FEIRA DA MORTE:

A PLENÁRIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS DECIDIU QUE ESTAREMOS FAZENDO A DENÚNCIA DA REALIZAÇÃO DA FEIRA DA MORTE  NO BRASIL, JUNTO COM TODAS AS ENTIDADES,  NO ATO PELA REFORMA AGRÁRIA E CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS

Dia 14/04 às 12 horas na Escadaria da Alerj

Pelo segundo ano, a LAAD – feira de armamentos bélicos que reune as principais empresas israelenses  especializadas,  há mais de 63 anos,  em assassinar o povo palestino, entre crianças e mulheres, estará instalada no Rio de Janeiro,no Rio Centro,  entre os dias 12 a 15 de abril.

A novidade deste ano é o descarado apoio oficial dos governos Estadual e Municipal e a grave denúncia dos acordos militares milionários entre o Estado brasileiro e o terrorista estado de Israel, envolvendo a compra de armamentos, equipamentos e aviões não tripulados de empresas comprometidas com o genocídio de povo árabe, que utilizam a ocupação da Palestina e do Iraque para   experiências com novas armas, como por exemplo: a utilização do urânio empobrecido- resto nuclear -contra o povo da cidade de Gaza e proíbidas pelas convenções internacionais, classificadas por relatório da ONU como crimes de guerra.

Algumas dessas empresa assassinas israelenses estão se utilizando de mecanismos legais, como a compra de parte de empresas nacionais , para que possam livremente, de acordo com a legislação brasileira, participar dos milionários contratos que serão licitados pelo governo brasileiro em torno dos preparativos para a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

A FEIRA DA MORTE  se insere nessa conjuntura, o Brasil, ou melhor os governos Federais, Estaduais e Municipais abrem, literalmente, o mercado interno e doméstico da violência para empresas israelitas cujo know how em genocídio é incontestável e, ao mesmo tempo em que dão sua contribuição valiosa a entrada dessa lógica assassina na América Latina.

A cidade do Rio de Janeiro está de luto, estamos todos tristes e estarrecidos com os dramáticos episódio da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo. A mídia corporativa e sionista pautou o episódio, num primeiro momento,  como se fosse um caso particular, para psiquiatra resolver; agora, nesta nova etapa, a estratégia é envolver a discussão  na neblina do racismo contra a religião árabe e produzir um discurso, já batido, mas eficaz, da cruzada contra o “terrorismo”. À população é negado o direito a uma discussão franca e aberta sobre as origens de tais comportamentos assassinos, tão comuns nos EUA e em Israel.

A mídia corporativa sionista esconde a FEIRA DA MORTE, e manipula a informação dos assassinatos diários de milhares de crianças na Palestina, no Iraque, no Afeganistão, no Paquistão, no Haiti, na Colômbia, na Líbia e na África produzidos pelos exércitos dos Estados Unidos da América, pelo Estado de Israel, pela UE e a pela OTAN como se fossem assassinatos naturais e necessários para a “democracia” deles, para os “direitos humanos” deles.

Vivemos um período histórico delicado e complexo, onde a propaganda da morte, o estímulo ao assassinato, aos crimes de guerra estão subliminarmente marcados nos discursos dos principais meios de comunicação de massas do mundo e se escondem na teoria da defesa da democracia, dos direitos humanos e da ameaça “terrorista”. Tudo é justificável e aceito , desde que os assassinos-heróis sejam eles e os povos “terroristas”, as suas vítimas.

Podemos estar vivendo, como sentenciou um camarada palestino, a  “Terceira Guerra Mundial”, mas diferente da primeira e da segunda, esta não se caracteriza pela guerra entre exércitos constituídos, entre Estados-nações, mas dramaticamente, nossa época, se caracteriza pela violência dos exércitos super equipados dos Estados-nações contra os povos desarmados, no interesse do grande capital, e de suas corporações sedentas de mercadorias,como a água, e das riquezas naturais.

Fonte: Brasil de Fato RJ

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