América Latina

América Latina e os desafios da esquerda revolucionária

América Latina Revolucionária Camilo Moreno, para o Rebelión Para nós, não se trata de reformar a propriedade privada, mas de aboli-la; não se trata de disfarçar os antagonismos de classe, mas de abolir as classes; não se trata de melhorar a sociedade existente, mas de estabelecer uma nova… Nosso grito de guerra tem de ser sempre: a revolução permanente! (K. Marx. Mensagem à Liga Comunista, 1850.) “Os setores de esquerda que pretendem reeditar hoje, inclusive com linguagem marxista, as velhas ilusões reformistas do passado, ou aqueles que fazem um chamado ao “realismo”, ou a construir um “capitalismo nacional”, abandonam na prática o projeto estratégico da revolução a longo prazo e terminam, em última instância, sendo funcionais à reconstrução da hegemonia capitalista.”

A herança das experiências socialistas do século XX e a luta de classes nos dias de hoje

Crédito: PCB Eduardo Serra* A profunda crise econômica que se abateu sobre todo o mundo a partir do segundo semestre de 2008 não apenas expôs a fragilidade estrutural do sistema capitalista como também confirmou as tendências gerais deste sistema, como a concentração e a centralização do capital, a queda das taxas de lucro, no longo prazo, e a financeirização da riqueza, além de demolir o mito da superioridade das políticas neoliberais adotadas nos últimos 20 anos, na maioria dos países, com a prevalência das estruturas de mercado sem regulação estatal.

Os paramilitares e a farsa colombiana

Crédito: estoesnada.blogcindario.com Não é novidade: a Human Rights Watch, organização internacional que monitora a violação dos direitos humanos no mundo, denunciou, ontem, em Bogotá, os novos crimes dos grupos paramilitares na Colômbia. Além dos assassinatos seletivos, há o deslocamento forçado de populações inteiras, sob a ameaça armada dos bandos de criminosos. Tais comandos contam com a proteção de setores das Forças Armadas, da polícia, de alguns promotores e de altas personalidades do governo de Uribe. O país tem sido dos mais atingidos pela violência na América Latina, embora seja dotado de uma intelectualidade que se destaca entre os vizinhos. Não é só a pátria do romancista Gabriel García Márquez, como de excepcionais poetas e dramaturgos. Tal como outros países mestiços da Cordilheira, a Colômbia é dominada por uma minoria de grandes empresários, quase todos brancos, muitos de sobrenomes estrangeiros, que controlam os bancos, as indústrias e os meios de comunicação – e, da mesma maneira, o narcotráfico e as instituições do Estado.

ENTREVISTA COM IVAN PINHEIRO, SOBRE AS EEIÇÕES DE 2010

Crédito: PCB A Revista CAROS AMIGOS número 155, que está nas bancas, apresenta uma reportagem especial “ELEIÇÕES 2010 – Disputa de projetos ou falsa polarização?”, em forma de entrevistas com representantes de sete Partidos “do campo democrático-popular e da esquerda”, segundo classificação da jornalista Tatiana Merlino. São entrevistados, com as mesmas perguntas, Brizola Neto (PDT), Ivan Pinheiro (PCB), Ivan Valente (PSOL), José Eduardo Dutra (PT), José Maria de Almeida (PSTU), Luiza Erundina (PSB) e Renato Rabelo (PCdoB). Aqui estão, na íntegra, as respostas do Secretário Geral do PCB, camarada Ivan Pinheiro. Secretariado Nacional do PCB

USAID financia os partidos políticos e grupos de oposição na Venezuela

Crédito: USAID Segundo o relatório anual de 2009 sobre as atividades da USAID na Venezuela, 32% dos seus fundos bilionários foram investidos em grupos estudantis e juvenis ligados à oposição. Dos 7,45 milhões de dólares entregues a grupos e projetos políticos na Venezuela em 2009, a maioria foi destinada a “promover o debate político entre os estudantes para elevar o nível do discurso sobre algumas das questões mais importantes para o povo venezuelano” e para “reforçar o uso de novas tecnologias de mídia (como o Twitter e o Facebook), melhorando o acesso à informação e permitir o debate aberto e produtivo na Internet”.

É preciso olhar para a frente

Crédito: OAB RJ Por: WADIH DAMOUS* A OAB do Rio vai lançar a Campanha pela Memória e pela Verdade, o que inclui a defesa da abertura dos arquivos da ditadura militar. A SECCIONAL da OAB no Estado do Rio vai lançar nos próximos dias a Campanha pela Memória e pela Verdade, o que inclui a defesa da abertura dos arquivos da repressão política na ditadura militar. As razões que justificam a campanha são muitas. Há, em primeiro lugar, razões humanitárias. A mais evidente delas diz respeito ao elementar direito das famílias de desaparecidos políticos de dar-lhes uma sepultura.

O XADREZ MUNDIAL DO PETRÓLEO: BRASIL

Crédito: ANNCOL-Brasil Domingo, 31 de janeiro de 2010 por CEPRID Joel Sangronis Padrón CEPRID “Deus é Brasileiro!” Ditado popular brasileiro assumido como uma política de estado pelos representantes da classe oligárquica que sempre governou o país. “Para o Brasil neste momento só há um caminho: Crescer ou perecer!” (Golbery do Couto e Silva)

Descoberta do maior cemitério clandestino do continente:

Crédito: www.kaosenlared.net Colômbia, no paroxismo do terror, clama solidariedade Paramilitarismo como estratégia estatal. Paramilitar Villaba: “Fizeram-me tirar o braço de uma menina, pedia que não o fizesse, tinha filhos”. HH: “decapitamos (…) uma estratégia para promover o terror”. Azalea Robles www.kaosenlared.net/noticia/destapan-mayor-fosa-comun-continente-colombia-paroxismo-horror-clama-s-2

COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE:

Crédito: PCB Só com pressão sobre o governo e o parlamento conheceremos a verdade! Ivan Pinheiro* A ninguém interessa mais a criação de uma COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE, para apurar os crimes até hoje impunes da ditadura militar, do que ao PCB, às demais organizações e militantes que na clandestinidade lutaram contra o arbítrio, aos familiares, amigos e camaradas das vítimas. No caso dos revolucionários, que ainda não arriamos a bandeira do socialismo, a apuração interessa mais ainda, pois a revelação da verdade e a punição dos criminosos são fundamentais para que não voltem a acontecer prisões ilegais, torturas e desaparecimentos. Nesse sentido, mesmo as organizações populares mais recentes no Brasil, que não têm vítimas a prantear, e os jovens que não viveram a ditadura, devem participar desta batalha.