Colômbia

Nossa Pátria é a América

(Comunicado das FARC) O fato já consumado pela oligarquia vende-pátria, liderada pelo narcoparamilitar Álvaro Uribe, de converter a Colômbia numa base militar estadunidense, confirma outra vez o que, em seu momento, vislumbrou Simón Bolívar, quando em 05 de agosto de 1829, escrevia: “os Estados Unidos parecem destinados pela providência para infestar a América de miséria em nome da Liberdade”.

As FARC se pronunciam sobre as bases militares entregues aos gringos

Crédito: anncol-brasil.blogspot.com Mensagem do Secretariado do Estado Maior das FARC aos militares honrados Fazemos um fraternal e patriótico chamado aos militares colombianos honrados para que, junto a nosso povo, formemos um só corpo que convirja em uma guerra pátria para defender nossa soberania e dignidade latino-americana, atolada até o pescoço em infâmia, sangue, corrupção e servilismo pelo presidente Álvaro Uribe Vélez, que sem ao menos ruborizar-se, porque carece de dignidade, aceitou a instalação pelo Império, de 7 bases militares na Colômbia, as quais seriam como uma adaga envenenada cravada no corpo da Pátria, e sua ponta alcançará, inclusive, o coração da América Latina, cujo único objetivo é impedir o processo democrático e integracionista de nossos povos que, sob a luz da ALBA*, continuarão o projeto libertário que deixou incompleto o Libertador Simón Bolívar.

Documento oficial da US Air Force revela as verdadeiras intenções por trás do Acordo Militar EUA-Colômbia

por Eva Golinger* Um documento oficial do Departamento da Força Aérea dos EUA revela que a base militar de Palanquero na Colômbia providenciará ao Pentágono “uma oportunidade de conduzir operações de todo o tipo na América do Sul.” Esta informação contradiz as explicações dadas pelo presidente colombiano Álvaro Uribe e o Departamento de Estado dos EUA relativas ao acordo militar assinado entre as duas nações no passado dia 30 de Outubro. Ambos governos afirmaram publicamente que o acordo militar se cinge a operações anti-tráfico e anti-terroristas dentro do território colombiano. O presidente Uribe reiterou numerosas vezes que o acordo militar com os

A ANEXAÇÃO DA COLÔMBIA AOS ESTADOS UNIDOS

Reflexões do Fidel Castro Qualquer pessoa medianamente informada compreende de imediato que o adoçado “Acordo Complementar para a Cooperação e a Assistência Técnica em Defesa e Segurança entre os governos da Colômbia e dos Estados Unidos”, assinado em 30 de outubro e publicado na tarde do dia 2 de novembro equivale à anexação da Colômbia aos Estados Unidos.

Comunicado do Partido Comunista Colombiano sobre as bases militares

Convênio militar com os EUA é autorização de pilhagem para violar a soberania do povo colombiano. Em virtude da decisão de Uribe sem a consulta ao povo, agora os colombianos ficamos ao arbítrio norteamericano, graças ao nosso próprio governo, e, o que é ainda mais insultante, em nosso próprio país.

NOTAS INICIAIS SOBRE AS NOVAS BASES DOS EUA NA COLOMBIA: UMA AMEAÇA CONTRA A PAZ NAS REGIÕES ANDINA E AMAZÔNICA

Por Carlos A. Barão, 08.09.2009 No último dia 16 de julho, Álvaro Uribe Velez, presidente da Colômbia, declarou publicamente ser favorável àinstalação de bases dos EUA no território de seu país, desatando uma enorme crise na região, e abalando osalicerces da recém-fundada Unasur e de seu Conselho de Defesa Sul-Americano. O mandatário colombianoteria declarado na ocasião que “obter acordos com países como os Estados Unidos, para que com todo respeitoà constituição colombiana, à autonomia da Colômbia, nos ajude nessa batalha contra o terrorismo e contra onarcotráfico, é da maior conveniência para o país”[1]. A instalação das bases dos EUA na Colômbia ocorre emseguida a uma decisão da Assembléia Constituinte do Equador de não renovar o contrato de aluguel da base deManta às forças militares estadunidenses, contrato esse que termina em novembro desse ano.

Moção de Solidariedade ao Povo Colombiano

Os partidos reunidos em São Paulo, Brasil, no 10º Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários declaram sua solidariedade ao povo colombiano em sua firme adesão à bandeira da paz e da solução política, através do diálogo, da negociação e de acordos para superar o conflito armado que há décadas assola esse país. Manifestam seu respaldo ao intercâmbio humanitário para a liberação das pessoas em poder da insurgência assim como dos presos políticos. O 10º Encontro declara seu profundo repúdio ao governo direitista de Álvaro Uribe. A atitude do governo colombiano ante um conflito que dura mais de quatro décadas é, por um lado, a total recusa ao diálogo e à negociação e, por outro, uma tentativa frustrada de resolvê-lo de qualquer maneira e a qualquer custo por via militar. Com o pretexto da guerra antiterrorista, não só tenta a eliminação física das forças insurgentes, mas também visa neutralizar e intimidar as demais forças populares e democráticas colombianas. A oposição é criminalizada judicialmente, o que tem ocorrido com vários parlamentares, jornalistas e ativistas.

PCB presta homenagem a Manoel Marulanda

O Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro (PCB) vem a público render homenagem ao marechal de campo* e comandante-em-chefe das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (FARC-EP), Manoel Marulanda, cuja vida servirá de exemplo para as atuais e futuras gerações de revolucionários latinoamericanos e de todas as partes do mundo. O comandante Marulanda lutou por cerca de 60 anos contra a oligarquia colombiana, seu Estado terrorista e as cúpulas militares, saindo invicto de todas as batalhas. Derrotou 17 presidentes e todos os planos do imperialismo que visavam a destruir o movimento revolucionário e a Marulanda fisicamente e construiu um exército popular que honra e dignifica todos os revolucionários do mundo. Triunfou sobre seus inimigos de classe e morreu de ataque cardíaco, nos braços de sua companheira e rodeado de sua guarda pessoal, sem ser tocado pelas balas assassinas do imperialismo e do governo corrupto, fascista e narcotraficante de Álvaro Uribe.