América Latina

Carta

Caro companheiro Lincoln Penna, sou Geraldo, da Expressão Popular. Em primeiro lugar, quero parabenizá-lo pela iniciativa e pelo conteúdo de sua carta, abaixo, ao PCB por ocasião da realização do XIV Congresso. Acompanhei, na medida do possível, a realização desse congresso, que com certeza vai fortalecer a nossa luta. Duas coisas me chamaram a atenção em sua carta: a primeira, a iniciativa e a proposta de o PCB incentivar a comunicação de mensagens, “Com a rubrica Carta ao PCB, o Partido pode inaugurar um programa de difusão de mensagens tornando-se um interlocutor permanente com a cidadania e seus problemas.”. Isso é de suma importância. As pessoas têm coisas para dizer e dizendo-as ao partido e entre si, intermediado pelo partido, estarão ampliando seu conhecimento, fundamental, imprescindível para a luta de classes.

Carta aos Congressistas do XIV Congresso do PCB

Caros Camaradas É com satisfação que revi velhos companheiros e conheci os novos militantes do nosso Partidão, por ocasião da abertura do XIV Congresso do PCB. Reitero o que já tive oportunidade de dizer outra vez, em uma reunião com comunistas que se encontram atualmente sem filiação partidária, que, mesmo provisoriamente afastado, estou convencido do acerto da linha política adotada e ratificada neste Congresso. Além disso a Carta aos verdadeiros comunistas salienta algo importante para a superação de antigas práticas. Refiro-me à atitude de ampliação do diálogo com todas as forças vinculadas ao ideário comunista, e à disposição de incentivar o contraditório, para que o Partido cresce e se apresente destituído de sectarismo, que tanto o afastou em vários momentos de sua história, enclausurando-o a ponto de confinar seus militantes aonde quer que estivessem.

Outros outubros virão!

Crédito: PCB Outros outubros virão! (Declaração Política do XIV Congresso do PCB) Rio de Janeiro, outubro de 2009 Nascemos em 1922 e trazemos marcadas as cicatrizes da experiência histórica de nossa classe, com seus erros e acertos, vitórias e derrotas, tragédias e alegrias. É com esta legitimidade e com a responsabilidade daqueles que lutam pelo futuro que apresentamos nossas opiniões e propostas aos trabalhadores brasileiros. Os comunistas brasileiros, reunidos no Rio de Janeiro, nos dias 9 a 12 de outubro, no XIV Congresso Nacional do Partido Comunista Brasileiro (PCB), avaliamos que o sistema capitalista é o principal inimigo da humanidade e que sua continuidade representa uma ameaça para a espécie humana. Por isso, resta-nos apenas uma saída: superar revolucionariamente o capitalismo e construir a sociedade socialista, como processo transitório para emancipação dos trabalhadores, na sociedade comunista.

MANIFESTO EM DEFESA DO DIREITO AO REFÚGIO

Em breve, o Supremo Tribunal Federal julgará definitivamente o pedido de Extradição 1085, referente ao cidadão italiano Cesare Battisti. Nós, abaixo assinados, cientes da vinculação do Estado brasileiro à prevalência dos direitos humanos em suas relações internacionais (art. 4, II, CF), dirigimo-nos à sociedade em geral e ao STF em particular para ponderar que:

HONDURAS: Quem é quem na luta efetiva pela democracia

Por: Duarte Pereira Segundo o representante dos Estados Unidos na Organização dos Estados Americanos, quem derruba um presidente constitucionalmente eleito pelo crime de PROPOR uma consulta popular sobre emenda à Constituição e, além disso, reprime os justos protestos populares e restringe as liberdades democráticas, e quem apóia esses golpistas ainda que dissimuladamente, são “responsáveis”. Quem resiste ao golpe e luta pelas liberdades democráticas, e quem os apóia ainda que limitadamente, são “irresponsáveis”.

60 ANOS DO PGT

PARTIDO COMUNISTAS DA GUATEMALA A classe trabalhadora e o povo guatemalteco se encontram numa conjuntura onde as condições de exploração e opressão seguem manifestando-se das maneiras mais cruéis: desemprego, salários de fome, miséria, deportações, violência, saques aos nossos recursos naturais, repressão, etc., tudo isso agravado por uma crise econômica mundial provocada pelo modo de produção capitalista, onde as conseqüências negativas recaem sobre a classe trabalhadora e nossos povos, como sempre, ganham as empresas comerciais, industriais, agrícolas, tecnológicas e os bancos mundiais.

HONDURAS: Nota Política do PCB

Golpistas: respeitem a Embaixada brasileira! Pela imediata suspensão do estado de sítio em Honduras e a volta de Zelaya à Presidência!

UNASUR, ALBA E OS POVOS

Fernando Ramón Bossi * Qualquer análise sobre a UNASUR, deve ser feita no marco da mudança da correlação deforças que aconteceu na América do Sul a partir da chegada ao poder de forças progressistase revolucionárias. Sem esta condição, a UNASUR simplesmente não existiria. A UNASUR, aALBA e a revitalização do Grupo do Rio são conseqüências diretas desta nova correlação deforças. A simples existência da UNASUR deve ser considerada como um avanço significativopara os interesses de nossa região, ainda que fosse somente um espaço para o debate.Mas, seríamos ingênuos se acreditássemos que as forças neoliberais, oligárquicas estejamderrotadas. É sempre bom recordar aquela frase do grande revolucionário russo, Lenin,quando assinalava: “Se os exploradores são derrotados somente em um país, e este é,naturalmente o caso típico, porque a revolução simultânea em vários países constitui umaexceção rara, seguirão sendo, não obstante, mais fortes que os explorados”. Na América doSul se deu o caso de que os exploradores estão sendo derrotados somente em três países(Venezuela, Equador e Bolívia); nos demais, em menor ou maior medida, seguem exercendoseu poder hegemônico.

Haiti: Tropas de ocupação da ONU são denunciadas por maltratos, roubos e homicídios

A MINUSTAH mais uma vez no banco dos réus Wooldy Edson Louidor Alter Presse, 27-8-2009 Durante o mês de agosto do presente ano, a missão da Organização das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH) tem sido novamente objeto de múltiplas denúncias por maltratos, roubos e homicídio que teriam cometido os seus capacetes azuis contra cidadãos haitianos em bairros populares de Porto Príncipe e na fronteira com a República Dominicana.