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MÁRIO ALVES, A DIGNIDADE DE UM REVOLUCIONÁRIO

Crédito: PCB *OTTO FILGUEIRAS As praias do Rio de Janeiro encheram-se de velas no dia 3l de dezembro de 1969. O sol rompeu forte no ano novo e avisou que até o calor seria de amargar. Às 20 horas do dia 14 de janeiro, Bruno Maranhão esperava na rua Brás de Pina, conforme o combinado. Lá adiante, avistou Mário Alves. O jornalista explicou que não comparecera ninguém no ponto dele às 18 horas. Mário faria parte da primeira turma a entrar no local da reunião e sabia do ponto de Bruno porque fora ele que passara a outro companheiro e estava ali para trocar opiniões sobre o desencontro. Bruno cismou, mas Vila ponderou que o pessoal deveria estar com dificuldade para arranjar o aparelho onde seria realizada a reunião do Comitê Central. Por medida de segurança saíram do local e caminharam trocando idéias sobre a prisão do militante na fuga do assalto no Souto Maior e posteriormente de alguns simpatizantes.

PORQUE ADERIMOS AO PCB

Crédito: PCB Nota Oficial do Coletivo União Comunista Nosso Coletivo se formou com base na disposição de alguns militantes, em sua maioria rompidos com o PSTU no final dos anos noventa, de resistir ao processo de institucionalização e de capitulação ao regime democrático-burguês das organizações de esquerda no Brasil. Combinada com essa disposição, estava a intenção de batalhar pelo reagrupamento dos revolucionários, necessidade vital ante a ofensiva do capitalismo desde o desmonte da União Soviética. Considerando as condições da conjuntura adversa, as debilidades de um punhado de militantes isolados, podemos dizer que sua trajetória rendeu alguns frutos. Nosso coletivo não se restringiu a discussões internas, manteve uma permanente ação militante, editou panfletos, boletins e até mesmo um jornal regular, O Proletário. Além disso, orientou seus membros no sentido de se estruturar e se organizar junto a nossa classe, animando suas atividades sindicais e culturais.

BENVINDOS OS CAMARADAS DO COLETIVO UNIÃO COMUNISTA

Crédito: PCB O PCB se orgulha de receber em suas fileiras os camaradas que compunham o Coletivo União Comunista, com os quais, nos últimos anos, vínhamos mantendo um respeitoso diálogo, passando em revista nossos pontos de vista sobre os caminhos da revolução brasileira. Este fato histórico se dá no momento em que o PCB tem chamado a atenção dos verdadeiros comunistas brasileiros, em função das mudanças que vem operando em sua linha política e em sua concepção de partido, rompendo com as ilusões reformistas e apontando para a necessidade de luta para além da institucionalidade burguesa. Temos, com o mesmo orgulho, recebido camaradas que vêm de outras organizações e coletivos, com culturas e referências teóricas e práticas diferenciadas. Não temos tornado públicos estes recrutamentos individuais em respeito a eles e às organizações de onde vêm. No caso da União Comunista, por se tratar de um coletivo agora dissolvido e por ter tornado pública sua consensual adesão, por decisão soberana de seus ex-membros, permitimo-nos tecer algumas considerações.

A história de um valente (1900-1948) – 1ª Parte

Crédito: coletivopaulopetry.blogspot.com Por: Luciano Morais e Roberto Numeriano No dia 13 de março de 2010 serão comemorados os 110 de Gregório Lourenço Bezerra. O lendário militante comunista, líder camponês e ex-Sargento do Exercito, será homenageado pela Fundação Dinarco Reis (FDR), onde entregará a medalha que lembra os heróis do povo brasileiro na luta pelo socialismo. A FDR será representada por Ivan Pinheiro e Dinarco Reis, ambos do Comitê Central do PCB, neste Evento que será realizado na Câmara de Vereadores do Recife às 9 horas. A homenagem contará também com a presença do músico paraibano e militante do PCB Vital Farias

PCB: 88 anos de luta!

Cartaz* comemorativo aos 88 anos do Partido Comunista Brasileiro – PCB. Fundado em 25 de março de 1922. 25 de março de 2010.

Faleceu o camarada Aristélio

Crédito: Faleceu o camarada Aristélio Depois de uma longa batalha contra o câncer e os efeitos do tratamento da doença, que o deixaram bastante debilitado, descansou nosso querido camarada Aristélio Travassos de Andrade. Nasceu em 18 de março de 1934, na cidade de Timbaúba, Estado de Pernambuco, na chamada ex-Zona da Mata, de onde seus pais saíram, para morar no Rio de Janeiro, quando então tinha 3 anos de idade. Estudou no Instituto Teológico Adventista, onde hoje funciona o Colégio Petropolitano de Ensino. Fez contabilidade trabalhando de dia na Casa Turuna, na Avenida Passos. Quando se formou, ficou doente dos pulmões e foi morar em São José dos Campos. Um ano depois, com a doença controlada, fez concurso para o Centro Técnico de Aeronáutica. Em 1952, trabalhando no meio da nata dos golpistas da Aeronáutica, entre ele o major Burnier, famoso depois de 1964, ingressou no Partido Comunista Brasileiro, do qual nunca se afastou.

“Lutei pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo”

Crédito: ILCP Olga Benario Prestes ÚLTIMA CARTA ESCRITA AO MARIDO E À FILHA, NO CAMPO DE CONCENTRAÇÃO DE RAVENSBRÜCK, ANTES DE SER CONDUZIDA À MORTE EM CÂMARA DE GÁS (ABRIL/1942) Queridos: Amanhã vou precisar de toda a minha força e de toda a minha vontade. Por isso, não posso pensar nas coisas que me torturam o coração, que são mais caras que a minha própria vida. E por isso me despeço de vocês agora. É totalmente impossível para mim imaginar, filha querida, que não voltarei a ver-te, que nunca mais voltarei a estreitar-te em meus braços ansiosos. Quisera poder pentear-te, fazer-te as tranças – ah, não, elas foram cortadas. Mas te fica melhor o cabelo solto, um pouco desalinhado. Antes de tudo, vou fazer-te forte. Deves andar de sandálias ou descalça, correr ao ar livre comigo. Sua avó, em princípio, não estará muito de acordo com isso, mas logo nos entenderemos muito bem. Deves respeitá-la e querê-la por toda a tua vida, como o teu pai e eu fazemos. Todas as manhãs faremos ginástica… Vês? Já volto a sonhar, como tantas noites, e esqueço que esta é a minha despedida. E agora, quando penso nisto de novo, a idéia de que nunca mais poderei estreitar teu corpinho cálido é para mim como a morte.

A herança das experiências socialistas do século XX e a luta de classes nos dias de hoje

Crédito: PCB Eduardo Serra* A profunda crise econômica que se abateu sobre todo o mundo a partir do segundo semestre de 2008 não apenas expôs a fragilidade estrutural do sistema capitalista como também confirmou as tendências gerais deste sistema, como a concentração e a centralização do capital, a queda das taxas de lucro, no longo prazo, e a financeirização da riqueza, além de demolir o mito da superioridade das políticas neoliberais adotadas nos últimos 20 anos, na maioria dos países, com a prevalência das estruturas de mercado sem regulação estatal.

RECONSTRUIR PARA AVANÇAR NA LUTA DOCENTE

Crédito: www.andes.org.br (Nota Política do PCB ao Congresso do ANDES-SN) O Andes-SN exerceu e ainda exerce uma importância fundamental na construção do sindicalismo combativo de nosso país. Desde o enfrentamento contra a ditadura militar que culmina nas primeiras greves de 1980 e 1981, bem como na incansável luta pela construção da universidade pública, gratuita, democrática, laica e socialmente referenciada, como foi formulado no Caderno 2 do Andes-SN, a entidade tem se caracterizado como vanguarda na luta pelas liberdades democráticas e pela construção de uma universidade de cunho popular.