ANTITERRORRISTAS CUBANOS CUMPREM 13 ANOS PRESOS NOS EUA
Os Cinco cubanos anti-terroristas presos nos Estados Unidos cumpriram neste dia 12 de setembro 13 anos de prisão em cárceres desse país por alertar atividades de organizações violentas contra Cuba.
Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Fernando González, Antonio Guerrero e René González foram presos em setembro de 1998 pelas autoridades norte-americanas e de imediato foram isolados em celas de castigo durante 17 meses antes do julgamento.
Acusados do crime de conspiração contra os Estados Unidos, a Gerardo, Ramón e Antonio, se adicionou a acusação de conspiração para cometer espionagem, ainda que não tenham encontrado nenhuma prova ou documento.
O caso dos Cinco – como são conhecidos os lutadores na campanha internacional de libertação – foi a julgamento em Miami, fato que uma corte federal de apelações descreveu como uma “tormenta perfeita” de preconceitos.
Esse processo durou mais de seis meses, o mais longo nos Estados Unidos até o momento, e foram apresentados testemunhos de três generais aposentados do exército, que coincidiram que não havia evidencia de espionagem.
Sete meses depois da acusação inicial se adicionou um novo crime a Gerardo Hernández: conspiração para cometer assassinato, como resultado de uma campanha pública com a intenção de vingar a derrubada por parte da Força Aérea Cubana de dois aviões de um grupo extremista em 1996.
Os pequenos aviões pertenciam a uma organização que nos 20 meses anteriores à derrubada havia penetrado o espaço aéreo cubano 25 vezes, objeto de protestos reiterados de Cuba.
Ao final do julgamento, o governo estadunidense reconheceu por escrito que havia fracassado em provar o crime de conspiração para cometer assassinato imposto a Hernández.
Mesmo assim, o júri os definiu como culpados, tanto Gerardo como seus companheiros, de todos os crimes depois de haver sido colocado sobre uma intensa pressão por parte dos meios de comunicação locais.
(Informação da Prensa Latina)