Ex-embaixador estadunidense Duddy pede publicamente uma intervenção dos EUA na Venezuela

Laiguana, Venezuela, 17 set. 2012 – Recentemente o ex-embaixador dos Estados Unidos naVenezuela, Patrick Duddy, publicou um informe, na qualidade de professor convidado daUniversidade de Duke, no qual teve o atrevimento de recomendar que os “Estados Unidoscontribuam para que as eleições na Venezuela se levem a cabo livremente e de maneira justa”. Reza o escrito que “se Chávez ou um candidato substituto terminam derrotados, os EUA deveriaoferecer apoio para promover uma transição ordenada e pacífica”. Agrega que “se os resultadosdas eleições parecerem ser fraudulentos, ou se invalidarem resultados aparentemente legítimos, osEstados Unidos deveriam fomentar a pressão internacional sobre a Venezuela para restaurar ademocracia e suspender os assuntos bilaterais tradicionais até que se restabeleça um governolegítimo”. Duddy diz que “os cenários mais plausíveis para a falta de estabilidade e os conflitos naVenezuela se derivam da premissa de que os chavistas não entregarão por vontade própria opoder e estariam dispostos a provocar a violência, desobediência civil, ou dedicar-se a váriasformas de resistência armada. Este é o perigo verdadeiro que rodeia a campanha atual e seestende para além mesmo da eleição dado as questões sobre a saúde de Chávez”….

E se isso não fosse o bastante, declara com empáfia que os “Estados Unidos poderiam levar o assunto da democracia na Venezuela ao Conselho de Segurança das Nações Unidas einstar a ONU para que aprove uma missão de investigação ou que explicitamente apoie osesforços regionais para restaurar a democracia (…) Se resulta difícil conseguir que a OEA ou aONU se envolvam, os Estados Unidos poderiam propor uma delegação de ministros de relaçõesexteriores para que viaje a Caracas para dialogar com as autoridades venezuelanas”. Como um porta-voz da direita venezuelana, faz eco de uma muito comum e falsa matriz de opinião, cujo objetivo é criar temor na população: “Chávez anunciou um plano econômico para seu próximomandato que acelerará o desmantelamento da economia do setor privado”. Os reiterados convitesque fez o Presidente aos empresários venezuelanos, por exemplo, a somar-se ao processo sócio produtivo do país com vocação exportadora, a propósito do ingresso da Venezuela como membropleno do Mercado Comum do Sul (Mercosul), desmentem por si só o embaixador em seu afãgolpista e intervencionista.

Veja o vídeo em: http://www.youtube.com/watch?v=015ORBl7IiU

Tradução: PCB PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO