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Mais entreguismo: governo amplia limite para participação estrangeira no Banco do Brasil

O governo voltou a aumentar a fatia de capital do Banco do Brasil que pode estar em poder de investidores estrangeiros. A partir desta sexta-feira (25), o limite passa de 20% para até 30%. A informação foi divulgada pelo BB em comunicado, e o aumento do limite se deve à previsão de um aumento da procura por ações do banco após as mudanças nas regras do Ibovespa (da Bolsa de Valores de São Paulo). A participação estrangeira no controle acionário do BB esteve, nos últimos meses, próxima aos 20%.

Xenofobia ou entreguismo?

Para Dilma, reação à presença de empresas estrangeiras na exploração das jazidas de petróleo da camada pré-sal do campo de Libra, resultante do leilão realizado no início da semana, é “absurda xenofobia”, conforme veiculado hoje, na imprensa. O consórcio vencedor do leilão é composto pela Petrobrás (detentora de 40% do volume da jazida, pelas empresas estatais chinesas CNPC e CNOOC (cada uma com 10%), a francesa Total e a anglo-holandesa Shell (cada uma com 20%). A presidente afirma que as duas chinesas são grandes empresas internacionais de petróleo e que as duas empresas petroleiras privadas são grandes produtoras e tem competência tecnológica e financeira.

Leilão de Libra: entreguismo escancarado e futuro falacioso

A consumação da venda das reservas petrolíferas da camada pré-sal do campo de libra se deu sob forte esquema de repressão e em clara oposição aos anseios dos trabalhadores brasileiros, que, nas ruas, manifestam toda a sua indignação e contrariedade ao leilão. O consórcio vencedor compõe-se de 40% de participação da Petrobrás, 20% (no total) para 2 empresas estatais chinesas, 20% para a Total e 20% para a Shell, ambas multinacionais privadas. A Petrobrás, assim, não terá condições de ditar o ritmo da exploração e não ficará com a maior parte das receitas.