Santiago de Cuba reverencia mártires da Revolução

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Santiago de Cuba, 30 jul (Prensa Latina)

A reverência aos mártires da Revolução Cubana em seu dia começou com oferendas florais no Callejón do Muro, onde caíram abatidos há 61 anos atrás Frank País e Raúl Pujols.
Como em cada 30 de julho, a cidade se volta à homenagem, que nesta ocasião rememora os 60 anos da queda em combate, em plena Sierra Maestra, de René Ramos Latour, o Comandante Daniel, que assumiu a responsabilidade insurrecional após a morte de Frank País.

Milhares de santiagueros se prestaram a reeditar, à tarde, a peregrinação popular que estremeceu a cidade nos funerais do Chefe de Ação e Sabotagem do Movimento 26 de Julho, morto a tiros junto com seu colega, no coração da cidade, por agentes do governo de Fulgencio Batista.

Depois do triunfo revolucionário de Primeiro de Janeiro de 1959, lembrou-se fixar o 30 de Julho como data consagrada aos caídos nas lutas revolucionárias, simbolizados em boa medida pelo exemplo de Frank País, que aos 22 anos tinha forjado já uma lenda combativa e humanista.

Convertido em guia indiscutível da luta clandestina no Oriente cubano, País foi o principal organizador do levante popular de 30 de novembro de 1956, em apoio aos expedicionários do iate Granma saídos do México.

Como qualificou Fidel Castro sobre os assassinos de Frank, eram monstros, ignorantes de quanto havia nele de grandioso e promissor.

Um mês antes de seu assassinato, tinha perdido seu irmão menor, Josué, com apenas 19 anos, nas mãos também de soldados da tirania e junto a seus irmãos de luta Floro Bistel e Salvador Pascual, de 23 anos, quando tentavam boicotar um discurso de suposto apoio ao regime.

Em 2007, ao completarem-se 50 anos da morte do jovem combatente clandestino, o General de Exército Raúl Castro fixou a chama eterna que rende tributo aos heróis e mártires no cemitério de Santa Ifigenia, onde jazem seus restos junto a uma plêiade de seus irmãos de luta.

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