Heitor 21021: propostas para a educação no Estado RJ
1 – VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
Há décadas controlado por poderosas máfias políticas e empresariais, o governo estadual do Rio de Janeiro vem realizando uma verdadeira contrarreforma da educação. Os resultados são desastrosos para quem trabalha nas escolas: profissionais sem reajuste salarial há quatro anos, funcionários administrativos com piso inferior ao salário mínimo, dentre outros. Não é por acaso que, a cada dia, cresça a carência de professores e funcionários na rede. Portanto, a defesa da educação pública no estado do RJ pressupõe, mais do que nunca, a luta intransigente pela valorização dos trabalhadores, com reajuste salarial imediato e respeito aos planos de carreira.
Sou professor e meu mandato estará a serviço dos trabalhadores!
2 – UNIVERSALIZAÇÃO DO ACESSO AO ENSINO BÁSICO
Infelizmente, até hoje não temos acesso universal ao ensino básico, como demonstra o censo escolar realizado pelo MEC em 2017. É um absurdo que nosso estado priorize isenções fiscais a grandes empresas em detrimento do acesso à educação. É um absurdo que a educação pública seja sucateada e transformada em nicho de mercado para empresários, de modo que só uma parcela restrita da população pode ter acesso a ela. A educação básica de qualidade muda o destino de vidas, e defendê-la como direito é um passo importante para a classe trabalhadora.
Sou professor e luto pelo acesso universal ao ensino básico desde já!
3 – DEFENDER UERJ, UEZO, UENF E CRECHES NAS UNIVERSIDADES
As universidades de nosso estado sofrem as consequências do direcionamento dos recursos públicos para máfias empresariais. Através de mecanismos legais, como as isenções fiscais; e outros não tão legais assim, o sucateamento das universidades é uma triste realidade no ensino superior fluminense.
Não à toa, o ex-governador Sérgio Cabral foi preso por receber propinas para assinatura de contratos públicos milionários.
E mais ainda: o governo do estado do Rio de Janeiro, após se endividar apoiado em pura especulação sobre os royalties do petróleo, abandonou nossas universidades, seus servidores e trabalhadores terceirizados.
Agora querem cobrar a conta atacando as nossas universidades. É preciso defendê-las com toda a nossa força. É preciso mudar o curso do Rio para fortalecer essas universidades, criando creches que garantam a permanência de estudantes mães e pais, e que contribuam, ao mesmo tempo, para o desenvolvimento infantil.
Sou professor e defendo as universidades públicas!
4- ESTABELECER O ENSINO INTEGRAL
Segundo dados da prefeitura do Rio de Janeiro, apenas 1/3 dos estudantes da capital tem acesso à educação integral. A questão se agrava fora da região metropolitana.
É preciso ampliar a rede pública de ensino integral. Mas ensino integral não é apenas e extensão do tempo de nossos jovens na instituição de ensino, relegando às escolas o papel de contenção de jovens de famílias pobres.
A educação integral que defendemos é a educação na sua integralidade, com ensino de cultura, filosofia, sociologia, história, educação sexual, esportes e conhecimentos técnicos. Não podemos reduzir a educação integral a uma formação precarizada de forças de trabalho baratas, como querem com o novo modelo do ensino médio.
Sou professor e defendo a educação integral!
5 – CONSTRUIR O PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
Em junho de 2014, o congresso nacional aprovou o PNE – Plano Nacional de Educação. Esse plano possui 20 metas que abrangem todos os níveis de formação, desde a educação infantil até o ensino superior, estabelecendo diretrizes, metas e estratégias muitas das quais apontam no sentido de promover melhorias nas condições da educação brasileira.
Desde a aprovação do PNE, os governos estaduais precisam elaborar seus Planos Estaduais de Educação de acordo com a realidade de cada estado. Você sabia que o estado do Rio de Janeiro ainda não terminou a elaboração do seu? Exatamente! Passamos muito do prazo (2015) e com isso ficamos para trás. Mostras do descaso do Governo estadual e seus aliados com a educação fluminense.
Nossa proposta é construir um Plano Estadual de Educação pela base. Um plano que tenha em sua elaboração a filha e o filho da classe trabalhadora e que essa classe seja protagonista na construção desse plano.
O nosso PEE será uma construção coletiva. Valorizando todas e todos profissionais que atuam na educação, valorizando cada estudante, observando cada necessidade de acordo com cada município.
Sou professor e defendo a construção coletiva de um Plano Estadual de Educação!
6 – ESTATIZAR O CAMPUS DA GAMA FILHO E CEDÊ-LO À UERJ
Você se lembra da Universidade Gama Filho? A universidade fechou as portas em 2014. Seu Campus no bairro de Piedade é um grande prédio abandonado, apenas ocupado por seguranças que protegem essa propriedade privada.
Por conta de atraso nos pagamentos e dificuldades financeiras, o MEC descredenciou a faculdade e vários estudantes foram abandonados à própria sorte.
Nossa proposta é estatizar esse Campus e cedê-lo à UERJ. Um novo Campus, una nova unidade de ensino superior, que oferte cursos para os moradores da Zona Norte e adjacências.
Dessa forma, fortaleceremos a UERJ, valorizaremos a comunidade local e aumentaremos o número de vagas para o ensino superior estadual.
Sou professor e defendo a ampliação do ensino superior com qualidade!
Quer saber mais sobre nossas propostas e sobre minha vida?
Visite nosso site!
#Heitor21021
#PCB
#VamoQueVamo