Mês
março 2010

PCB COMEMORA 88 ANOS DE VIDA

Crédito: PCB Ivan Pinheiro (*) Neste 25 de março de 2010, o PCB completa oitenta e oito anos de sua fundação. É o Partido mais antigo do Brasil. A história do PCB confunde-se com a história do Brasil e sobretudo com a história das lutas do proletariado e dos trabalhadores em geral. Mas a comemoração não é exclusiva do PCB e de seus amigos. Os que estamos revitalizando esta sigla histórica reconhecemos que do ventre do PCB nasceram várias organizações políticas. Estas têm também o direito de comemorar este aniversário, que não pertence apenas aos que nele hoje militamos. Queremos comemorar esta data confraternizando-nos com os diversos camaradas que saíram do PCB e criaram outras organizações revolucionárias por conta de divergências internas, basicamente com relação à política de conciliação de classes que vigorou no Partido em boa parte da segunda metade do século passado, críticas com as quais concordamos. Da mesma forma, devem festejar a data os milhares de comunistas brasileiros, hoje sem partido, em função da diáspora que teve como matriz o PCB.

Toda solidariedade à Cuba Socialista

Crédito: Latuff (Nota Política do PCB) A Comissão Política Nacional do Partido Comunista Brasileiro (PCB) vem a público manifestar sua indignação diante da vergonhosa campanha que os meios de comunicação, a serviço das grandes corporações capitalistas, vêm desenvolvendo contra Cuba e seu sistema socialista. Sob o pretexto de protestar contra a morte por greve de fome de um delinqüente comum, agora transformado em “preso político”, os meios de comunicação realizam uma grande ofensiva para satanizar e tentar desmoralizar Cuba, justamente agora que vem obtendo seguidas vitórias diplomáticas e econômicas, além do fato de que possui significativas conquistas sociais, como a alta qualidade e a universalidade dos sistemas públicos de saúde e educação, inteiramente gratuitos.

Todo apoio à greve dos professores de São Paulo

Crédito: 4.bp.blogspot.com Unidade Classista – Trabalhadores da educação Construindo a Intersindical e a Oposição Alternativa A Unidade Classista é uma corrente sindical composta por militantes do PCB e por trabalhadores e sindicalistas que querem resgatar um sindicalismo de luta, de defesa dos interesses dos trabalhadores, unitário e classista. A Unidade Classista participa da construção da Intersindical, instrumento de organização e luta dos trabalhadores. Nós, professores da rede estadual de São Paulo, estamos em greve desde 5 de março. A situação dos profissionais da educação em São Paulo se tornou insuportável. Os salários, congelados há mais de dez anos, não permitem uma vida digna, muito menos possibilitam aos professores investirem na sua formação. O governo Serra procura culpar os professores por todos os males da educação, isentando os sucessivos governos pelo abandono das escolas e dos alunos. O governo destrói os planos de carreira, dividindo a categoria em regimes de trabalho diferenciados e cada vez mais precários, numa insuportável sopa de letrinhas.

POR QUE O PCB VAI APRESENTAR CANDIDATURA PRÓPRIA NAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS

Crédito: PCB (Nota Política do PCB) O PCB julga-se no dever de esclarecer: 1 – Não nos imiscuímos em assuntos internos de outros partidos. Assim sendo, como partido, não temos nem preferências nem vetos em relação aos dignos e valorosos companheiros do PSOL que disputam internamente a indicação como candidato à Presidência da República.

O PCB, os royalties do Petróleo e a reestatização da Petrobrás

Crédito: galeria.blogs.sapo.pt (Nota Política do PCB) A aprovação, na Câmara Federal, da emenda que redistribui os royalties do petróleo, gera um intenso debate sobre as razões da existência destes recursos e sua melhor destinação, envolvendo, principalmente, o pacto federativo.

Antonio Carlos Mazzeo – O Vôo de Minerva

Crédito: www.boitempo.com ENTREVISTA Antonio Carlos Mazzeo / O Vôo de Minerva – A construção da política, do igualitarismo e da democracia no Ocidente antigo 1- O senador Cristovam Buarque (PDT), diante dos recentes escândalos de corrupção e uso indevido de verbas por deputados e senadores, insinuou em entrevista que um plebiscito para fechar o Congresso poderia ser levado adiante por clamor popular. O Congresso, de acordo com o pensamento político grego, é essencial para a manutenção da democracia? No meu ponto de vista esta é uma afirmação perigosa e inconsequente, pois indica uma profunda inconsistência teórico-política e demonstra uma grande incompreensão do que é atuar nas contradições onto-negativas da política e qual o papel da democracia, num Estado de cariz burguês. No atual momento político do país o Congresso garante o funcionamento da vida institucional democrática e dos direitos. Se não há uma correlação de forças onde os trabalhadores possam ter hegemonia para construir uma outra forma societal, uma proposta como esta pressupõe intrinsecamente um golpe de Estado. Isso deve ser duramente repudiado.

EM DEFESA DE CUBA

Crédito: Solidários Rede Em Defesa da Humanidade A propósito da resolução de 11 de março do Parlamento Europeu sobre Cuba, os intelectuais, acadêmicos, lutadores sociais, pensadores críticos e artistas da Rede Em Defesa da Humanidade manifestamos: 1. Que compartilhamos da sensibilidade demonstrada pelos parlamentares europeus acerca dos prisioneiros políticos. Como eles, nos pronunciamos pela imediata e incondicional libertação de todos os presos políticos, em todos os países do mundo, incluindo os da União Europeia. 2. Que lamentamos profundamente, como eles, o falecimento do preso comum Orlando Zapata, mas não admitimos que sua morte, primeira “…em quase quarenta anos” segundo o próprio Parlamento, seja deturpada com finalidades políticas muito distintas e contrárias às da defesa dos direitos humanos.

O que é o Sionismo?

Crédito: somostodospalestinos.blogspot.com ENTREVISTA COM O AUTOR DO LIVRO “A HISTÓRIA OCULTA DO SIONISMO” Ralph Schoenman AUTOR DO LIVRO ” A HISTÓRIA SECRETA DO SIONISMO” O escritor e diretor da Campanha Palestina pede o fim de toda a ajuda ao Estado de Israel e acusa: “A liderança sionista colaborou com os piores perseguidores dos judeus durante o século XIX e o século XX, incluindo os nazistas” Ralph Schoenman foi diretor-executivo da Fundação pela Paz Bertrand Russel, papel através do qual conduziu negociações com inúmeros chefes de Estado. Com seu trabalho assegurou a libertação de prisioneiros políticos em muitos países e fundou o Tribunal Internacional dos Crimes de Guerra dos Estados Unidos na Indochina, organização da qual foi secretário-geral. Velho militante na vida política, fundou o Comitê dos 100, que organizou a desobediência civil massiva contra as armas nucleares e as bases americanas na Grã-Bretanha. Foi também fundador e diretor da Campanha de Solidariedade ao Vietnã e diretor do Comitê “Quem Matou Kennedy?”.Tem sido líder do Comitê por Liberdade Artística e Intelectual no Irã e co-diretor do Comitê em Defesa dos Povos Palestino e Libanês e do Movimento de Solidariedade de Trabalhadores e Artistas Americanos. Atualmente é diretor executivo da Campanha Palestina, que clama pelo fim de toda ajuda a Israel e por uma Palestina laica e democrática.

As lutas sociais e políticas no Equador

Crédito: nelamsp.blogspot.com As lutas sociais e políticas no Equador: possibilidades e contradições da chamada “Revolução Cidadã” Marcelo Buzetto De acordo com a nova constituição do país, aprovada por um referendo popular em 28 de setembro de 2008, o Equador é um “Estado constitucional de direito, e justiça, social, democrático, soberano, independente, unitário, intercultural, plurinacional e laico” (art.1) que “condena toda forma de imperialismo, colonialismo, neocolonialismo, e reconhece o direito dos povos à resistência e libertação de toda forma de opressão” (art.416). Só por estes dois artigos da nova Constituição já é possível perceber que algo de novo acontece neste país. Desde 21 de janeiro de 2000, quando foi vitoriosa uma grande mobilização social que levou à derrubada do presidente Jamil Mahuad, em Quito, o país vive um processo de ofensiva dos movimentos de massa da classe trabalhadora, que é uma classe profundamente marcada pela questão étnica e pela questão das nacionalidades, pois no país existem 14 nacionalidades e povos (Waorani, Chachi, Tsáchila, Awá, Épera, Kichwa, Cofán, Siona, Andoa, Secoya, Zápara, Shuar, Achuar e Shiwiar, além dos povos afroecuatoriano e montubio).