Imperialismo
Vergonha e Desgraça na Agressão Estadunidense
Comunicado do Partido Comunista Sírio
O imperialismo estadunidense somou mais um crime brutal à sua já péssima ficha. Quatro helicópteros estadunidenses violaram a soberania de nosso país e atacaram cidadãos inocentes e pacíficos, tendo como resultado oito mártires e alguns feridos. Esta agressão traiçoeira não é estranha aos Estados Unidos (que têm exercido a profissão de violar e quebrar as convenções e legislações internacionais), e mostra o real teor fascista do imperialismo estadunidense, enquanto erram de forma leviana em sua política destrutiva e em meio à sua crise econômica.
O Partido Comunista Sírio condena e abomina este crime brutal e avisa ao império estadunidense que este terá de arcar com todas as conseqüências desta sua ação. O partido chama o boicote completo aos interesses estadunidenses, e convida a todos os povos do mundo e às forças nacionais e progressistas a condenarem esta agressão e a assegurar a importância e a urgência de trabalharmos na mais ampla frente internacional antiimperialista.
O terrorismo manda a IV Frota
Cada vez fica mais claro que o verdadeiro terrorismo é o do imperialismo – sobretudo de seu pólo hegemônico norte-americano, mas também de todo o sistema capitalista mundial a ele associado. Lógico que esta máquina de moer gente, que massacra povos com a mais moderna tecnologia de guerra, promove e estimula guerras entre países paupérrimos, dizima milhões pela fome em todo o mundo, lógico que tal máquina chama seus inimigos de terroristas para esconder seu caráter – este sim – autenticamente terrorista.
Já não bastam aos EUA e seus aliados as intervenções militares no Iraque e no Afeganistão, em que o objetivo óbvio de garantir suprimento inesgotável de petróleo levou o governo norte-americano a disseminar entre seu povo a paranóia do terrorismo islâmico – elevada à enésima potência pelo ainda nebuloso episódio da destruição das Torres Gêmeas. A crise econômica que atingiu o próprio centro do Império o induz agora à tentação de novas aventuras, e desta vez, muito provavelmente, no que sempre consideraram “seu quintal”: a América Latina.
Impedir a guerra imperialista na América Latina
Ivan Pinheiro*
A partir do inverossímil “ataque terrorista” às torres gêmeas nova-iorquinas, atribuído a fundamentalistas islâmicos, o imperialismo norte-americano demonizou Sadam Hussein e os Talibãs, para poder invadir o Iraque e o Afeganistão, dois países estratégicos na disputa por petróleo, gás e água, algumas das principais riquezas naturais que decidirão a hegemonia mundial. Contra Sadam, inventaram a mentira das armas de destruição em massa, cuja existência já foi desmentida até por organismos da ONU. Contra os Talibãs, a farsa de que eram narcotraficantes. Depois de anos de destruição e extermínio, não há perspectiva de os ianques saírem militarmente vitoriosos desses países, pois seus povos, como o vietnamita, resolveram enfrentar os verdadeiros terroristas.