Mês
junho 2014

Como atua a contra-insurreição dos Estados Unidos

Carlos Fazio* Entre as similitudes do fascismo clássico com os regimes de George W. Bush e Barack Obama, López y Rivas destaca a componente militarista das cruzadas neocoloniais actuais, a fé cega na tecnologia bélica, o favoritismo concedido às grandes corporações do chamado complexo militar-industrial, o ultranacionalismo, o racismo genocida que aniquila povos inteiros e o social darwinismo resultante da imposição a ferro e fogo das políticas neoliberais.

Do fim do começo ao começo do fim

Capitalismo, violência e decadência sistémica por Jorge Beinstein* Da Líbia à Venezuela, passando pela Síria, México, Ucrânia, Afeganistão ou Iraque, no que já decorreu da década actual presenciámos o desdobramento planetário permanente da violência directa ou indirecta (terciarizada) dos Estados Unidos e dos seus sócios-vassalos da NATO. Toda a periferia foi convertida no seu mega objectivo militar. A onda agressiva não se acalma, em alguns casos combina-se com pressões e negociações mas a experiência indica que o Império não agride para se posicionar melhor em futuras negociações e sim que negoceia, pressiona, com o fim de conseguir melhores condições para a agressão.