Mulheres nas ruas no 8 de Março!
Contra a violência, o machismo e o capitalismo!
O PODER POPULAR
Em todo o Brasil, as camaradas do Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro foram às ruas, juntamente com coletivos dos demais partidos de esquerda, movimentos populares e organizações de lutas das mulheres, no Dia Internacional da Mulher, dia de mobilização para lembrar os embates históricos da mulher trabalhadora por seus direitos e para enfrentar a conjuntura adversa dos dias atuais, marcada pelo aprofundamento da exploração e de todo tipo de opressão e reacionarismo. Manifestações aconteceram em várias cidades do país, contra o machismo, o feminicídio, a cultura do estupro e em defesa dos direitos sociais, trabalhistas e civis, tão atacados pelo governo Temer e todo o aparato jurídico-político burguês, a serviço dos interesses do capital e do imperialismo.
Com o aumento do conservadorismo no país, próprio dos momentos de acirramento das lutas de classes, as ideias e ações reacionárias ganham força. As mulheres são diretamente atingidas pelas perdas de direitos e ameaças às leis que garantem o aborto em caso de estupro, anencefalia e risco de morte para as mães. Sofrem diretamente com o corte de verbas na saúde e na educação, com o fechamento de postos de saúde, creches e escolas em inúmeros municípios Brasil afora, medidas inseridas no projeto de geral de privatização dos serviços públicos. As mulheres sofrem diretamente com os altos índices de violência obstétrica, estupros, machismo e feminicídio, com os ataques aos direitos trabalhistas: aumento de tempo de trabalho para a aposentadoria das mulheres, precariedade ainda maior nas relações de trabalho, etc. Além disso, o crescimento das expressões e violências protofascistas, das quais a pré-candidatura de Jair Bolsonaro é principal incentivadora neste momento, acirram o quadro da violência cotidiana contra as mulheres.
As mulheres continuam ocupando menos empregos e recebendo piores salários que os homens, apesar de constituírem a maior parte da população em idade ativa. O índice de desemprego se mantém maior entre as mulheres e a população negra. Por tudo isso as comunistas do PCB, do Coletivo Ana Montenegro, da Unidade Classista, da UJC, do Coletivo Negro Minervino de Oliveira e do Coletivo LGBT Comunista estiveram no dia 8 de março em peso participando dos atos públicos unitários, reafirmando que a luta contra a violência patriarcal, contra o machismo e todo o tipo de opressão deve ser também uma luta anticapitalista e anti-imperialista. Foram e continuarão nas ruas, escolas, locais de trabalho e bairros contra a Reforma Trabalhista e da Previdência, contra as privatizações, contra a violência doméstica, sexual, racial e no trabalho, contra a cultura do estupro, contra o genocídio na população negra nas periferias e contra a violência do Estado capitalista, a exemplo da intervenção militar no Rio de Janeiro. Por melhores condições de saúde, moradia, educação e trabalho! Por creches, lavanderias públicas e restaurantes populares! Pelo poder popular e o Socialismo!
Seguem imagens da participação da militância comunista nos atos do 8M em todo o Brasil:
Bahia
Ceará
Distrito Federal
Juiz de Fora (MG)
Rio de Janeiro
Rio Grande do Norte
Roraima
São Paulo