53 anos de resistência e de socialismo

Há 53 anos um povo se levantou contra as garras do imperialismo dos EUA e do sistema de injustiça, privilégios e exploração – o capitalismo.

Desde então, foram duras as batalhas, com sucessivos boicotes, golpes, atentados, bloqueio econômico e terrorismo, tudo porque esse povo decidiu lutar pelo direito de construir uma sociedade livre, de justiça e humanismo. Mas mesmo com tantos empecilhos resistiram e vem construindo uma sociedade que está longe de ser perfeita, mas que avança a cada dia na perspectiva dessa sociedade em que a riqueza não é privada, mas coletiva.

A essa sociedade o rebelde povo cubano chama de SOCIALISMO. Mas não importa o nome, o importante é seu conteúdo, os valores que constrói e a energia que transmite aos povos do mundo de que sim é possível fazer diferente e melhor.

Cuba e seu heróico povo dão aos povos do mundo o exemplo de que não necessitamos viver numa sociedade de poucos ricos e muitos pobres, de violência crescente, em que a espiritualidade se transforma em consumismo e o mercado é um Deus.

Cuba, em 53 anos do que eles chamam de socialismo, diariamente dá mostras de que tamanho sacrifício de tantas gerações não foi e não é em vão, nítido no sorriso de cada cubaninha e de cada cubaninho, livres para brincar, criar e se desenvolver integralmente. Essa é Cuba, que se não fosse essa revolução há 53 anos provavelmente seria lembrada como hoje é lembrado o Haití, pela miséria e pela ingerência estrangeira.

Se não fosse a heróica jornada dos “barbudos” do M-26-7 e do povo organizado que triunfou em 1 de janeiro de 1959, jamais Cuba seria lembrada hoje pelo mundo por sua medicina de ponta, pela descoberta de medicamentos que abrem caminho para a cura do câncer, por seus atletas patriotas, seus professores que alfabetizam a América Latina, por seus escritores(as), músicos(as), bailarinos(as), pintores(as) e cineastas.

Por tudo isso, os militantes de União da Juventude Comunista (UJC) e do Partido Comunista Brasileiro que vivemos em Cuba, junto aos cubanos e cubanas, hoje comemoramos não apenas o início de um novo ano, mas o marco de mais um ano de resistência e de construção do socialismo. E comemoramos de punho erguido em cada bairro, em cada Comitê de Defesa da Revolução-CDR, em cada centro de trabalho e de estudo, seguros que a vitória pode tardar, mas seguramente será nossa!

Viva o aniversário 53 da Revolução Cubana!

Viva Fidel!

Viva o Socialismo!

Otávio Dutra, estudante de medicina da Escola Latino Americana de Medicina em Havana e militante do núcleo Paulo Petry da UJC/PCB