SOCRATES, ATÉ QUANDO?
Crédito: odiario.info
Por: Miguel Urbano Rodrigues
Pertenço a uma geração que se tornou adulta durante a II Guerra Mundial. Acompanhei com espanto e angustia a evolução lenta da tragédia que durante quase seis anos desabou sobre a humanidade.
Desde a capitulação de Munique, ainda adolescente, tive dificuldade em entender porque não travavam a França e a Inglaterra o III Reich alemão. Pressentia que a corrida para o abismo não era uma inevitabilidade. Podia ser detida.
Em Maio de 1945, quando o último tiro foi disparado e a bandeira soviética içada sobre as ruínas do Reichstag, em Berlim, formulei como milhões de jovens em todo o mundo a pergunta
“Como foi possível?”