Fragata brasileira fará patrulhas no Líbano

Navio da Marinha participará de missão de paz da ONU para auxiliar no controle das fronteiras e evitar a entrada ilegal de armas no país árabe

A fragata F-45 União, da Marinha do Brasil, parte na quinta-feira, 6, da Base Naval de Mocanguê, em Niterói, levando 300 militares paraparticipar da Força-Tarefa Naval das Nações Unidas no Líbano. A missão é complexa: garantir a paz e a segurança no sul do país e “auxiliar no controle das fronteiras de modo a evitar a entrada ilegal de armas e materiais correlatos”, de acordo com o almirante Sávio Nogueira, comandante da Força de Superfície.

Fonte: http://www.naval.com.br/blog/2011/10/05/fragata-brasileira-fara-patrulhas-no-libano/

 

Nota dos Editores:

BRASIL AJUDA ISRAEL A INVADIR NOVAMENTE O SUL DO LÍBANO:

Lembram-se da tentativa de Israel de ocupar o sul do Líbano há poucos anos atrás? As forças bem armadas israelenses não conseguiram entrar 30 km no território libanês. Foi a primeira grande derrota militar do expansionismo sionista. O Hezbollah pôs para fugir as tropas invasoras. Agora, o “progressista” governo brasileiro, na obsessão por uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU e para fazer média com as grandes potências imperialistas manda uma fragata para impedir que o Hezbollah se defenda para que, desta vez, as tropas sionistas não tenham que sair correndo!


Leiam este excelente artigo do jornalista e escritor Duarte Pereira:

Não pode ser livre um povo que ajuda a oprimir outros povos

Duarte Pereira*

Nos últimos anos, as grandes potências imperialistas, manipulando as Nações Unidas, já agrediram e devastaram sucessivamente o Afeganistão, o Iraque e a Líbia. Concentram agora seus esforços propagandísticos, diplomáticos e militares contra a Síria e o Paquistão, intensificando o cerco ao Irã. Enquanto isso, conciliam com as escandalosas violações aos direitos humanos perpetradas impunemente pelos governos da Arábia Saudita, do Bahrein ou do Iêmen.

A conduta do governo brasileiro tem sido contraditória. Absteve-se na votação de resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que condenava hipocritamente a repressão na Síria. Mas acaba de enviar fragata da Marinha do Brasil para participar da Força Tarefa Naval das Nações Unidas no Líbano, com a missão de “auxiliar no controle das fronteiras de modo a evitar a entrada ilegal de armas e materiais correlatos” no sul do país, onde estão concentradas as forças armadas do Hezbollah, que tiveram papel decisivo na resistência à última tentativa de invasão do país pelo Estado de Israel.

Em face da intervenção de forças armadas do Brasil no Haiti e agora no Líbano, ainda que sob a bandeira das Nações Unidas, mas de fato a pedido dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha e da França, é preciso insistir que não pode ser livre um povo que ajuda a oprimir outros povos.

*Duarte Pereira é jornalista e escrito

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