Solidariedade a Palestina

Carta aberta aos amigos que me perguntam se amigos brasileiros deles que estão criticando Israel são antissemitas

Crédito: coletivotrinca.wordpress.com Por: Gershon Knispel Lamento concordar com teus amigos que tiveram a coragem de expressar abertamente sua opinião em relação às últimas ações intoleráveis dos governos de Israel. Toda a comunidade internacional pensa o mesmo que teus amigos, mas não expressa publicamente. Dois meses depois da Guerra dos Seis Dias, que resultou na ocupação do território palestino, um abaixo-assinado de 12 intelectuais, incluindo minha assinatura, foi publicado em 18 de setembro de 1967, no mais importante diário do pais, o “Haaretz”: “O nosso direito de nos defender não nos dá o direito de oprimir outros; a ocupação obriga à revolta. A revolta leva ao esmagamento do povo revoltado, o esmagamento leva ao terror, que leva ao contraterror. As vítimas do terror são em geral pessoas inocentes. A manutenção dos territórios ocupados nos torna um povo de assassinos a serem assassinados, Vamos devolver o território ocupado imediatamente”.

Recordando o filme “Avatar”

Crédito: http://www.palestinalibre.org Os palestinos da Cisjordânia organizam uma “intifada azul” para protestar contra o muro israelense A pequena cidade de Bilin na região da Cisjordânia parece, toda sexta-feira, um estúdio de Hollywood: cidadãos palestinos caracterizados como os protagonistas de “Avatar” recriam semanalmente um protesto pacífico em frente aos militares israelenses, que mantêm a Cisjordânia cercada por um poderoso muro de arame e concreto localizado DENTRO das terras palestinas. A sorte não lhes sorriu, mas pode haver algumas esperanças a médio prazo. Por enquanto, os palestinos abraçam a via do protesto e da ficção como consolo, esperando que sejam escutados.

Pacifistas judeus e árabes protestam em Jerusalém Oriental contra os colonos

Crédito: Latuff Cerca de 5 mil pacifistas árabes e judeus foram às ruas do bairro palestino de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental, no dia 6 de março, para protestar contra o assentamento de judeus naquela área e a evacuação de famílias árabes de suas casas. Entre os manifestantes, registrou-se a presença de vários militantes do Hadash (Frente Democrática pela Paz e a Igualdade), do qual participa, com presença importante, o Partido Comunista de Israel. Os manifestantes se concentraram num campo de futebol de Sheikh Jarrah e agitaram bandeiras israelenses e palestinas antes de se dirigirem ao túmulo de Simon, o Justo. Um importante quadro do Partido Comunista de Israel, deputado Dov Khenin, observou que “qualquer acordo político implicará na divisão de Jerusalém e os assentamentos judaicos são um obstáculo à paz”. Os manifestantes carregavam faixas vermelhas e diziam as palavras de ordem “Parem a destruição das casas” e “Uma cidade ocupada não é sagrada”.

CARTA ABERTA, ASSINADA PELO PCB, À REPRESENTAÇÃO DO EGITO NO RIO DE JANEIRO

Crédito: coletivotrinca.wordpress.com Solidariedade ao Povo Palestino Excelentíssimo Senhor Presidente da República Árabe do Egito Hosni Mubarack Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2010. Nós, brasileiros, signatários desta carta, abaixo assinados, lideranças políticas, sindicais, intelectuais, parlamentares, partidos políticos e entidades representativas de diversos setores da sociedade civil brasileira, estamos profundamente chocados e apreensivos com o drama vivido pelos nossos irmãos que vivem nos territórios ocupados da Palestina, especialmente em Gaza de onde nos chegam diariamente as mais terríveis notícias sobre o aprofundamento da desumana agressão do Estado de Israel sobre uma população desprotegida, profundamente ferida, cujas vidas vem sendo usurpadas dia após dia com a imposição de um bloqueio cruel que, na prática, os impede de retomarem suas vidas após os bombardeios levado a cabo pelo exército israelense no final de 2008 e início de 2009.

Declaração da Frente Democrática pela Libertação da Palestina, no aniversário de 21 anos da aprovação do Documento da Independência

Crédito: FDLP FDLP A unidade é o caminho da vitória, e a divisão conduz ao fracasso e à derrota; Não permitiremos as guerras de extermínio contra a Resistência e a OLP Ao nosso grande povo na pátria e no desterro Dia 15 de novembro de 1988, na capital da Argélia, o Conselho Nacional Palestino aprovou o Documento da Declaração da Independência, baseado no fundamento jurídico de consagrar o estado palestino como um direito histórico e natural do povo palestino e pelos sacrifícios de gerações em defesa da liberdade e da independência. O Documento, que foi reconhecido por mais de 120 países, se apóia na força da legitimidade internacional contraída nas resoluções das Nações Unidas desde 1947 e no direito do povo de exercer a autodeterminação, a independência política e a soberania sobre sua terra.

Repúdio ao terrorismo do Estado de Israel

Crédito: coletivotrinca.wordpress.com PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO – PCB Acesse o blog SOMOS TODOS PALESTINOS O Comitê Central do PCB vem a público manifestar seu repúdio ao massacre criminoso que está ocorrendo na Faixa de Gaza, promovido pelo Estado sionista de Israel que, sob o pretexto de combater o terrorismo, ataca pessoas indefesas, em sua grande maioria crianças e mulheres palestinas que moram na região, vítimas de bombas jogadas sobre casas, escolas e locais de trabalho. Tecnologias militares modernas são usadas covardemente contra um povo proibido de ter forças armadas convencionais e de obter armamento para se defender.

Mais de mil participam de ato de solidariedade à Palestina no Rio

Cerca de mil pessoas participaram de um comovente ato público nesta quinta, 8, na Cinelândia, no centro do Rio, em solidariedade à luta do povo palestino. Da Cinelândia, os manifestantes saíram em passeata até a porta do Consulado dos Estados Unidos. Em protesto, jogaram sapatos sobre as paredes do consulado, num gesto simbólico de repúdio ao imperialismo estadunidense, que lembrou a sapatada atirada contra o presidente George W. Bush. As bandeiras dos Estados Unidos e de Estado terrorista de Israel foram queimadas.Ao mesmo tempo em que a população do Rio se manifestava em apoio à causa palestina, os bombardeios israelenses à Faixa de Gaza se intensificavam. Um telefonema direto da Palestina, a um familiar residente no Brasil, informava que pessoas estavam soterradas sobre os escombros, sem receber ajuda, ambulâncias serviam de alvo “e quem escapava dos bombardeios era atingido por metralhadores, por terra”. A maioria das vítimas era formada por mulheres e crianças.