Sindical

Todo apoio à greve dos professores de São Paulo

Crédito: 4.bp.blogspot.com Unidade Classista – Trabalhadores da educação Construindo a Intersindical e a Oposição Alternativa A Unidade Classista é uma corrente sindical composta por militantes do PCB e por trabalhadores e sindicalistas que querem resgatar um sindicalismo de luta, de defesa dos interesses dos trabalhadores, unitário e classista. A Unidade Classista participa da construção da Intersindical, instrumento de organização e luta dos trabalhadores. Nós, professores da rede estadual de São Paulo, estamos em greve desde 5 de março. A situação dos profissionais da educação em São Paulo se tornou insuportável. Os salários, congelados há mais de dez anos, não permitem uma vida digna, muito menos possibilitam aos professores investirem na sua formação. O governo Serra procura culpar os professores por todos os males da educação, isentando os sucessivos governos pelo abandono das escolas e dos alunos. O governo destrói os planos de carreira, dividindo a categoria em regimes de trabalho diferenciados e cada vez mais precários, numa insuportável sopa de letrinhas.

Grécia: Quarta greve em um mês!

Crédito: KKE As ruas inundadas por grevistas da PAMEa Na quinta-feira, 11 de março, as ruas em 68 cidades e vilas semelhavam a rios caudalosos de raiva, como demonstrado pelos empregados, pelos jovens, pelas mulheres e aposentados ligados a PAME. Foi a quarta greve no período de um mês caracterizada pela participação massiva e a dinâmica do povo. Dezenas de milhares de pessoas protestaram contra os cortes profundos (nos salários, proventos de aposentadoria, pensões e direitos trabalhistas) e medidas fiscais que foram iniciadas pelo grande capital e votado pelo governo social-democrata do PASOKb junto com o LAOSc, nacionalista, enquanto eles também são apoiados pelos liberais da NDd e da Federação Helênica de Empresas.

MANIFESTO DA INTERSINDICAL À CLASSE TRABALHADORA DE MG

Após um ano de erupção da crise econômica capitalista, a mídia brasileira deixou de noticiar os seus efeitos econômicos e sociais. O fato é que o número de desempregados é um dos maiores já registrados, os direitos sociais estão sendo violados, a miséria acentuou-se e a disparidade social cresceu sensivelmente.

Ocupação da Petrobras: luta é por todos os trabalhadores brasileiros

Desde 20 de outubro o Edifício Torre Almirante (Edita), da Petrobras, no Rio de Janeiro, está ocupado por petroleiros. Nessas últimas duas semanas, seu “lar” é a sala onde acontecem as negociações em torno do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT/2009), no 15º andar do prédio. E o PCB, que tem entre suas prioridades a luta pela reestatização da Petrobras, se faz presente através do camarada Wladimir Mutt.

FATOR PREVIDENCIÁRIO: ACORDO DAS CENTRAIS COM O GOVERNO NÃO PASSA DE UM SIMULACRO

Por: Renato Nucci Junior (Militante e dirigente do PCB-São Paulo) Em todos os países onde se aplicaram as políticas neoliberais, a previdência social foi um dos alvos preferidos de ataque. Como o programa neoliberal aponta para um desmonte dos serviços públicos e dos direitos dos trabalhadores através de um conjunto de reformas de caráter regressivo, a justificativa usada para atacar a previdência foi a de acusá-la de ser causadora de um grave pecado aos olhos dos neoliberais: o de alimentar o déficit público. Reformas de caráter regressivo foram empreendidas no sentido de retirar direitos e tornar mais difícil o acesso aos benefícios previdenciários, entre eles a aposentadoria.

EDITORIAL DO BRASIL DE FATO

EDITORIAL DO BRASIL DE FATO Desafios da luta em defesa do petróleo 3 de setembro de 2009 O governo anunciou no dia 31 de agosto o marco regulatório do petróleo extraído da camada pré-sal. Segundo o presidente Lula, representa “um novo dia da independência para o Brasil”. É verdade que, com o pré-sal, o Brasil entrou para o time dos maiores portadores de reservas, o que altera sua posição na geopolítica do petróleo, na economia mundial e a relação com o imperialismo.

Porque a economia brasileira nao foi tão atingida ate agora pela crise internacional do capitalismo?

Fabio Bueno Em finais de 2008 avaliávamos corretamente que a crise econômica internacional, iniciada nos países do centro capitalista em 2007, seria a mais severa desde a II Guerra Mundial. Esta percepção balizou nossa tática de apostar em um horizonte de graves problemas econômicos e intensa agitação política, os quais poderiam alterar a correlação de forças contra a burguesia local e internacional. Passados quase dois anos do início da crise internacional no centro capitalista, o cenário esperado no Brasil ainda não se consolidou, pois a intensidade da crise em nossa economia, até o momento, mostra-se menor que o esperado e a correlação de forças não mudou significativamente.

Ildo Sauer e o pré-sal

Durante a campanha de 2002, houve um longo debate sobre a necessidade política de suspender novas licitações de poços. Todas as grandes reservas de petróleo no mundo estão hoje nas mãos dos Estados nacionais e de suas empresas estatais. Lamentavelmente, o governo Lula manteve as concessões iniciadas na gestão Fernando Henrique. E fez isso mesmo depois de saber do sucesso de exploração do campo de Tupi, em julho de 2006.

Campinas: PCB presente em manifestação contra a crise econômica

No dia 28 de fevereiro foi realizado, em Campinas, um ato político contra os efeitos da crise econômica sobre os trabalhadores e o oportunismo patronal de jogar sobre nossas costas o preço a pagar. O ato, que reuniu cerca de 500 pessoas marchando pelo centro da cidade, contou com a presença de sindicatos combativos (Metalúrgicos, Químicos Unificados e Construção Civil), partido políticos (PCB, PSOL, PSTU e PT), organizações do movimento social (MTST, MST e Abraço), além do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Campinas.

OS TRABALHADORES NÃO PODEM PAGAR A CRISE DO CAPITAL

Igor Grabois* O capitalismo vive uma crise no mundo inteiro e os donos do capital tentam resolver essa crise às custas dos trabalhadores. As taxas de lucro caem, os capitalistas paralisam investimentos, freando a expansão do capital. O que ocorre nos momentos de crise é uma grande destruição do capital, seja ele na forma financeira – dinheiro, títulos, ações – seja na forma de mercadoria – máquinas, estoques, empresas. Com isso, o desemprego cresce e os capitalistas tentam rebaixar os salários, reduzindo os custos da força de trabalho. Em nosso país, que vive a crise já há algum tempo, os capitalistas intensificam os ataques contra os trabalhadores. Diversos setores da economia estão demitindo, como a construção civil e o setor automotivo. Investimentos estão sendo cancelados, em função das restrições do crédito e da redução da demanda. Em dezembro, 650.000 empregos foram destruídos no Brasil. Depois de cerca de três anos de aumento, já é visível a redução da massa salarial, sinal dos efeitos da diminuição de postos de trabalho.