MTST, MST e Abraço), além do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Campinas.

OS TRABALHADORES NÃO PODEM PAGAR A CRISE DO CAPITAL

Igor Grabois* O capitalismo vive uma crise no mundo inteiro e os donos do capital tentam resolver essa crise às custas dos trabalhadores. As taxas de lucro caem, os capitalistas paralisam investimentos, freando a expansão do capital. O que ocorre nos momentos de crise é uma grande destruição do capital, seja ele na forma financeira – dinheiro, títulos, ações – seja na forma de mercadoria – máquinas, estoques, empresas. Com isso, o desemprego cresce e os capitalistas tentam rebaixar os salários, reduzindo os custos da força de trabalho. Em nosso país, que vive a crise já há algum tempo, os capitalistas intensificam os ataques contra os trabalhadores. Diversos setores da economia estão demitindo, como a construção civil e o setor automotivo. Investimentos estão sendo cancelados, em função das restrições do crédito e da redução da demanda. Em dezembro, 650.000 empregos foram destruídos no Brasil. Depois de cerca de três anos de aumento, já é visível a redução da massa salarial, sinal dos efeitos da diminuição de postos de trabalho.

A UNE já voltou pra casa, volta pra luta quando?

A UNE já retornou pra sua casa (terreno na Praia do Flamengo, Rio de Janeiro, onde se localizava a sede nacional da UNE, incendiada nos primeiros momentos do golpe de 1964) em uma reparação histórica fruto de uma intensa agenda de mobilização durante a Bienal de Cultura da UNE em principio 2007. Tal mobilização contou com a presença não apenas dos diretores da UNE como do conjunto do movimento estudantil. A UNE está de volta a casa, porém segue longe, muito longe das lutas. Recentemente durante as mobilizações da campanha “O Petróleo Tem Que Ser Nosso” a ausência da UNE foi, além de evidente, preocupante. A UNE não pode sofrer tanta influência direta em seus posicionamentos do seu campo majoritário (UJS / PCdoB). O fato do Presidente da ANP (Agencia Nacional do Petróleo), que é quem organiza os leilões das bacias de petróleo, ser o vice presidente do PCdoB Haroldo Lima não pode impedir que a UNE, com todo o seu peso histórico e de mobilizações fique passiva diante dos acordos na base do Governo Luis Inácio, o Lula.

A RETOMADA DAS GREVES EM 2008

Renato Nucci Junior* Em 2008 estamos assistindo no Brasil uma retomada das lutas sindicais, com o cresci mento no número de greves e paralisações. Conforme dados do Dieese, o número de paralisações e greves até setembro, havia superado os números registrados em todo o ano de 2007, quando ocorreram 316 greves, atingindo o total de 28.519 horas paradas. Em julho, os trabalhadores dos Correios ficaram parados 21 dias. Os metalúrgicos seguiram o mesmo caminho. Em Campinas, a mobilização da categoria envolveu mais de 40 mil trabalhadores de 27 empresas, em paralisações de duração variada, indo de algumas horas até vários dias. Até o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, principal bastião da Força Sindical, impulsionou paralisações por fábrica para forçar os patrões a negociarem um reajuste melhor. Os rodoviários de Campinas literalmente atropelaram a direção do Sindicato, organizando pela base uma paralisação de dois dias que arrancou um reajuste de 10% para os cobradores e 9% para os motoristas. Os bancários paralisaram as atividades em mais de 4 mil agências em todo o país. Por fim, São Paulo conhece há dois meses uma greve dos policiais civis, fato inédito na história da categoria.

Juventude – textos

Notas: Documentos da Secretaria de Relações Internacionais da UJC Jovens Comunistas comemoram os 90 anos da Revolução Russa UJC: jovens trabalhadores discutem a

Sindical

Notas: Acesso ao site da Intersindical Os sindicatos de resultados e a flexibilização disfarçada PCB retira seu apoio político à CUT

Fim do imposto sindical é mais um golpe nos direitos trabalhistas

Ivan Pinheiro* “O imposto sindical é um dinheiro sujo e ilegítimo” (deputado federal Augusto Carvalho, PPS-DF, autor da emenda que acaba com o imposto sindical, cuspindo no prato que comeu) Fui Presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, na virada dos anos 70 para 80. No Sindicato de Brasília, o Presidente era o Augusto. Naquela época, eu aqui, ele lá, o Arlindo em BH, outro Augusto (Campos) em São Paulo, e o Olívio Dutra em Porto Alegre, lideramos inesquecíveis greves e manifestações. Com a força da luta dos bancários, ajudamos a conquistar muitos direitos e aumentos salariais. Tudo com o dinheiro do imposto sindical! E era antes da Constituição de 88: portanto, a existência do imposto tinha a contrapartida negativa do direito de intervenção do Ministério do Trabalho que, aliás, foi usada contra mim e contra o Olívio.